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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29146
ORCID: | http://orcid.org/0000-0003-0069-6127 |
Tipo do documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | O imaginário da animalidade na poesia de Hilda Hilst: palavra e criação entre pássaros, cães, tigres e cavalos |
Título(s) alternativo(s): | The imaginary of animality in Hilda Hilst's poetry: word and creation among birds, dogs, tigers and horses |
Autor(es): | Costa, Karyne Pimenta de Moura |
Primeiro orientador: | Souza, Enivalda Nunes Freitas e |
Primeiro membro da banca: | Yokozawa, Solange Fiuza Cardoso |
Segundo membro da banca: | Martins, Cláudia Mentz |
Terceiro membro da banca: | Ferreira, Carolina Duarte Damasceno |
Quarto membro da banca: | Andrade, Paulo Fonseca |
Resumo: | Hilda Hilst (1930-2004), poeta, dramaturga e ficcionista, fortaleceu sua produção literária com base no diálogo com as estruturas profundas da psique humana. Circunscrita aos anseios criativos da poesia contemporânea do século XX, que retrata questionamentos últimos do homem diante de sua condição de finitude perante as ações do tempo e da morte, Hilst constituiu em sua lírica uma inspiração que recupera o arquetípico das vivências humanas, bem como da criação poética, atitudes essas prenhes de tensões e ambivalências aproximáveis, por gestos instintivos, da animalidade. Nesse prospecto, a autora criou poemas que simbolizam, na animalidade, uma via tanto da expressividade do eu em busca da palavra, bem como da maneira como o eu traveste-se para alcançar, pela poesia, a ruptura com o tempo. Os confrontos do sujeito lírico com a criação poética e com a finitude do homem diante do tempo, exercidos em encenações eróticas que imiscuem sua procura afetiva por uma totalidade, são oportunizados pela presença da animalidade, que contempla, dentre demais imagens, porco, pássaros, cães, tigres e cavalos. Pela criação poética e pela certeza da finitude, o caráter afetivo do imaginário da animalidade trespassa o tempo e o espaço, bem como engendra um enfrentamento da condição do homem mortal e temporal. Nesse aspecto, a pesquisa investiga o entusiasmo poético que reatualiza, pelo imaginário da animalidade, mitos, imagens e símbolos e reitera uma antiga questão: a poesia como reveladora da palavra e da essência de sua criação. Esta pesquisa está sob o arcabouço teórico de, dentre outros, Gilbert Durand (2002), Gaston Bachelard (1988a), Carl Gustav Jung (1996), Ana Maria Lisboa de Mello (2002), Maria Zaira Turchi (2003), Alfredo Bosi (2000) e Hugo Friedrich (1978). |
Abstract: | Hilda Hilst (1930-2004), poet, playwright, and fiction writer, strengthened her own literary works by dialoguing with the human psyche deep structures. Dealing with the creative urge of the 20th century contemporary poetry, which depicts humankind ultimate questions in the face of its finite condition before the actions of time and death, Hilst composed in her works an inspiration that retrieves the archetypical aspect of human experiences as well as of the poetic creation, and these attitudes are filled with strain and ambivalence that resemble the animality in its instinctive gestures. In this perspective, the author composed poems that use animality to symbolize a way of expressiveness of the subject in search of the word, as well as the way the subject dresses to break the time through poetry. The animality which include pig, birds, dogs, tigers, horse and the like make it possible to the lyric subject to confront the poetic creation and the finite condition of humankind before the time, by means of the erotic performing that merges the affective search for a totality. Due to poetic creation and certainty of finitude, the affectivity of the imaginary of the animality passes through time and space, and makes it possible to confront the human condition, mortal and time-bound. Thus, the research investigates the poetic enthusiasm that updates myths, images and symbols through the imaginary of the animality, and reassures an old issue: poetry as a means of revealing word and its creation. This research relies on the theoretical basis that consists of Gilbert Durand (2002), Gaston Bachelard (1988a), Carl Gustav Jung (1996), Ana Maria Lisboa de Mello (2002), Maria Zaira Turchi (2003), Alfredo Bosi (2000), and Hugo Friedrich (1978), among other scholars. |
Palavras-chave: | Hilda Hilst Imaginário poético Animalidades Criação Palavra Poetic imaginary Animality Creation Word Literatura |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Literários |
Referência: | COSTA, Karyne Pimenta de Moura. O imaginário da animalidade na poesia de Hilda Hilst: palavra e criação entre pássaros, cães, tigres e cavalos. 2019. 200 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2437 |
Identificador do documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2437 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29146 |
Data de defesa: | 5-Fev-2019 |
Aparece nas coleções: | TESE - Estudos Literários |
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