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ORCID:  http://orcid.org/0009-0004-2012-258X
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States
Título: Uso de smartphones no ambiente de Terapia Intensiva de um hospital universitário no Triângulo Mineiro
Título(s) alternativo(s): Use of smartphones in the Intensive Care environment of a university hospital in Triângulo Mineiro
Autor(es): Bino, Lia Vieira
Primeiro orientador: Mendes, Paulo Cezar
Primeiro coorientador: Paula Júnior, Newton Ferreira de
Primeiro membro da banca: Gomes, Fabiola Alves
Segundo membro da banca: Braga, Iolanda Alves
Resumo: Os smartphones são amplamente utilizados em serviços de saúde, incluindo Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e são reconhecidos como vetores de transmissão de microrganismos patogênicos, além de potenciais reservatórios de germes que facilitam a disseminação de infecções. Este estudo qualitativo tem como objetivo explorar as percepções da equipe de saúde sobre o uso de smartphones no ambiente hospitalar, considerando os riscos e perigos associados ao manuseio desses dispositivos. A pesquisa foi conduzida em uma UTI de um hospital de grande porte no Triângulo Mineiro, utilizando entrevistas em profundidade com profissionais de saúde. O questionário, composto por 29 questões (11 de caracterização sociodemográfica e 18 em formato de entrevista), revelou que os smartphones são usados frequentemente durante o cuidado dos pacientes, mesmo em momentos que exigem grande atenção. Embora os participantes realizem a desinfecção dos aparelhos, não seguem protocolos padronizados, o que compromete a eficácia do processo. Os smartphones proporcionam acesso rápido a informações e facilitam a interatividade entre profissionais de diferentes setores e hospitais. No entanto, seu uso constante pode prejudicar a concentração e produtividade dos profissionais de saúde. A pesquisa identificou que, apesar das orientações para evitar o uso de smartphones na UTI, os profissionais continuam a utilizar esses dispositivos para diversas finalidades, muitas vezes de forma indiscriminada. A desinfecção inadequada dos smartphones agrava os riscos de infecção, contrariando as medidas de prevenção e comprometendo a segurança do paciente. Este estudo destaca a necessidade de protocolos específicos de desinfecção e o desenvolvimento de políticas que regulam o uso de smartphones em ambientes críticos como a UTI, visando minimizar os riscos de infecção e garantir a segurança dos pacientes imunocomprometidos.
Abstract: Smartphones are widely used in healthcare settings, including Intensive Care Units (ICUs), and are recognized as vectors for the transmission of pathogenic microorganisms, as well as potential reservoirs of germs that facilitate the spread of infections. This qualitative study aims to explore the perceptions of healthcare teams about the use of smartphones in hospital settings, considering the risks and dangers associated with handling these devices. The research was conducted in an ICU of a large hospital in the Triângulo Mineiro region, using in-depth interviews with healthcare professionals. The questionnaire, consisting of 29 questions (11 sociodemographic questions and 18 in interview format), revealed that smartphones are frequently used during patient care, even at times that require great attention. Although participants disinfect their devices, they do not follow standardized protocols, which compromises the effectiveness of the process. Smartphones provide quick access to information and facilitate interaction between professionals from different departments and hospitals. However, their constant use can impair the concentration and productivity of healthcare professionals. The study found that, despite guidelines to avoid the use of smartphones in the ICU, professionals continue to use these devices for various purposes, often indiscriminately. Inadequate disinfection of smartphones increases the risk of infection, contradicting prevention measures and compromising patient safety. This study highlights the need for specific disinfection protocols and the development of policies that regulate the use of smartphones in critical environments such as the ICU, aiming to minimize the risk of infection and ensure the safety of immunocompromised patients.
Palavras-chave: Smartphones
Unidade de Terapia Intensiva
Infecções Hospitalares
Segurança do Paciente
Desinfecção
Profissionais de Saúde
Geografia médica
Healthcare Professionals
Intensive Care Unit
Hospital Infections
Patient Safety
Disinfection
Medical geography
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA DA POPULACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)
Referência: Bino, Lia Vieira. Uso de smartphones no ambiente de terapia intensiva de um hospital universitário no Triângulo Mineiro. 2024. 57 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.806.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.806
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44543
Data de defesa: 4-Dez-2024
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): ODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)

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