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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Evolução das fake news: Categorização e ocorrência na área de alimentos
Autor(es): Silva, Pedro Antônio Palhano Arantes
Primeiro orientador: Silva, Neiton Carlos da
Primeiro coorientador: Lima, Marieli de
Primeiro membro da banca: Marins-Gonçalves, Lorranne
Segundo membro da banca: Oliveira, Thomas Valente de
Resumo: Fake news se tornaram onipresentes na era da informação. Fazem parte de qualquer tipo de comunicação e infectam tanto a vida social quanto os contextos políticos e econômicos. Suas consequências não são meras ameaças, já afetam e influenciam eleições, guerras e quaisquer outras situações que fazem contato com os meios de comunicação. Um dos pontos mais vulneráveis a essa degradação do conhecimento é a área de alimentos. Apesar de ser parte fundamental da vida cotidiana, a ciência de alimentos não é um assunto bem compreendido pela população, o que cria vulnerabilidades que podem ser exploradas pelos agentes da desinformação. Lidar com essa questão é crucial para manter a compreensão coletiva da realidade. Com esse objetivo, o presente estudo analisou a disseminação das fake news no campo alimentar como parte de um fenômeno histórico mais amplo vinculado à evolução dos meios de comunicação. Foram examinados casos de fake news relacionados a alimentos encontrados em sites, portais de notícias, redes sociais e outros meios de comunicação não oficiais, evidenciando seus impactos na percepção do consumidor, nas políticas públicas e na indústria. Cada instância foi desmistificada e analisada contra a evidência científica e, onde possível, rastreada até sua origem. A pesquisa demonstrou que a desinformação acompanha transformações tecnológicas desde a antiguidade até a era digital, sendo potencializadas pelas redes sociais. A análise revelou ainda que a propagação da desinformação resulta da combinação entre fatores culturais, econômicos e midiáticos, reforçando a necessidade de estratégias de verificação e educação. Foram demonstrados e aplicados meios de mitigação da desinformação, que levam em conta as características sociais, linguísticas e científicas das situações, assim como as intenções e objetivos dos criadores de fake news. Assim, foi estabelecido um precedente para futuros trabalhos com o mesmo escopo. A ameaça à área de alimentos mostrou-se alarmante e o conhecimento da população já se encontra prejudicado pela desinformação. Essas ameaças são mais desafiadoras no que se associa à saúde , onde a ciência é distorcida para criar medo e confusão. Conclui-se que compreender esse processo é essencial para atenuar riscos à saúde pública e fortalecer a confiança social nos sistemas de informação e produção de alimentos.
Abstract: Fake news have become pervasive in the information age. They are embedded in all forms of communication and infiltrate social, political, and economic contexts alike. Their consequences are not merely threats; they already affect and influence elections, wars, and other situations connected to mass media. One of the most vulnerable fields affected by this degradation of knowledge is food science. Despite being a fundamental part of daily life, food science is not widely understood by the general population, creating vulnerabilities that can be exploited by agents of disinformation. Addressing this issue is crucial to maintaining an understanding of collective reality. With this in mind, the present study analyzed the dissemination of fake news in the food sector as part of a broader historical phenomenon tied to the evolution of communication media. Cases of food-related fake news from sources in grey literature (websites, news portals and social networks) were examined, highlighting their impacts on consumer perception, public policies, and the food industry. Each instance was debunked and analyzed against scientific evidence and, where possible, traced back to its origin. The research demonstrated that disinformation has accompanied technological revolutions from antiquity to the digital age and has been amplified by social networks. The analysis further revealed that the spread of disinformation results from the combination of cultural, economic, and mass media factors, reinforcing the need for verification strategies and educational measures. Mitigation approaches to disinformation were demonstrated and applied, considering the social, linguistic, and scientific characteristics of the situations, as well as the intentions and objectives of the creators of fake news. Thus, a precedent has been set for future work with the same scope. The threat to the food sector has proven alarming, and the population's knowledge is already impaired by misinformation. These threats are more challenging when it comes to health, where science is distorted to create fear and confusion. It was concluded that understanding this process is essential for reducing risks to public health and for strengthening social trust in information systems and food production.
Palavras-chave: Fake News
Desinformação
Agroindústria
Mídias sociais
Área(s) do CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: PALHANO, Pedro Antônio Arantes. Evolução das fake news: Categorização e ocorrência na área de alimentos. 2025. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Alimentos) – Universidade Federal de Uberlândia, Patos de Minas, 2025.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/47447
Data de defesa: 17-Set-2025
Aparece nas coleções:TCC - Engenharia de Alimentos (Patos de Minas)

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