Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29258
ORCID:  http://orcid.org/0000-0003-4477-8829
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: Mudar é possível (?): acesso à justiça na execução penal através da Defensoria Pública
Título (s) alternativo (s): Cambiar es posible (?): acceso a la justicia en la ejecución de sanción penal a través de la Defensoría Pública
Autor: Oliveira, Antonio Carlos Moni de
Primer orientador: Coelho, Edihermes Marques
Primer miembro de la banca: Rosa, Alexandre Morais da
Segundo miembro de la banca: Alves, Cândice Lisboa
Resumen: O cárcere é amiúde equiparado ao inferno, de Dante ou de qualquer outro. Mas, que será que o mantém assim? Seria a invisibilidade? Existem várias invisibilidades e todas elas, a seu modo, contribuem para a mantença do cárcere como uma forma de imposição do sofrimento, que cumpre o papel de contenção da massa contra-hegemônica: cria o herói, o inimigo, faz com que eles lutem entre si, mantendo distante os verdadeiros detentores do poder. Mas a invisibilidade que, aqui, propõe seja atenuada é aquela que decorre da falta de acesso à justiça. Qual o método mais eficaz, inclusive economicamente, de proporcionar o acesso à ordem jurídica justa ao encarcerado? Como hipótese central: a Defensoria Pública. O acesso à justiça, enquanto instrumento da concreção de todos os outros direitos, depende, dentre outros fatores, de uma assistência jurídica que ultrapasse o mero acesso ao judiciário, bem como a atuação meramente protocolar. Será que o aparelhamento e crescimento da defensoria nos últimos anos foi capaz de aumentar o debate de questões envolvendo o cárcere em índices superiores ao aumento da população carcerária? Será que as normas que disciplinam a atuação da Defensoria Pública na execução penal são dotadas de aptidão para proporcionar a redução dos danos ocasionados pelo cárcere? Logo um órgão estatal...? Em tempos de generais vice-presidentes; milicos e juízes Secretários de Segurança Pública, que nunca tiveram qualquer contato com a matéria, e que vestem togas pretas que, em suas mentes infantis, são verdadeiros trajes que lhes concedem superpoderes; promotores de acusação que teimam em negar o óbvio de que em locais em que não existem camas para dormir estão superlotados? Talvez, a instituição surja como um Maracujá-do-mato, no meio do semiárido, na caatinga e produza um fruto, doce e ácido, mas capaz de conter, ainda que parcialmente, o poder.
Abstract: La cárcel es a menudo equiparada al infierno, de Dante o de cualquier otro. Pero, ¿qué es lo que lo mantiene así? ¿Sería la invisibilidad? Hay muchas invisibilidades y todas ellas, a su modo, contribuyen a la manutención de la cárcel como una forma de imposición del sufrimiento, que cumple una función de contención de la masa contrahegemónica: crea el héroe, el enemigo, hace con que ellos luchen entre sí, manteniendo alejados los reales detenedores del poder. Pero la invisibilidad que se propone ahora quede atenuada es la que deriva de la falta de acceso a la justicia. ¿Cuál es el método más eficaz, incluso económicamente, de proporcionar el acceso al orden jurídico justo al encarcelado? Como hipótesis central: la Defensoría Pública. El acceso a la justicia, como instrumento de la concreción de todos los demás derechos, depende, entre otros factores, de una asistencia jurídica que sobrepase el mero acceso al poder judicial, así como la actuación meramente protocolar. ¿Será que el apareamiento y crecimiento de la defensoría en los últimos años ha sido capaz de aumentar el debate de cuestiones envolviendo la cárcel en índices superiores al aumento de la población carcelaria? ¿Las normas que disciplinan la actuación de la Defensoría Pública en la ejecución penal están dotadas de aptitud para proporcionar la reducción de los daños producidos por la cárcel? ¿Justo un órgano del Estado? ¿En tiempo de generales vicepresidentes; milicos y jueces Secretarios de Seguridad Pública, los cuales nunca han tenido ninguna experiencia con la materia, y que visten togas que, en sus mentes infantiles, son verdaderos trajes que les conceden superpoderes; promotores de acusación que se empeñan en negar lo obvio de que en lugares donde no hay camas para dormir están superpoblados? Quizás, la institución surja como una fruta de la pasión, en medio del semiárido, en la caatinga y produce un fruto, dulce y ácido, pero capaz de contener, aunque parcialmente, el poder.
Palabras clave: Direito Penitenciário
Defensoria Pública
Acesso à justiça
Derecho Penitenciario
Defensoría del pueblo
Accesso a la justicia
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENAL
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Direito
Cita: OLIVEIRA, Antonio Carlos Moni de. Mudar é possível (?): acesso à justiça na execução penal através da defensoria pública. 2019. 329 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.685
Identificador del documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.685
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29258
Fecha de defensa: 25-feb-2019
Aparece en las colecciones:DISSERTAÇÃO - Direito

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
MudarEPossivel.pdf18.97 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons