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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45470
ORCID: | ![]() |
Document type: | Tese |
Access type: | Acesso Embargado |
Title: | Desigualdades na saúde sexual entre adolescentes e adultos brasileiros: PeNSE e PNS 2019 |
Alternate title (s): | Desigualdades na saúde sexual entre adolescentes e adultos brasileiros |
Author: | Cunha, Kássio Silva |
First Advisor: | Azeredo, Catarina Machado |
First coorientator: | Silva, Luciana Saraiva da |
First member of the Committee: | Wehrmeister, Fernando César |
Second member of the Committee: | Marques, Emanuele Souza |
Third member of the Committee: | Junqueira, Marcelle Aparecida Barros |
Fourth member of the Committee: | Raimondi, Gustavo Antonio |
Summary: | Introdução: O Brasil enfrenta desigualdades em diversas dimensões, como econômica, de sexo, étnica e de localização residencial. O contexto econômico pode influenciar os padrões de comportamento e o uso de serviços de saúde sexual de maneira distinta entre adolescentes e adultos, considerando os diferentes determinantes sociais. Objetivo: Avaliar desigualdade econômica na saúde sexual entre adolescentes e adultos, considerando a interseccionalidade entre determinantes sociais. Métodos: Primeiro manuscrito: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) de 2019 incluíram 146.343 adolescentes (13–17 anos). Referente à análise de saúde sexual consideramos as variáveis iniciação sexual precoce (ISP), última relação com dupla proteção (DP), vacinação contra HPV (vHPV). Para analisar dimensões da desigualdade, consideramos as variáveis sexo biológico, cor da pele, tipo de escola, residência e índice de riqueza. Foi empregada a diferença média da média nacional baseada na riqueza (MDM) e índice absoluto de desigualdade (SII). Segundo manuscrito: Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 envolveram 80.386 adultos (com 25 anos de idade ou mais). Para a análise de saúde sexual consideramos as variáveis ISP e uso inconsistente de preservativo. Como dimensões, consideramos as variáveis sexo biológico, cor da pele, status de relacionamento, orientação sexual, área de residência e educação. Para medir desigualdade educacional, usamos diferença (D), razão (R) e SII. Principais resultados: Primeiro manuscrito: Meninos negros apresentaram um padrão de risco com desigualdade de riqueza na saúde sexual (MDM ISP: 4,8 p.p.; MDM DP: 3,1 p.p.; SII vHPV: -19,1 p.p.). Meninas que viviam em áreas rurais (MDM ISP: 5,8 p.p.), estudavam em escolas privadas (SII ESI: 7,3 p.p.) e eram de pele branca (MDM DP: 3,7 p.p.) adotaram comportamentos sexuais mais arriscados e apresentaram maior magnitude de desigualdade de riqueza. Segundo manuscrito: Adultos com menor escolaridade apresentaram maior prevalência de ISP, particularmente entre mulheres (D: -8,0 p.p.). Em contraste, o uso inconsistente de preservativo foi mais frequente entre indivíduos com maior escolaridade, especialmente entre mulheres (D: 19,4 p.p.) e aqueles sem parceiro íntimo (R: 2,08). Um gradiente de escolaridade em comportamentos sexuais de risco foi identificado em várias categorias. A ISP foi notavelmente mais prevalente entre mulheres com menor escolaridade (SII: -10,0 p.p.). Por outro lado, o uso inconsistente de preservativo foi mais comum entre indivíduos com maior escolaridade, particularmente entre mulheres (SII: 27,9 p.p.), indivíduos sem parceiro íntimo (SII: 23,2 p.p.) e aqueles que se autoidentificaram como brancos (SII: 22,7 p.p.). Conclusão: A desigualdade de riqueza e educacional influencia significativamente os comportamentos sexuais e vacinação contra HPV. Diante disso, destaca-se a necessidade de políticas e estratégias voltadas para grupos vulneráveis. É fundamental tratar a saúde sexual como um tema transversal, integrando-a a diferentes setores das políticas públicas. |
Abstract: | Background: Brazil faces inequalities across various dimensions, including economic, sex, ethnic, and place of residence. The economic context may distinctly shape behavioral patterns and sexual health service utilization among adolescents and adults, considering varying social determinants. This study aimed to assess economic inequality in sexual health using intersectional approaches. Method: First manuscript: Data from the 2019 National Survey of School Health (PeNSE) included 146,343 adolescents (13–17 years), analyzing early sexual initiation (ESI), double protection (DP), and HPV vaccination (HPVv). Variables: sex, skin color, school type, residence, and wealth index. Mean difference from the national average (MDM) and slope index of inequality (SII) was employed. Second manuscript: The 2019 National Health Survey (PNS) data involved 80,386 adults (aged 25 years or older), exploring ESI and inconsistent condom use. Variables: sex, skin color, relationship status, sexual orientation, residence, and education level. To educational inequality we employed difference (D), ratio (R), and SII. Main findings: First manuscript: Black boys presented a risky pattern with significant wealth inequality (MDM ESI: 4.8 p.p.; MDM DP: 3.1 p.p.; SII HPVv: -19.1 p.p.). Girls living in rural areas (MDM ESI: 5.8 p.p.), studying in private schools (SII ESI: 7.3 p.p.), and white-skinned (MDM DP: 3.7 p.p.) adopted more risky sexual behaviors and presented greater magnitude of wealth inequality. Second manuscript: Adults with lower education exhibited a higher prevalence of early sexual initiation, particularly among women (D: -8.0 p.p.). In contrast, inconsistent condom use was more frequent among individuals with higher education, especially among women (D: 19.4 p.p.) and those without an intimate partner (R: 2.08). A schooling gradient in risky sexual behaviors was identified across several categories. Early sexual initiation was notably more prevalent among less educated women (SII: -10.0 p.p.). Conversely, inconsistent condom use was more common among individuals with higher education, particularly among women (SII: 27.9 p.p.), individuals without an intimate partner (SII: 23.2 p.p.), and those who self-identified as White (SII: 22.7 p.p.). Conclusion: Significant disparities in wealth and educational attainment have been demonstrated to exert a substantial influence on sexual behaviors and HPV vaccination. In consideration of this phenomenon, there is an imperative for the formulation of policies and strategies that are targeted towards vulnerable populations. Treating sexual health as a cross-cutting issue, integrating it into various sectors of public policies, is imperative. |
Notes: | Esta pesquisa foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES (Processo N. 88887.816284/2023-00, KSC) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (Processo N. 407933/2021-2, Processo N. 313491/2021-6, CMA). |
Keywords: | comportamento sexual determinantes sociais de saúde fatores socioeconômicos desigualdade em saúde enquadramento interseccional adolescente adulto |
Area (s) of CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA |
Subject: | Ciências Médicas Comportamento sexual Saúde sexual Papilomavirus - Vacina |
Language: | por |
Country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Uberlândia |
Program: | Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Quote: | CUNHA, Kássio Silva. Desigualdades na saúde sexual entre adolescentes e adultos brasileiros: PeNSE e PNS 2019. 2025. 121 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2025. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5027. |
Document identifier: | http://doi.org/10.14393/ufu.te.2025.5027 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/45470 |
Date of defense: | 28-Feb-2025 |
Sustainable Development Goals SDGs: | ODS::ODS 3. Saúde e bem-estar - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. ODS::ODS 5. Igualdade de gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. ODS::ODS 10. Redução das desigualdades - Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles. |
Appears in Collections: | TESE - Ciências da Saúde |
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