Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16411
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Título: O amor do mundo e o sentimento de absurdo: enunciações da Revolta em Hannah Arendt e Albert Camus
Autor: Vaz, Ricardo Vieira
Primer orientador: Lopreato, Christina da Silva Roquette
Primer miembro de la banca: Seixas, Jacy Alves de
Segundo miembro de la banca: Magalhães, Marionilde Dias Brepohl de
Resumen: Esta dissertação se propõe a pensar o nosso tempo. Trata-se de uma reflexão sobre o amor do mundo, sobre o (não)sentido da vida e sobre a importância da política. Ela se fundamenta nas obras de dois pensadores do século XX, contemporâneos dos campos de concentração e extermínio: Albert Camus (1913-1960) e Hannah Arendt (1906- 1975). Pretendemos construir uma interpretação do amor ao mundo em Camus e Arendt a partir da ideia de revolta do homem moderno. Voltar-se contra uma morte sem sentido que derramaria a inutilidade sobre todas as coisas são noções presentes em ambos os autores. Por que apostar no mundo, se fluindo na direção da morte a vida do homem arrastaria consigo todas as coisas humanas para a ruína e a destruição? Se toda nossa vida nada mais é do que uma corrida em direção à morte? Camus defende que a revolta é o próprio movimento da vida. Arendt acredita que os homens, embora tenham de morrer, não foram feitos para morrer, mas para começar algo novo. A finalidade principal deste diálogo (im)pertinente é questionar nossa atual situação política, sobretudo da inação do homem contemporâneo. Este vive uma vida insignificante, dedicada somente ao trabalho, ao consumo e à diversão, e substitui a ação livre e espontânea pelo comportamento. Contra esta existência entorpecida, Arendt e Camus enfatizam a capacidade humana de recusa e revolta. Ao se revoltarem, os homens provam que são maiores que a morte. Eles marcam o mundo com o seu selo na vivência do amor que pertence a este mundo.
Abstract: Cette dissertation se propose à penser notre temps. C'est une réflexion sur l'amour du monde, sur le (non)sens de la vie et sur l'importance de la politique. Elle se base sur les oeuvres de deux penseurs du siècle XX, de contemporains des champs de concentration et d'extermination: Albert Camus (1913-1960) et Hannah Arendt (1906-1975). Nous voulons construire une interprétation de l'amour au monde chez Camus et Arendt a partir de l'idée de la révolte de l'homme moderne. Se tourner contre une mort sans aucun sens que confére l'inutilité sur toutes les choses sont des notions présents dans les deux auteurs. Pourquoi investir dans le monde, si en courant dans la direction de la mort, toutes les choses humaines sont condamnées à la destruction? Si toute notre vie n'est rien de plus qu'une course vers la mort? Camus affirme que la révolte est le mouvement même de la vie. Arendt croit que les hommes, ils bien que doivent mourir, ne sont pas faits pour mourrir, mais pour commencer. La finalité principale de ce dialogue (im) pertinent est interroger notre actuelle situation politique, surtout l'inaction de l'homme contemporain. Celui-ci vit une vie insignifiante, dévouée seulement au travail, à la consommation et au divertissement, et substitue l'action libre et spontanée par le comportement. Contre cette forme d existence médiocre, Arendt et Camus soulignent la capacité humaine de refus et de révolte. La révolte prouve que les hommes sont plus grands que la mort. Ils marquent le monde avec leur timbre dans l'expérience d appartenir au monde.
Palabras clave: História social
Camus, Albert, 1913 - 1960 - Crítica e interpretação
Arendt, Hannah, 1906 - 1975 - Crítica e interpretação
Mundo
Amor
Revolta
Morte
Política
Ação
Camus
Arendt
Monde
Amour
Révolte
Mort
Politique
Action
Camus
Arendt
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: BR
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Sigla de la institución: UFU
Departamento: Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-graduação em História
Cita: VAZ, Ricardo Vieira. O amor do mundo e o sentimento de absurdo: enunciações da Revolta em Hannah Arendt e Albert Camus. 2012. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.53
Identificador del documento: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.53
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16411
Fecha de defensa: 23-feb-2012
Aparece en las colecciones:DISSERTAÇÃO - História

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
d.pdf1.02 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.