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ORCID:  http://orcid.org/0000-0002-9815-6710
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: O paradoxo da identidade na representação da velhice: análise cultural de entrevistas de mulheres publicadas na revista Mais 60
Título(s) alternativo(s): The paradox of identity in the representation of old age: cultural analysis of interviews with women published in Mais 60 magazine
Autor(es): Maria, Cléria Rodrigues de Oliveira Martins
Primeiro orientador: Sousa, Gerson de
Primeiro membro da banca: Maia, Marta Regina
Segundo membro da banca: Santos, Vanessa Matos dos
Resumo: Esta pesquisa tem o objetivo de analisar as entrevistas de mulheres publicadas na revista Mais 60 - Estudos sobre envelhecimento, a fim de verificar o conceito de velhice e a sua representação, visto que o discurso hegemônico do envelhecimento positivo tem ocupado mais lugar nos meios comunicativos. Ao partir do conceito de velhice como elemento de análise, esta pesquisa tem a seguinte questão norteadora: A representação social da velhice defendida pela revista Mais 60, em seus editoriais, está em consonância com a concepção de velhice publicada nas entrevistas? Para isso, torna-se necessário provocar uma discussão sobre qual a representação da velhice no contexto contemporâneo, e as concepções sobre a identidade, sob a perspectiva dos Estudos Culturais, com a abordagem metodológica da análise cultural para se entender as mudanças socioeconômico e cultural. A análise cultural vinculada ao materialismo cultural abrange aspectos políticos, conjunturais e articula produção e consumo cultural, dando sentido às interpretações, aos valores e às experiências dos sujeitos. As categorias de análise utilizadas para esta pesquisa foram: velhice, mulher, memória, identidade, representação, com o objetivo de analisar as entrevistas de Lourdes Barreto da ed. nº 77 de agosto de 2020 sob o título: “Eu tenho lutado pela questão das mulheres da terceira idade, porque é uma exclusão social muito grande ainda…”; de Marta Gil da ed. nº 73 de agosto de 2019 intitulada: “Quando você tem educação inclusiva bem-feita com ensino fica muito concreto e quando fica muito concreto é bom…”; e de Ume Shimada publicada na ed. nº 76 de abril de 2020 sob o título “A gente tem que trabalhar para ganhar o dia. Sem trabalho não tem graça. O trabalho ajuda muito”. Como resultado da pesquisa compreende-se que a revista Mais 60 tem a sua atenção voltada para publicação de textos de abordagens gerontológicas e que, embora seja uma revista dirigida para o público acima de 60 anos, privilegia o envelhecimento positivo, e não valoriza o “velho”.
Abstract: This research aims to analyze the interviews of women published in the Mais 60 – Estudos sobre envelhecimento, in order to verify the concept of old age and its representation, since the hegemonic discourse of positive aging has occupied more place in the communicative media. Based on the concept of old age as an element of analysis, this research has the following guiding question: Is the social representation of old age defended by the Mais 60 magazine, in its editorials, in line with the conception of old age published in the interviews? For this, it becomes necessary to provoke a discussion about the representation of old age in the contemporary context, and the conceptions about identity, from the perspective of Cultural Studies, with the methodological approach of cultural analysis to understand socioeconomic and cultural changes. Cultural analysis linked to cultural materialism encompasses political and conjunctural aspects and articulates cultural production and consumption, giving meaning to the interpretations, values and experiences of the subjects. The analysis categories used for this research were: old age, woman, memory, identity, representation, with the objective of analyzing Lourdes Barreto's interviews from ed. nº 77 of August 2020 under the title: “I have been fighting for the issue of elderly women, because it is still a very big social exclusion…”; by Marta Gil from the ed. nº 73 of August of 2019 titled: “When you have inclusive education well done with teaching it becomes very concrete and when it becomes very concrete it is good…”; and by Ume Shimada published in ed. nº 76 of April 2020 under the title “We have to work to make the day. No work, no fun. Work helps a lot.” As a result of the research, it is understood that the Mais 60 magazine has its attention focused on the publication of texts of gerontological approaches and that, although it is a magazine aimed at the public over 60 years, it privileges positive aging, and does not value the " old".
Palavras-chave: Velhice
memória
identidade
representação
Estudos Culturais
Old age
Memory
Identity
Representation
Cultural Studies
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Assunto: Educação
Entrevistas
Comunicação de massa e mulheres
Estudos culturais em educação
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Tecnologias, Comunicação e Educação (Mestrado Profissional)
Referência: MARIA, Cléria Rodrigues de Oliveira Martins. O paradoxo da identidade na representação da velhice: análise cultural de entrevistas de mulheres publicadas na revista Mais 60. 2022. 116 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias, Comunicação e Educação) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.5321
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.5321
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35373
Data de defesa: 31-Mai-2022
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Tecnologias, Comunicação e Educação (Mestrado Profissional)

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