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Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: A construção do Regime Internacional de Guerra às Drogas à luz da Colonialidade do Poder: Fatos e custos dos cenários da ONU, Brasil e EUA do século XX ao início do XXI.
Título(s) alternativo(s): La construcción del Régimen Internacional de Guerra contra las Drogas a luz de la colonialidad del poder: hechos y costos de los escenarios de la ONU, Brasil y Estados Unidos desde el siglo XX hasta principios del XXI.
Autor(es): Chagas, Gabriel de Oliveira
Primeiro orientador: Almeida Filho, Niemeyer
Primeiro membro da banca: Ferreira, Marriele Maia Alves
Segundo membro da banca: Salgado, Pedro Lucas Dutra
Resumo: Este trabalho busca, sob a ótica da colonialidade do poder para Aníbal Quijano, apresentar e analisar pontos chave da formação do Regime Internacional de Guerra às Drogas no século XX, evidenciando também a trajetória paralela e influência estadunidense na consolidação deste, bem como a adesão brasileira ao mesmo e alguns dos custos sociais mais expressivos neste país. Com isto, ambiciona-se alcançar um maior entendimento sobre os motivos que levaram ao estabelecimento de dito Regime, sob a hipótese de que este gera problemas maiores do que aqueles que busca solucionar, principalmente para os países fora do grupo daqueles ditos desenvolvidos, servindo ainda a finalidades distintas àquelas mencionadas. A pesquisa se sustenta, brevemente, em uma bibliografia teórica sobre a Colonialidade do Poder e, principalmente, em fontes primárias e secundárias, como por exemplo documentos da ONU, legislações estadunidenses e brasileiras, artigos científicos e jornalísticos. Por fim, concluiu-se que a maioria das medidas difundidas pelo Regime Internacional de Guerra às Drogas via ONU no século XX são focadas na contenção da oferta de drogas, sendo os EUA um forte influenciador dessas, à medida que a contenção da demanda é escanteada, servindo como uma ferramenta de dominação de traços coloniais racistas e etnocêntricos, que corrobora com a criminalização de subjetividades e corpos não hegemônicos.
Abstract: This work seeks, from Quijano’s perspective of the concept of Coloniality of Power, to present and analyze key points of the formation of the War on Drugs International Regime in the 20th century, also showing the parallel trajectory and influence of the United States of America on its consolidation, as well as the Brazilian adhesion to it and some of the most significant social costs in this country. Said so, the ambition is to reach a greater understanding of the reasons that led to the establishment of the Regime, under the hypothesis that it creates bigger problems than those it seeks to solve, mainly for countries outside the group of those developed so-called ones, still serving purposes other than those mentioned in UN Conventions. The research is based, briefly, on a theoretical bibliography about the concept of Coloniality of Power and, mainly, on primary and secondary sources, such as UN documents, American and Brazilian legislations. Finally, it was concluded that most of the measures disseminated by the International Drug War Regime via the UN in the 20th century are focused on containing supply, with the United States being a strong influencer of these, as demand containment is scarce, serving as a tool for the domination of racist and ethnocentric colonial traits, corroborating with the criminalization of subjectivities and non-hegemonic bodies.
Este trabajo busca, desde la perspectiva de Quijano del concepto de Colonialidad del Poder, presentar y analizar los puntos clave de la formación del Régimen Internacional de Guerra contra las Drogas en el siglo XX, mostrando también la trayectoria e influencia paralela de los Estados Unidos de América en su consolidación, así como la adhesión brasileña a él y algunos de los costos sociales más importantes de este país. Dicho así, la ambición es llegar a un mayor entendimiento de las razones que llevaron al establecimiento del Régimen, bajo la hipótesis de que éste genera problemas mayores a los que busca resolver, principalmente para países fuera del grupo de los denominados desarrollados. unos, que todavía sirven para fines distintos a los mencionados en las convenciones de la ONU. La investigación se basa, brevemente, en una bibliografía teórica sobre el concepto de Colonialidad del Poder y, principalmente, en fuentes primarias y secundarias, como documentos de la ONU, legislaciones estadounidense y brasileña. Finalmente, se concluyó que la mayoría de las medidas difundidas por el Régimen Internacional de Guerra contra las Drogas a través de la ONU en el siglo XX están enfocadas en contener la oferta, siendo Estados Unidos de América un fuerte influenciador de estas, ya que la contención de la demanda es escasa, sirviendo como un herramienta para la dominación de rasgos coloniales racistas y etnocéntricos, que corrobora con la criminalización de subjetividades y cuerpos no hegemónicos.
Palavras-chave: Colonialidade do poder
Regime Internacional de Guerra às Drogas
ONU
EUA
Brasil
Área(s) do CNPq: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: CHAGAS, Gabriel de Oliveira. A construção do Regime Internacional de Guerra às Drogas à luz da Colonialidade do Poder: Fatos e custos dos cenários da ONU, Brasil e EUA do século XX ao início do XXI. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31316
Data de defesa: 5-Fev-2021
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