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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24104
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Flores e história do olho: o medo da morte transfigurado emerotismo |
Título(s) alternativo(s): | Flores y história del ojo: el miedo de la muerte transfigurado en erotismo |
Autor(es): | Tavares, Emiliana Oliveira |
Primeiro orientador: | Cipreste, Karla Fernandes |
Primeiro membro da banca: | Braga, Luiz Fernando Lima |
Segundo membro da banca: | Pereira, Kênia Maria de Almeida |
Resumo: | Nesta dissertação analisamos as obras Flores, do escritor mexicano Mario Bellatin, e História do Olho, do escritor francês Georges Bataille. Trata-se de narrativas que transfiguram, em erotismo, a memória do trauma e o consequente medo da morte que essa memória provoca. Pretende-se discutir a representação da figura de autoridade, no caso de Bataille, o pai, cuja doença o converte em uma figura asquerosa, como o interdito paterno, exercido não pela castração à qual, em alguma medida, toda educação de um filho recorre, mas pela repulsa involuntária causada por seu caráter escatológico. E Em Bellatin, a medicina enquanto instância de poder que se utiliza da autoridade que representa para exercer domesticação do indivíduo por meio de seus acessórios medicamentosos, tomando para si a decisão entre vida e morte, com uma postura por vezes autoritária a qual se assemelha ao interdito paterno. Nesse sentido, tanto a acepção sexológica e literária do termo escatologia quanto a teológica são pertinentes para a análise proposta: a primeira pela transfiguração do asco em práticas eróticas e a última pela evocação da morte suscitada tanto pelos dejetos consequentes da enfermidade paterna, os quais, segundo o próprio Bataille, escancaram o inevitável fim de todo corpo, ou seja, a sua putrefação, o fim de seus tempos; quanto pela debilidade do corpo, presente em Bellatin. |
Abstract: | En esta disertación analizamos las obras Flores del escritor mexicano Mario Bellatin y Historia del Ojo del escritor francés Georges Bataille. Se trata de narrativas que transfiguran, en erotismo, la memoria del trauma y el consecuente miedo de la muerte que esa memoria provoca. Se pretende discutir la representación de la figura de autoridad, en caso de Bataille el padre, cuya enfermedad lo convierte en una figura asquerosa, como el interdicto paterno, ejercido no por la castración a la cual, en alguna medida, toda la educación de un hijo recurre, sino por la repulsión involuntaria causada por su carácter escatológico. Y en Bellatin. la medicina en cuanto instancia de poder que se utiliza de la autoridad que representa para ejercer la domesticación del individuo por intermedio de sus accesorios medicamentosos, tomando para sí la decisión entre vida y muerte con una postura por veces autoritaria la cual se asemeja a la interdicción paterna. En ese sentido, tanto la acepción sexológica y literaria del término escatología como la teológica son pertinentes para el análisis propuesto: la primera por la transfiguración del asco en prácticas eróticas y la última por la evocación de la muerte suscitada tanto por los residuos consecuentes de la enfermedad paterna, los cuales, según el propio Bataille, evidencian el inevitable fin de todo cuerpo, o sea, su putrefacción, el final de sus tiempos; como también por la debilidad del cuerpo del individuo presente en Bellatin. |
Palavras-chave: | Transfiguração Erotismo Estética da existência Mario Bellatin Georges Bataille Transfiguración Estética de la existencia Literatura Erotismo na literatura Literatura - Estética Bellatin, Mario, 1960- Bataille, Georges, 1897-1962 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Literários |
Referência: | TAVARES, Emiliana Oliveira. Flores e história do olho: o medo da morte transfigurado em erotismo. 2018. 102 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1366. |
Identificador do documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1366 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24104 |
Data de defesa: | 31-Out-2018 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - Estudos Literários |
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