Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25793
Tipo do documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Efeito do treinamento de mat pilates na composição corporal e respostas hemodinâmicas em mulheres na pós menopausa
Título(s) alternativo(s): Effect of pilates training on body composition and hemodynamic responses in postmenopausal women
Autor(es): Batista, Jaqueline Pontes
Primeiro orientador: Puga, Guilherme Morais
Primeiro membro da banca: Orsatti, Fábio Lera
Segundo membro da banca: Cunha, Gisela Arsa da
Terceiro membro da banca: Resende, Ana Paula Magalhães
Quarto membro da banca: Cheik, Nádia Carla
Resumo: Introdução: O exercício físico pode proporcionar reduções na pressão arterial (PA) após sua execução, com valores abaixo dos níveis de repouso bem como controlar valores da composição corporal, perfil lipídico e glicêmico. O método Pilates tem sido bastante procurado por mulheres na pós menopausa e não se sabe ao certo as respostas deste método no perfil antropométrico e hemodinâmicas para mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa. Objetivos: Verificar o efeito crônico do treinamento de Mat Pilates na composição corporal e respostas hemodinâmica em mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa. Material e métodos: Participaram do estudo 47 mulheres na pós menopausa entre 50 e 70 anos (24 mulheres no grupo normotensas e 23 no grupo hipertensas - uso anti-hipertensivo contínuo). Todas as voluntárias participaram durante 12 semanas de treinamento de Mat Pilates e foram submetidos a testes antes e após a intervenção como o de pressão arterial de repouso, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e da variabilidade da pressão arterial (VPA). A freqüência cardíaca também foi monitorada e a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) realizadas pelos valores do monitor cardíaco. A composição corporal foi medida por bioimpedância, e, amostras de sangue foram coletadas para os níveis de lipídeos, índices de glicose e ácido úrico. Teste de flexibilidade e de força de tronco de contração isométrica em flexão e extensão também foram mensurados pré e pós intervenção. Foi utilizada a ANOVA Two-Way para comparar grupos, tempo e sua interação. Resultados: Foi observado reduções na pressão de repouso sistólica (NT: ∆ -8 ± 7; HT: ∆ -7 ± 8; p <0,01), diastólica (NT: ∆ -7 ± 8; HT: ∆ -4 ± 7; p <0,01) e pressão arterial média (NT: ∆ -7 ± 7; HT: ∆ -5 ± 7; p <0,01) após o treinamento em ambos os grupos. A MAPA no tempo de sono na pressão arterial sistólica (NT: ∆ -1,14 ± 8,86; HT: ∆ -1,14 ± 10,69; p = 0,05), diastólica (NT: ∆ -0,93 ± 6,34; HT: ∆ 0,43 ± 7,72; p = 0,05) e média (NT: ∆ -1,57 ± 8,85; HT: ∆ 0,88 ± 8,94; p = 0,01) foi diferente entre os grupos sendo maior nas hipertensas. Na VPA houve um aumento nos índices de SDdn na pressão arterial sistólica (NT: ∆ 0,4 ± 4,0; HT: ∆ 2,3 ± 3,9; p = 0,02), diastólica (NT: ∆ 0,6 ± 2,3; HT: ∆ 1,14 ± 2,5; p <0,01) e arterial média (NT: ∆ 0,5 ± 3,0; HT: ∆ 1,8 ± 3,4; p = 0,01) em relação ao tempo e em ARV em diastólica (NT: ∆ 3,1 ± 9,6; HT: ∆ 1,1 ± 2,1; p = 0,03) e média (NT: ∆ 3,7 ± 11,4; HT: ∆ 0,8 ± 1,8; p = 0,05) também foi observado este aumento em ambos os grupos assim como o aumento da VFC no índice pNN50 (NT: ∆ 1,6 ± 5,6; HT: ∆ 2,0 ± 6,2; p = 0,04) após o treinamento nos dois grupos. Não houve alterações na composição corporal ao longo do tempo ou entre os grupos, mas a circunferência abdominal diminuiu (NT: ∆ -2,48 ± 7,09; HT: ∆ -0,26 ± 4,77; p <0,01) após o treinamento em ambos os grupos. Os níveis séricos de lipídeos e glicose também não foram diferentes, mas o ácido úrico aumentou (NT: ∆ 0,54 ± 0,14; HT: ∆ 0,54 ± 0,20; p <0,01) e a hemoglobina HbA1c diminui (NT: ∆ -0,28 ± 0,11; HT: ∆ -0,47 ± 0,10; p <0,01) em ambos os grupos, sem diferença entre eles. Além disso, a força isométrica de flexão de tronco (NT: ∆ 4,76 ± 4,63; HT: ∆ 5,87 ± 5,14; p <0,01) e flexibilidade (NT: ∆ 4,19 ± 4,33; HT: ∆ 2,98 ± 4,79; p <0,01) aumentaram em ambos os grupos, sem diferença entre eles. Conclusão: Um programa de 12 semanas de treinamento em Mat Pilates reduz a pressão arterial de repouso e aumenta a variabilidade da pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca em mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa. Além disso, este treinamento melhora a circunferência abdominal, HbA1c, força isométrica de flexão de tronco e flexibilidade em mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa sem alterações nos níveis de lipídeos e glicose e massa magra e gorda dessas voluntárias.
Abstract: Background: Physical exercise can provide reductions in blood pressure (BP) after its execution, with values below resting levels as well as control values of body composition, lipid and glycemic profile. The Pilates method has been highly sought after by postmenopausal women and the responses of this method to hypertensive and normotensive postmenopausal women are uncertain. Aim: To verify the chronic effect of Mat Pilates training on body composition and hemodynamic responses in hypertensive and normotensive postmenopausal women. Material and methods: 47 postmenopausal women between the ages of 50 and 70 participated in the study (24 normotensive women and 23 hypertensive women - continuous antihypertensive use). All volunteers participated during 12 weeks of Mat Pilates training and underwent tests before and after intervention such as resting blood pressure, ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), and blood pressure variability (BPV). Heart rate was also monitored and heart rate variability (HRV) analysis performed by cardiac monitor values. Body composition was measured by bioimpedance, and blood samples were collected for lipid, glucose and uric acid levels. Flexural test and trunk strength of isometric contraction in flexion and extension were also measured before and after intervention. Two-Way ANOVA was used to compare groups, time and their interaction. Results: There were reductions in systolic resting pressure (NT: Δ -8 ± 7, HT: Δ -7 ± 8, p <0.01), diastolic (NT: Δ -7 ± 8, HT: Δ -4 ± 7; p <0.01) and mean arterial pressure (NT: Δ -7 ± 7, HT: Δ -5 ± 7; p <0.01) after training in both groups. A MAP in sleep time in systolic blood pressure (NT: Δ -1,14 ± 8,86, HT: Δ -1,14 ± 10,69, p = 0,05), diastolic (NT: Δ -0, 93 ± 6.34, HT: Δ 0.43 ± 7.72, p = 0.05) and mean (NT: Δ -1.57 ± 8.85, HT: Δ 0.88 ± 8.94; = 0.01) was different between groups being higher in hypertensive patients. In the VPA there was an increase in the SDdn indices in systolic blood pressure (NT: Δ 0.4 ± 4.0, HT: Δ 2.3 ± 3.9, p = 0.02), diastolic (NT: Δ0, (Mean ± SD) and mean arterial (NT: Δ 0.5 ± 3.0, HT: Δ 1.8 ± 3.4; = 0.01) in relation to time and in ARV in diastolic (NT: Δ 3.1 ± 9.6, HT: Δ 1.1 ± 2.1, p = 0.03) and mean (NT: Δ 3 , HT (Δ 0.8 ± 1.8, p = 0.05), both increases were observed in both groups as well as the increase in HRV in the pNN50 index (NT: Δ 1.6 ± 5.6, HT: Δ 2.0 ± 6.2, p = 0.04) after training in both groups. There were no changes in body composition over time or between groups, but waist circumference decreased (NT: Δ -2.48 ± 7.09; HT: Δ -0.26 ± 4.77, p <0.01 ) after training in both groups. Serum levels of lipids and glucose were also not different, but uric acid increased (NT: Δ 0.54 ± 0.14, HT: Δ 0.54 ± 0.20, p <0.01) and hemoglobin HbA1c decreases (NT: Δ -0.28 ± 0.11, HT: Δ -0.47 ± 0.10, p <0.01) in both groups, with no difference between them. In addition, the isometric strength of trunk flexion (NT: Δ 4.76 ± 4.63, HT: Δ 5.87 ± 5.14, p <0.01) and flexibility (NT: Δ 4.19 ± 4 , 33; HT: Δ 2.98 ± 4.79, p <0.01) increased in both groups, with no difference between them. Conclusion: 12-week training program in Mat Pilates reduces blood pressure at rest and increases blood pressure variability and heart rate variability in hypertensive and normotensive postmenopausal women. In addition, this training improves abdominal circumference, HbA1c, isometric strength of trunk flexion and flexibility in postmenopausal hypertensive and normotensive women without changes in lipid and glucose levels and lean and fat mass of these volunteers.
Palavras-chave: Exercício
Exercise
Menopausa
Menopause
Hipertensão
Hypertension
Ciências médicas
Pilates - Método
Pós-menopausa
Exercícios físicos
Hemodinâmica
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Referência: BATISTA, Jaqueline Pontes. Efeito do treinamento de Mat Pilates na composição corporal e respostas hemodinâmicas em mulheres na pós-menopausa. 2019. 76 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.11
Identificador do documento: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.11
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25793
Data de defesa: 15-Abr-2019
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