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ORCID:  http://orcid.org/0000-0003-0862-681X
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Embargado
Término do embargo: 2026-12-02
Título: Pega no laço! Reflexões sobre ancestralidade indígena, saúde mental e educação
Título(s) alternativo(s): Tied down! Reflections about Indigenous Ancestry, Mental Health, and Education
Autor(es): Mueller, Izis Guimarães
Primeiro orientador: Silveira, Ricardo Wagner Machado da
Primeiro membro da banca: Meirelles, Lídia Maria
Segundo membro da banca: Peretta, Anabela Almeida Costa e Santos
Terceiro membro da banca: Santos, Yara Magalhães dos
Resumo: Este ensaio investiga como a valorização da ancestralidade indígena pode contribuir para a promoção da saúde mental no Brasil. A pesquisa, orientada pela metodologia da cartografia, analisa depoimentos de Eliane Potiguara (2018) e Daniel Munduruku (2009) sobre suas vivências e os desafios enfrentados na construção de suas subjetividades como pessoas indígenas. Ambos compartilharam experiências em que foram perseguidos e questionados quanto a legitimidades de sua ancestralidade. O texto dialoga também com as concepções de ecosofia de Félix Guattari (2000), o multiculturalismo e o antinarcisismo antropológico de Viveiros de Castro (2018), e com as críticas ao antropoceno de Ailton Krenak (2019;2020). Essas reflexões questionam o monopólio de uma visão única sobre o que seja o humano e sobre quais são os seus objetivos no mundo. A pesquisa conclui que a aproximação com os saberes indígenas, pode ampliar a subjetividade dos indivíduos, permitindo-lhes acessar novos valores e formas de viver. Além disso, essa aproximação configura-se como uma estratégia de valorização das diversidades, de combate ao racismo e construção de uma relação mais respeitosa com a natureza. Por fim, destaca-se a escola como um espaço privilegiado para essa intervenção, sendo um local de socialização e formação, onde é possível inserir saberes indígenas e impactar a formação da subjetividade da população brasileira.
Abstract: This essay explores how the valorization of Indigenous ancestry can contribute to the promotion of mental health in Brazil. The research, guided by cartographic methodology, analyzes testimonies by Eliane Potiguara (2018) and Daniel Munduruku (2009) about their experiences and the challenges they faced in constructing their subjectivities as Indigenous people. Both shared experiences of being persecuted and questioned about the legitimacy of their ancestry. The text also engages with the ecosophy concepts of Félix Guattari (2000), multiculturalism, and the anthropological anti-narcissism of Viveiros de Castro (2018), as well as the critiques of the Anthropocene by Ailton Krenak (2019; 2020). These reflections challenge the monopoly of a single vision of what it means to be human and the objectives of humanity in the world. The study concludes that engaging with Indigenous knowledge can expand individuals’ subjectivity, allowing them to access new values and ways of living. Furthermore, this engagement serves as a strategy for valuing diversity, combating racism, and fostering a more respectful relationship with nature. Lastly, the essay emphasizes the school as a privileged space for this intervention, as a site of socialization and education where Indigenous knowledge can be integrated and impact the formation of Brazilian subjectivities.
Palavras-chave: Ancestralidade indígena;
Indigenous ancestry
saúde mental
mental health
educação
education
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: MUELLER, Izis Guimarães. Pega no laço! Reflexões sobre ancestralidade indígena, saúde mental e educação. 2024. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/44410
Data de defesa: 2-Dez-2024
Aparece nas coleções:TCC - Psicologia

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