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ORCID:  http://orcid.org/0009-0008-8032-0974
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Residência
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Para o que olhamos diante da morte? Relato de experiência de uma psicóloga no contexto de terapia intensiva
Autor(es): Oliveira, Gabriela Moreira Souza de
Primeiro orientador: Gomes, Layla Raquel Silva
Primeiro coorientador: Borges, Gizelle Mendes
Primeiro membro da banca: Combinato, Denise Stefanoni
Segundo membro da banca: Almeida, Gabriela Franco de
Resumo: O presente trabalho apresenta um relato de experiência descritivo e reflexivo, baseado na atuação de uma psicóloga em Unidades de Terapia Intensiva, no acompanhamento de comunicações de morte de pacientes críticos e seus familiares, no contexto da Residência Multiprofissional em Saúde. O estudo adota a metodologia de relato de experiência, buscando descrever e compreender os fenômenos presentes no momento da comunicação de morte. Analisa o impacto da escuta ativa e do vínculo terapêutico, refletindo sobre os desafios e aprendizados que emergem nesse cenário. Propõe uma visão que transcende o modelo biomédico tradicional, incorporando as dimensões subjetivas de pacientes e familiares. Conclui que o momento de comunicação da notícia de morte exige sensibilidade do médico comunicador, de modo que a presença do psicólogo faz diferença no suporte e compreensão diante da complexidade emocional que permeia o momento. Os resultados reafirmam o valor da escuta ativa no cuidado a pacientes em estado crítico e seus familiares, especialmente em um ambiente como a UTI, onde a técnica e a objetividade muitas vezes predominam. A presença do psicólogo representa uma abertura para que as subjetividades e os afetos sejam respeitados e acolhidos.
Abstract: This study presents a descriptive and reflective experience report, based on the work of a psychologist in Intensive Care Units, accompanying the death communications of critically ill patients and their families, in the context of the Multiprofessional Health Residency. The study adopts the methodology of an experience report, seeking to describe and understand the phenomena present at the moment of death communication. It analyzes the impact of active listening and the therapeutic bond, reflecting on the challenges and lessons that emerge in this scenario. It proposes a vision that transcends the traditional biomedical model, incorporating the subjective dimensions of patients and their families. It concludes that communicating the news of death requires sensitivity on the part of the communicating doctor, so that the presence of a psychologist makes a difference in terms of support and understanding in the face of the emotional complexity that permeates this moment. The results reaffirm the value of active listening in caring for critically ill patients and their families, especially in an environment like the ICU, where technique and objectivity often predominate. The presence of the psychologist represents an opening for subjectivities and affections to be respected and welcomed.
Palavras-chave: Psicologia hospitalar
Comunicação de morte
Terapia intensiva
Hospital psychology
Death notification
Intensive care
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: OLIVEIRA, Gabriela Moreira de. Para o que olhamos diante da morte?: relato de experiência de uma psicóloga no contexto de terapia intensiva. 2024. 46 f. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência Multiprofissional em Atenção ao Paciente em Estado Crítico) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44602
Data de defesa: 12-Dez-2024
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