Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31685
Tipo do documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Término do embargo: 2023-04-26
Título: Avaliação da Potência no Paraciclismo de Amputados
Título(s) alternativo(s): Evaluation of Power in Paracycling of Amputates
Autor(es): Fernandes, Karina Alves
Primeiro orientador: Araújo, Cleudmar Amaral de
Primeiro coorientador: Souza, Fernando Lourenço de
Primeiro membro da banca: Gonçalves, Rogério Sales
Segundo membro da banca: Zavaglia, Cecilia Amélia de Carvalho
Terceiro membro da banca: Conci, Aura
Quinto membro da banca: Neto, Roberto Mendes Finzi
Resumo: O ciclismo pode auxiliar na reabilitação de pessoas com amputação de membro inferior, uma vez que, não expõe esta região às elevadas cargas de impacto, além de promover uma maior inclusão social e combater o sedentarismo. No entanto, em geral, as próteses comercializadas são projetadas para caminhada ou corrida e possuem um elevado custo. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento biomecânico de ciclistas com amputação transtibial, através do desenvolvimento de um equipamento de avaliação da potência, por meio da análise da carga aplicada nos pedais. Este sistema é associado com o desenvolvimento de uma prótese transtibial de comprimento variável, de baixo custo e, fixada diretamente ao pedal através de um taquinho. Os ângulos articulares inferiores também foram analisados por meio de filmagens. Para obter um parâmetro de comparação, um teste piloto foi realizado com um ciclista sem amputação. Verificou-se que a contribuição das pernas do ciclista sem amputação na produção de potência total foi aproximadamente simétrica, enquanto que para os dois ciclistas com amputação transtibial, utilizando uma prótese de referência, foi menor para a perna com amputação, contribuindo com no máximo 39,11%. Constatou-se que reduzir o comprimento do pedivela pode promover um aumento de até 9,53% na potência, utilizando a prótese de referência. Para a prótese desenvolvida, a potência máxima produzida pela perna amputada foi de 55,72% da potência total, para os comprimentos de prótese de 143 mm e de pedivela de 170 mm. No entanto, os comprimentos de prótese e de pedivela que proporcionaram maior simetria na produção de potência foram de 143 mm e de 160 mm, respectivamente, que corresponde à 50,08% da potência total para a perna amputada e 49,92% da potência total para a perna sem deficiência. A técnica de pedalada utilizada pelo atleta mudou em alguns testes, verificando-se uma possível tendência da perna sem deficiência puxar o pedal na fase de recuperação, auxiliando a perna amputada na fase de propulsão, para uma cadencia de 50 rpm.
Abstract: The practice of cycling can help rehabilitate people with lower limb amputation, since it does not expose this region to high impact loads, as well as promote greater social inclusion and avoid sedentary lifestyle. However, in general, commercial prostheses are designed for walking or running activities and are costly. Thus, this study aims to evaluate the biomechanical behavior of cyclists with transtibial amputation from the development of a power evaluation equipment, through the analysis of the load applied to the pedals. This system is associated with the development of a transtibial prosthesis of varying length, low cost and that is fixed directly to the pedal through a cycling cleat. The lower articular angles were also analyzed by means of filming. To obtain a comparison parameter, a pilot test was performed with a cyclist without amputation. It was observed that the contribution of the cyclist's legs without amputation in the total power production was approximately symmetric. While for the two cyclists with transtibial amputation, using a reference prosthesis, it was smaller for the amputated leg, contributing at most 39.11%. It was found that reducing the length of the crank can promote an increase of up to 9.53% in power, using the reference prosthesis. For the prosthesis developed, the maximum power produced by the amputated leg was 55.72% of the total power, for prosthesis lengths of 143 mm and of crank of 170 mm. However, the prosthesis and crank lengths that provided greater symmetry in power generation were 143 mm and 160 mm, respectively. These values correspond to 50.08% of the total power to the amputated leg and 49.92% of the total power for the leg without disability. The pedaling technique used by the athlete changed in some tests, with a possible tendency of the non-disabled leg to pull the pedal in the recovery phase, aiding the leg amputated in the propulsion phase, for a cadence of 50 rpm.
Palavras-chave: Paraciclismo
Paralympic Sport
Prótese Transtibial
Cycling
Esporte Paraolímpico
Transtibial Prosthesis
Potencia no Ciclismo
Cycling Power
Engenharia Mecânica
Área(s) do CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECANICA::MECANICA DOS SOLIDOS
Assunto: Engenharia mecânica
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica
Referência: FERNANDES, Karina Alves. Avaliação da Potência no Paraciclismo de Amputados. 2019. 208 f. Tese (Doutorado em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.
Identificador do documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31685
Data de defesa: 30-Jul-2019
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