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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26909
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-6110-9224 |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | "É hip hop na minha embolada": o salto espetacular do break ao mangue dos jovens Chico Vulgo e Jorge dü Peixe – Recife, 1984-1994 |
Título (s) alternativo (s): | "It's hip hop in my pocket": the spectacular jump from the young mangrove break Chico Vulgo and Jorge dü Peixe - Recife, 1984-1994 |
Autor: | Nascimento, Francisco Gerardo Cavalcante do |
Primer orientador: | Paranhos, Adalberto de Paula |
Primer miembro de la banca: | Damasceno, Francisco José Gomes |
Segundo miembro de la banca: | Brügger, Silvia Maria Jardim |
Tercer miembro de la banca: | Oliveira, Roberto Camargos de |
Cuarto miembro de la banca: | Martins, Valéria Cristina de Paula |
Resumen: | A tese procura evidenciar que o MangueBit se constituiu como um contraespetáculo no Recife em meados da década de 1980 e início de 1990. Seu fio condutor é direcionado para as trajetórias artísticas dos jovens Chico Vulgo (ou Science) e Jorge dü Peixe no período por nós considerado como pré-MangueBit, numa época em que o Recife atravessava uma profunda crise social e econômica, a ponto de o Population Crisis Commitee, sediado em Washington (EUA), catalogá-lo como uma das piores cidades para se viver no mundo. A capital dos pernambucanos oferecia poucas perspectivas de vida para seus habitantes mais pobres, em especial para a juventude da periferia. A gangue de dança Legião Hip Hop, do bairro de Rio Doce, em Olinda, e as bandas formadas nos anos seguintes (Orla Orbe, Bom Tom Rádio, Loustal, Chico Science e Lamento Negro) serviram de roteiro e foram fundamentais para traçarmos o caminho seguido por uma parcela desses jovens que desenvolveram uma noção de pertencimento e reconfiguraram espacialidades e sociabilidades com o Recife. Para tal empreitada, as concepções oriundas das cartografias culturais e afetivas sustentaram nossa ideia de que a música foi responsável pela forma como Chico Vulgo e Jorge dü Peixe percorreram o trajeto da periferia ao centro, não como coadjuvantes ou mão de obra barata, mas como protagonistas de suas próprias histórias. Em meio à análise aqui realizada, exploramos elementos que representaram, do nosso ponto de vista, cenas culturais de um contraespetáculo, presentes, por exemplo, na indumentária evidenciada como algo vivo, portadora de carga simbólica singular, associando-a aos parangolés de Hélio Oiticica Como ápice do contraespetáculo enveredamos pelo exame das contradições a entre o secular e o contemporâneo, entre o tradicional e o internacional, contenda com que o MangueBit lidou como algo positivo para a fomentação, propagação e consolidação da sua movimentação, ao colocar frente a frente o Recife oficial e o Recife real dos mocambos, maracatus e do break. |
Abstract: | The thesis seeks to show that the MangueBit movement was set up as a counter-spectacle in Recife in the mid-1980s and early 1990s. Its guiding thread is directed towards the artistic steps of young Chico Vulgo (or Science) and Jorge dü Peixe in the period for us considered as pre-MangueBit, at a time when the city of Recife was experiencing a deep social and economic crisis, to the point that Population Crisis Committee, based in Washington (USA), registered it as one of the worst cities to live in the world. The capital of Pernambuco offered little life prospects to its poorest inhabitants, especially for the youth in suburbs. The dance gang Legião Hip Hop from Rio Doce neighborhood in Olinda, and the groups formed in the following years (Orla Orbe, Bom Tom Rádio, Loustal, Chico Science and Lamento Negro) served as a script and were essencial to chart the way followed by a portion of these young people who developed a notion of belonging and spatial and social reconfiguration with Recife. For this work, the conceptions derived from cultural and affective cartography supported our idea that music was responsible for the way Chico Vulgo and Jorge dü Peixe went from suburbs to downtown, not as supporters or cheap labor force, but as protagonists of their own stories. In the midst of this analysis, we explored elements that represented, from our point of view, counter- spectacle cultural scenes shown, for example, in clothing revealed as something alive, bearing a singular symbolic charge, associated it with Helio Oiticica’s parangolés. As the apex of the counter-spectacle, we turn to the examination of the contradictions between the secular and the contemporary, between the traditional and the international, conflicts dealt by MangueBit as something positive for the movement support, spread and consolidation, that places face to face the oficial Recife and the real Recife of mocambos, maracatus and break. |
Palabras clave: | História Story MangueBit MangueBit Recife Música Music Contra-espetáculo Counter-spectacle 1980 e 1990 Chico Vulgo (Science) Jorge dü Peixe Break Hip hop Chico Science Mangue |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em História |
Cita: | NASCIMENTO, Francisco Gerardo Cavalcante do. "É hip hop na minha embolada": O salto espetacular do break ao mangue dos jovens Chico Vulgo e Jorge dü Peixe - Recife 1984-1994. 2019. 170 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.626 |
Identificador del documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.626 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26909 |
Fecha de defensa: | 26-abr-2019 |
Aparece en las colecciones: | TESE - História |
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