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dc.creatorTeixeira, Flávia Cristina Guimarães-
dc.date.accessioned2024-11-08T16:39:48Z-
dc.date.available2024-11-08T16:39:48Z-
dc.date.issued2023-11-27-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Flávia Cristina Guimarães. TDAH não é “coisa de criança”: eu, uma professora e pesquisadora com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em ambientes não inclusivos. 2024. 108 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5536.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43817-
dc.description.abstractIs ADHD just a kid’s thing? This dissertation aims to narratively understand my experiences as a language teacher with ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder) and how this condition impacts a large part of my life, especially my teaching practices, my professional and academic relationships in the context of diversity. In this research, which follows the theoretical-methodological path of narrative inquiry I inquire my experiences according to Clandinin and Connelly (2015), which allow me to understand and experience erasure, invisibilization and inclusion (sometimes in the same environment) both as a teacher and a master's student with ADHD. What prompted me to carry out this research was the experience of the narrative “Ah… the look of that teacher…”, in which I discovered that some characteristics of ADHD allowed me to be included, an experience I had never previously experienced. This narrative awakened in me how (not) inclusive my practices were, because by recognizing and understanding my specificities I was willing to become a teacher more attentive to inclusive practices, that is, looking at diversity with respect to specificities. Having to adapt my behaviors to what have long been established as social standards of behavior (Dewey, 1976) is a great challenge when I have to discover on my own how to feel like I belong in non-inclusive contexts. ADHD is perceived differently in each person and according to Barkley (2022), knowing everything possible about the nature of the disorder, knowing what can change and what cannot, makes life easier in many aspects. As my research is predominantly autobiographical in nature, I highlight characteristics of ADHD that are most significant to me, such as hyperfocus, defined by Silva (2009) as the ability to hyperconcentrate on ideas and contexts, and creativity, which often help me to balance the lack of sense of time and the paralysis of ADHD (ADDA), so common that they are already part of my personal description. Dealing with ADHD is very uncomfortable for me, as I am a mixed type, hyperactive and impulsive with attention instability (Silva 2009), with a predominance of mental hyperactivity in which my mind looks more like a computer screen with dozens of tabs open, background music and a movie playing. I always want to do many things because I feel encouraged to do them, in the same proportion that I withdraw into myself so deeply that surviving is no longer a priority. During my research, by reading and understanding more about the disorder, I was able to identify it and ask for help. The support network was fundamental throughout this journey. Understanding ADHD as part of my identity had an unexpected trajectory during the research. I think I expected little from it, because deep down, I wasn't sure if I would finish it, but I did.pt_BR
dc.description.sponsorshipPesquisa sem auxílio de agências de fomentopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectTDAHpt_BR
dc.subjectInclusãopt_BR
dc.subjectPesquisa Narrativapt_BR
dc.subjectProfessora e Mestranda com TDAHpt_BR
dc.subjectADHDpt_BR
dc.subjectInclusionpt_BR
dc.subjectNarrative Inquirypt_BR
dc.subjectTeacher and master's student with ADHDpt_BR
dc.titleTDAH não é “coisa de criança”: Eu, uma professora e pesquisadora com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em ambientes não inclusivospt_BR
dc.title.alternativeADHD is not a “kids thing”: I, a teacher and researcher with Attention Deficit Hiperactivity Disorder in non-inclusive environmentspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Mello, Dilma Maria de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8539603114398419pt_BR
dc.contributor.referee1Portes, Rutileia Maria de Lima-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1698855277274069pt_BR
dc.contributor.referee2Almeida, Judith Mara de Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4490149553376754pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7148044543680075pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoTDAH é só ‘coisa’ de criança? Esta dissertação visa compreender narrativamente minhas experiências como uma professora de línguas com TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e como essa condição impacta(ou) grande parte da minha vida, especialmente minhas práticas docentes, meus relacionamentos profissionais e acadêmicos no contexto da diversidade. Nesta pesquisa, que segue o caminho teórico-metodológico da pesquisa narrativa, investigo minhas experiências segundo Clandinin e Connelly (2015) que permitem que eu entenda e vivencie apagamentos, invisibilizações e inclusão (às vezes em um mesmo ambiente) como professora e mestranda com TDAH. O que me provocou a realizar esta pesquisa foi a experiência da narrativa “Ah… o olhar daquela professora…”, em que descobri que algumas características do TDAH permitiam que eu fosse incluída, experiência pela qual eu nunca havia passado anteriormente. Essa narrativa despertou em mim quão (não) inclusivas eram minhas práticas, pois ao reconhecer e compreender minhas especificidades dispus-me a me tornar uma professora mais atenta às práticas inclusivas, ou seja, olhar para a diversidade com respeito às especificidades. Ter que adequar meus comportamentos ao que há muito tempo é estabelecido como padrões sociais de comportamento (Dewey, 1976) é um grande desafio quando tenho que descobrir sozinha como me sentir pertencente a contextos não inclusivos. O TDAH é percebido diferentemente em cada pessoa e segundo Barkley (2022), saber tudo o que for possível sobre a natureza do transtorno, saber o que pode mudar e o que não pode, facilita a vida em muitos aspectos. Como a minha pesquisa é de caráter predominantemente autobiográfico, ressalto características do TDAH mais significativas em mim, como o hiperfoco, definido por Silva (2009) como a capacidade de hiperconcentração em ideias e contextos, e a criatividade, que me ajudam muitas vezes a contrabalancear a falta de noção de tempo e a paralisia do TDAH, tão comuns que já fazem parte da minha descrição pessoal. Lidar com o TDAH é muito desconfortável para mim, pois sou do tipo misto, hiperativo e impulsivo com instabilidade de atenção (Silva, 2009), com predominância de hiperatividade mental em que minha mente mais se parece com uma tela de computador com dezenas de abas abertas, uma música de fundo e um filme passando. Quero sempre fazer muitas coisas porque me sinto estimulada a fazer, na mesma proporção que me recolho em mim mesma de forma tão profunda que sobreviver deixa de ser prioridade. Durante minha pesquisa, ao ler e compreender mais sobre o transtorno, consegui identificar e pedir ajuda. A rede de apoio foi fundamental para todo esse percurso. Compreender o TDAH como parte da minha identidade teve uma trajetória inesperada durante a pesquisa. Acho que esperei pouco dela, porque, no fundo, não tinha certeza se iria concluí-la, mas consegui.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospt_BR
dc.sizeorduration108pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5536pt_BR
dc.subject.autorizadoLinguísticapt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 10. Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.pt_BR
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