Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/46860| Document type: | Trabalho de Conclusão de Curso |
| Access type: | Acesso Embargado |
| Embargo Date: | 2027-09-10 |
| Title: | Tabagismo e Covid-19: fatores associados à gravidade da doença e tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva |
| Alternate title (s): | Smoking and Covid-19: factors associated with disease severity and length of stay in the Intensive Care Unit Tabaquismo y Covid-19: factores asociados a la gravedad de la enfermedad y la duración de la estancia en la Unidad de Cuidados Intensivos |
| Author: | Fernandes, Alexia Máximo |
| First Advisor: | Junqueira, Marcelle Aparecida Barros |
| First coorientator: | Sabino, Sebastiana Silva |
| First member of the Committee: | Giuliani, Carla Denari |
| Second member of the Committee: | Oliveira, Elias José |
| Summary: | O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de morbimortalidade global e constitui fator agravante em diversas condições clínicas, incluindo a infecção por COVID-19. Este estudo retrospectivo, realizado na UTI do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, teve como objetivo comparar desfechos clínicos entre pacientes tabagistas e não tabagistas hospitalizados com diagnóstico confirmado de COVID-19 entre 2020 e 2021. A amostra foi composta por 484 indivíduos adultos, sendo 30 tabagistas. Foram coletadas variáveis demográficas, clínicas, de comorbidades e evolução hospitalar. As análises incluíram testes de associação (qui-quadrado e Mann-Whitney) e regressões logística univariada e multivariada. Os resultados indicaram que o tabagismo não esteve significativamente associado à maioria dos desfechos clínicos, como tempo de internação e ventilação mecânica. No entanto, houve associação estatisticamente significativa entre tabagismo e doença cerebrovascular (p < 0,0001) e cardiopatia (p = 0,0046), reforçando seu papel como fator de risco vascular. Na regressão multivariada, apenas a doença cerebrovascular (p = 0,0001) e a cardiopatia (p= 0039) mantiveram associação independente. SRAG (p = 0,0541) e obesidade (p = 0,0637) apresentaram tendência de associação. Limitações incluem a ausência de validação bioquímica do status tabagístico e a perda de dados em prontuários. Apesar da ausência de associação direta com desfechos críticos, o estudo reforça a relevância clínica do tabagismo como comorbidade associada a piores prognósticos cardiovasculares e neurológicos em pacientes com COVID-19. Resultados ressaltam a importância do rastreamento e controle do tabagismo como estratégia preventiva em contextos pandêmicos. |
| Abstract: | Smoking is one of the leading preventable causes of global morbidity and mortality and constitutes an aggravating factor in several clinical conditions, including COVID-19 infection. This retrospective study, conducted in the ICU of the Hospital das Clínicas of the Federal University of Uberlândia, aimed to compare clinical outcomes between smokers and nonsmokers hospitalized with a confirmed diagnosis of COVID-19 between 2020 and 2021. The sample consisted of 484 adults, 30 of whom were smokers. Demographic, clinical, comorbidity, and hospital outcome variables were collected. Analyses included association tests (chi-square and Mann-Whitney tests) and univariate and multivariate logistic regressions. The results indicated that smoking was not significantly associated with most clinical outcomes, such as length of hospital stay and mechanical ventilation. However, there was a statistically significant association between smoking and cerebrovascular disease (p < 0.0001) and heart disease (p = 0.0046), reinforcing its role as a vascular risk factor. In multivariate regression, only cerebrovascular disease (p = 0.0001) and heart disease (p = 0.0039) maintained an independent association. SARS (p = 0.0541) and obesity (p = 0.0637) showed a trend toward association. Limitations include the lack of biochemical validation of smoking status and loss of data in medical records. Despite the lack of a direct association with critical outcomes, the study reinforces the clinical relevance of smoking as a comorbidity associated with worse cardiovascular and neurological prognoses in patients with COVID-19. The results highlight the importance of tobacco screening and control as a preventive strategy in pandemic contexts. El tabaquismo es una de las principales causas prevenibles de morbilidad y mortalidad mundial y constituye un factor agravante en varias condiciones clínicas, incluyendo la infección por COVID-19. Este estudio retrospectivo, realizado en la UCI del Hospital de Clínicas de la Universidad Federal de Uberlândia, tuvo como objetivo comparar los resultados clínicos entre fumadores y no fumadores hospitalizados con un diagnóstico confirmado de COVID-19 entre 2020 y 2021. La muestra consistió en 484 adultos, 30 de los cuales eran fumadores. Se recopilaron variables demográficas, clínicas, de comorbilidad y de resultados hospitalarios. Los análisis incluyeron pruebas de asociación (pruebas de chi-cuadrado y Mann-Whitney) y regresiones logísticas univariadas y multivariadas. Los resultados indicaron que el tabaquismo no se asoció significativamente con la mayoría de los resultados clínicos, como la duración de la estancia hospitalaria y la ventilación mecánica. Sin embargo, hubo una asociación estadísticamente significativa entre el tabaquismo y la enfermedad cerebrovascular (p < 0,0001) y la enfermedad cardíaca (p = 0,0046), lo que refuerza su papel como factor de riesgo vascular. En la regresión multivariante, solo la enfermedad cerebrovascular (p = 0,0001) y la enfermedad cardíaca (p = 0,0039) mantuvieron una asociación independiente. El SARS (p = 0,0541) y la obesidad (p = 0,0637) mostraron una tendencia hacia la asociación. Las limitaciones incluyen la falta de validación bioquímica del estado de tabaquismo y la pérdida de datos en los registros médicos. A pesar de la falta de una asociación directa con resultados críticos, el estudio refuerza la relevancia clínica del tabaquismo como una comorbilidad asociada con peores pronósticos cardiovasculares y neurológicos en pacientes con COVID-19. Los resultados resaltan la importancia del cribado y control del tabaquismo como estrategia preventiva en contextos de pandemia. |
| Keywords: | tabagismo tobacco use disorder COVID-19 unidades de terapia intensiva intensive care units tempo de internação length of stay comorbidade comorbidity |
| Area (s) of CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA |
| Language: | por |
| Country: | Brasil |
| Publisher: | Universidade Federal de Uberlândia |
| Quote: | FERNANDES, Alexia Máximo. Tabagismo e Covid-19: fatores associados à gravidade da doença e tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva. 2025. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. |
| URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/46860 |
| Date of defense: | 10-Sep-2025 |
| Appears in Collections: | TCC - Enfermagem |
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| TabagismoCovid-19Fatores.pdf Until 2027-09-10 | TCC | 334.55 kB | Adobe PDF | View/Open Request a copy |
This item is licensed under a Creative Commons License