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Tipo do documento: Memorial
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Memorial descritivo
Autor(es): Sampaio, Antonio Carlos Freire
Primeiro membro da banca: Brito, Jorge Luís Silva
Segundo membro da banca: Menezes, Paulo Márcio Leal de
Terceiro membro da banca: Leonardo, Castro de Oliveira
Quarto membro da banca: Portugal, José Luiz
Resumo: Sou oficial da arma de Engenharia, graduado pela AMAN, tendo chegado ao posto de Coronel do Quadro de Engenheiros Militares (QEM); Engenheiro Cartógrafo, formado pelo IME (1986-1988 – ingressei no 3º ano do IME pois o 1º ano e o 2º ano são semelhantes ao dois primeiros anos da AMAN, Mestre em Sistemas e Computação, pelo Instituto Militar de Engenharia (IME-RJ, 1991-1993) e Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sou tambem Bacharel em Administração (pela Faculdades Integradas Moacyr Sreder Bastos, no Rio de Janeiro, RJ, em 1978), Licenciado em Matemática (pela Fundação de Ensino Superior, em Olinda, PE, em 1990) e Licenciado em Geografia (pela Faculdade Católica de Uberlândia, em Uberlândia, MG, em 2007). Em 2000 concluí o Doutorado em Ciências Militares (pela ECEME, no Rio de Janeiro, RJ). Minha história como Professor/Instrutor começou no início de 1977, quando me apresentei no 1º Batalhão de Engenharia de Combate, no Rio de Janeiro, RJ. Nesta Organização Militar fui designado Comandante de Pelotão (36 homens), onde tinha a responsabilidade de ministrar conhecimentos para os novos soldados incorporados, bem como transmitir conhecimentos para os quadros do Núcleo Base e nos cursos de Cabos e de Sargentos. Se você ministrava instrução (semelhante à aula), poderia ser considerado um Professor, embora, no Exército, se usasse o termo Instrutor. Depois fui Comandante de Companhia (144 homens), onde as responsabilidades de instrução se seguiam ao longo da semana, através do Quadro de Trabalho Semanal (QTS), junto com as atividades de Gestão (administrativas). E assim, minha vida continuou, com transferências. Em 1979 fui transferido para o 1º Batalhão de Engenharia de Construção, em São Gabriel da Cachoeira, AM onde, além das responsabilidades de instrução para a tropa, fui Comandante de Companhia de Construção, responsável pela continuação da construção da estrada que ligaria São Gabriel da Cachoeira a Cucuí, na fronteira com a Venezuela. No final de 1980, fui transferido para a 9ª Companhia de Engenharia de Combate (Escola), no Rio de Janeiro, RJ, onde continuei com as atividades de instrução, passando por vários cargos como Comandante de Pelotão, Chefe da Seção de Pessoal, Subcomandante e vários outros temporários, além das atividades administrativas que regulavam os trabalhos em um quartel. Em 1982 fui aprovado para realizar o curso de Observação Aérea, na Escola de Instrução Especializada (ESIE). Em 1983 aprovado para realizar o curso de Mergulhador Autônomo, na Marinha do Brasil. No início de 1984 fui transferido para o Parque Regional de Manutenção/12, em Manaus, AM, onde fui designado S3 – Chefe da Seção de Operações, responsável por toda a instrução desenvolvida para todos os quadros da Organização Militar (Oficiais, Subtenentes, Sargentos, Cabos e Soldados) e S2 – Chefe da Seção de Inteligência. No meu segundo ano neste quartel, em 1985, resolvi me preparar para o concurso para o IME, onde estudava, por minha conta e iniciativa, de noite e nos finais de semana, quando livre de encargos militares. Fui aprovado e me preparei para nova fase, em minha vida militar. Fiz o curso de Engenharia Cartográfica e me formei em 1988, sendo designado para servir na 3ª Divisão de Leventamento (3ª DL), em Olinda, PE onde, por dois anos, desempenhei as funções de Engenheiro em vários setores desta Organização Militar (Chefe do Desenho Cartogáfico, Chefe da Restituição e Chefe da Impressão), bem como em Trabalhos de Campo (atualização das Cartas em Mossoró, RN, e em Delmiro Gouvea, AL, bem como a demarcação da Reserva Indígena de Pankararú, no sertão de Pernambuco, PE). No final de 1990 consegui a aprovação para fazer o Mestrado no IME, que fiz ao longo dos anos de 1991 e 1992, tendo defendido a Dissertação, no início de 1993. Sendo aprovado no Mestrado, fui nomeado, em seguida, Professor em Comissão para o Departamento de Engenharia Cartográfica do IME (DE-6), e aí começa a fase de docência em Instituição de Ensino Superior, que se estende até hoje. No IME trabalhei como Professor da graduação e pós graduação, além de orientar alunos de graduação e de mestrado e atividades de Gestão. Fiquei no IME por sete anos (do início 1993 ao final 1999), onde os últimos três anos (1997, 1998 e 1999) fui o Chefe do Departamento de Engenharia Cartográfica do IME. Foi neste período que decidi, em minha mente: QUERO CONTINUAR A SER PROFESSOR. Cabe agora relatar uma situação inusitada que vivi, no ano de 1995. Resolvi fazer concurso para Professor de outra Instituição de Ensino Superior - IES (no meu caso, a UFRRJ, em Seropédica, RJ). Nesta época o Regulamento Militar dizia que se o militar fosse aprovado e tomasse posse, iria para a Reserva Remunerada ex-officio de forma imediata, ou seja, independente de pedido, por força de Lei. Fui aprovado, tomei posse e pedi Transferência para a Reserva. Vale lembrar que dois amigos meus, do IME, fizeram concursos semelhante em 1994, foram aprovados e se desligaram em pouco tempo para suas novas IES. Em 1995 haviam comentários de que queriam mudar esta Lei. Em vez de irem para a Reserva Remunerada, o militar teria que solicitar demissão, mas ela não estava ainda aprovada (o que aconteceu no final de 1996). Como os trâmites eram conhecidos no IME, preparei a minha ida para a UFRRJ. Mas verifiquei que a burocracia estava dificultando minha saída. Ou seja, me apresentei na UFRRJ, para iniciar os trabalhos de docente, mas não era liberado pelo IME, que aguardava solução do Escalão Superior para minha situação. Tomei uma decisão: fui ministar minhas aulas na UFRRJ e solicitei ao comando do IME (no que fui atendido) continuar ministrando aulas no DE-6. A determinação que chegava ao IME era de que eu deveria solicitar autorização ao Presidente da República, para este meu caso, que era ex-officio, ou seja, não dependia de pedido. Precisei contratar um advogado para atuar neste caso e ele me disse que a vitória era certa, mas........ O advogado (um oficial da Reserva Remunerada da Aeronáutica) não vinha conseguindo a tal vitória, além de, por várias vezes me pedir dinheiro para ir à Brasília e falar com uma autoridade para resolver e esta situação pedurou até 1997, quando, conversando com o IME e a UFRRJ, tomei nova decisão: voltaria para o IME, seguindo na carreira. Havia dito, na UFRRJ, que iria solicitar demissão quando me disseram para solicitar Licença sem Vencimentos, válida por três anos. Disse mais, que não daria o tempo necessário, pois em 2000 ainda estaria na ativa do Exército. Me disseram que esta Licença poderia ser renovável por mais três anos. Aceitei e a UFRRJ fez este procedimento. Me concedendo esta Licença sem Vencimentos (por três anos, renovável por mais três anos – até 2003). E foi o que aconteceu. E logo voltando para o IME, fui designado, como já supracitado, Chefe de Departamento de Engenharia Cartográfica – o DE-6. No final de 1999 fui designado para fazer o Curso Altos Estudos Militares, também conhecido como Curso de Direção Para Engenheiros Militares, no que fiz em 2000. Este curso que, junto ao tempo anterior conhecido como Curso Preparatório, meu deu o título de Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares. Durante o tempo que trabalhei no IME, fui também buscar trabalho em Instituições de Ensino Superior particulares e consegui – na Universidade Salgado de Oliveira, na Universidade de Nova Iguaçú (UNIG), na Faculdade Mercúrio e no Instituto Superior de Ensinos Pedagógicos (ISEP). Todas no Rio de Janairo e periferias (Nova Iguaçú e Niterói), onde trabalhei, em períodos variados em cada uma, até o ano de 2005 No início de 2001 fui transferido para a Reserva Remunerado , no Exército, pois queria desenvolver completamente aquele desejo de ser Professor. Fiquei até 2003 percorrendo as Instituiçoes de Ensino já supracitadas, desenvolvendo minhas habilidades de Professor junto com trabalhos de Gestão, nestas IES, que serão melhor detalhadas a frente. Em 2002 fui aprovado e comecei o Doutorado em Geografia, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fiz disciplinas do Plano de Ensino ao longo deste ano. Esperava terminar as disciplinas e voltar para a UFRRJ, quando do término da Licença sem Vencimentos. Em algum momento de 2002, alguém da UFRRJ se irritou com esta minha situação e exigiram a minha volta imediata, devendo sair do curso de Doutorado que fazia, voltasse às minhas atividades de docente e entrasse, para tentar titulação, em momento futuro e adequado, no “final da fila” dos interessasdos do Instituto de Tecnologia, do qual eu fazia parte. Não tive dúvidas e tomei nova decisão: pedi demissão da UFRRJ e me dediquei ao Doutorado. Em 2003 vim morar em Uberlândia, MG, acompanhando minha esposa, que havia passado em concurso para Professora da UFU. Continuei trabalhando na UNIG, na forma de Ensino à Distância (EAD), bem como consegui ser Professor na UNIMINAS, em Uberlândia, MG, durante o ano de 2005, quando, no final deste ano, sai de ambas Instituições. Em junho de 2006 defendi minha Tese, sendo aprovado e conseguindo o título de Doutor em Geografia. Em maio de 2006 fiz concurso para Professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), onde fui aprovado como Professor de Bioestatística (devido a minha formação em Matemática e meu Mestrado em Sistemas e Computação), para o Departamento de Medicina Social (DMS), tomando posse em 23 de agosto de 2006. Num contexto de brincadeira, posso dizer que fiquei sem emprego, no ano de 2006, até 22 de agosto. Ministrei aulas para diversos cursos da UFTM, bem como trabalhos de Pesquisa, Gestão e Orientação. Em 2009, com a criação do novo curso de Licenciatura em Geografia, solicitei transferência interna ao Reitor, para este novo curso, no que fui atendido, pois queria me dedicar à pesquisa, às aulas e aos trabalhos em Cartografia. Desenvolvi diversos trabalhos a serem citados neste material. Em 2012 fiz concurso para Professor, na área de Cartografia, para o Instituto de Geografia da UFU, sendo aprovado, no que consegui a transferência da UFTM para a UFU. Tomei posse em 04 de setembro de 2012 e comecei meus diversos trabalhos no IG/UFU. Minha história na UFU, inicia-se, então, em 2012, especificamente às 08:00 do dia 04 de setembro, me apresentei pronto para o serviço e assumi o cargo de Professor Adjunto III, de Dedicação Exclusiva (DE), vindo transferido da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba, MG, por de ter sido aprovado em concurso público, realizado em março de 2012 e publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 27 de março de 2012. Venho desenvolvendo, até a data atual, atividades de Professor da Graduação, Professor da Pós-graduação, Orientador de Doutorado, de Mestrado, de Trabalho de Fim de Curso, de Monitoria e trabalhos de Gestão, a serem descritos a frente. Atualmente sou Professor Associado IV, um dos membros do LAGEPOP (Laboratório de Gografia e Educação Popular), do Instituto de Geografia, localizado nas salas H 104 e105, do Bloco H, no Campus Santa Mônica). O LAGEPOP foi criado em 2012, aprovado em reunião do Conselho do Instituto de Geografia (IG). Gosto de trabalhar com Cartografia, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Georreferenciamento, do Curso de Geografia e outros, bem como a pesquisa de Cartografia Escolar, Educação Inclusiva e o uso da Estatística e do Geoprocessamento aplicados à Saúde e à Inclusão Escolar.
Palavras-chave: Memorial
Geografia
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA
Assunto: Geografia
Formação de Professores
Geografia - Estudo e ensino
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: SAMPAIO, Antonio Carlos Freire. Memorial Descritivo. 2022. 188 f. Memorial acadêmico (Concurso para Professor Titular classe E) - Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36506
Data de defesa: 25-Nov-2022
Aparece nas coleções:MEMORIAL DESCRITIVO - Instituto de Geografia (IGUFU)

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