Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43213
ORCID:  http://orcid.org/0009-0009-0103-8127
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Embargado
Término do embargo: 2026-08-26
Título: Extraterritorialidade psicanalítica na cena social: Entre resistências e o Psicanalismo
Título(s) alternativo(s): Psychoanalytic Extraterritoriality in the Social Scene: Between Resistances and Psicanalismo
Autor(es): Almeida, Mariana Mendonça de
Primeiro orientador: Neves, Anamaria Silva
Segundo orientador: Paravidini, João Luiz Leitão
Primeiro membro da banca: Kyrillos Neto, Fuad
Segundo membro da banca: Rocha, Tiago Humberto Rodrigues
Terceiro membro da banca: Marin, Isabel da Silva Kahn
Resumo: A psicanálise, conhecida por sua natureza subversiva, resistiu, mas também se adaptou em tempos de ameaça às liberdades individuais. Sob o apagamento intencional da cena sociopolítica, ela é alocada na extraterritorialidade social atrelada ao Psicanalismo. Em meio a articulações políticas, ideológicas e silenciamentos, partimos dos primórdios da psicanálise até sua instalação no Brasil e seu boom durante a Ditadura Civil-Militar. Realizamos uma pesquisa histórica fundamentada pelo método psicanalítico, aplicado na interpretação e articulação de fatos históricos com o presente. Entre resistências e psicanalismo, exploramos os posicionamentos da SBPSP, SPBRJ e SPRJ no período 2016-2023, a partir de acontecimentos que vulnerabilizaram a democracia. Categorizamos o objeto em: Impeachment em 2016, Eleições de 2018, Eleições de 2022 e Ataques aos Três Poderes em 2023. Analisamos publicações online das sociedades e percebemos a vigência da neutralidade e do apoliticismo na manutenção do establishment. Em 2016, as sociedades se manifestaram através da universidade, escamoteando-se no engajamento político universitário, evidenciando sua extraterritorialidade sociopolítica. Os manifestos de 2018, apontam um empobrecimento crítico e o encobrimento da implicação política da psicanálise na defesa da democracia como prerrogativa de liberdade. Em 2022, a neutralidade reverberou em comentários de objeções à imparcialidade institucional e acusações de partidarismo e quebra da neutralidade. Em 2023, os pronunciamentos aumentam, provavelmente motivados pela blindagem apartidária após o encerramento das eleições. Concluímos que a extraterritorialidade e o Psicanalismo permeiam o campo psicanalítico através da neutralidade, que é inquestionavelmente o representante ideológico pelo qual a psicanálise garante a conformidade apolítica de sua prática.
Abstract: Psychoanalysis, known for its subversive nature, not only resisted but also adapted during times of threat to individual freedoms. Despite intentional erasure from the sociopolitical scene, it remains associated with social extraterritoriality within Psicanalismo. Amid political, ideological, and silencing dynamics, we traced the origins of psychoanalysis to its establishment in Brazil and its boom during the Civil-Military Dictatorship. Our historical research was grounded in the psychoanalytic method, applied to interpret and connect historical facts with the present. Between resistance and Psicanalismo, we explored the stances of SBPSP, SPBRJ, and SPRJ from 2016 to 2023, focusing on events that impacted democracy. We categorized our study into four key moments: the 2016 impeachment, the 2018 elections, the 2022 elections, and the 2023 Attacks on the Three Powers. Analyzing online publications by these societies, we observed the persistence of neutrality and apoliticism in maintaining the establishment. In 2016, the societies expressed themselves through universities, concealing their sociopolitical engagement and highlighting their extraterritoriality. Manifestos from 2018 reveal critical impoverishment and the masking of psychoanalysis' political implications in defending democracy as a fundamental right. In 2022, neutrality sparked objections to institutional impartiality and accusations of partisanship. By 2023, pronouncements increased, likely due to post-election apolitical shielding. Our conclusion: extraterritoriality and Psicanalismo coexist in the field through unwavering neutrality, which unquestionably represents the ideological conformity of psychoanalytic practice.
Palavras-chave: Extraterritorialidade social
Social extraterritoriality
Psicanalismo
Instituições
Institutions
Política
Politics
História da Psicanálise
History of Psychoanalysis
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Assunto: Psicologia
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Referência: ALMEIDA, Mariana Mendonça de. Extraterritorialidade psicanalítica na cena social: Entre resistências e o Psicanalismo. 2024. 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.563.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.563
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43213
Data de defesa: 26-Ago-2024
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): ODS::ODS 16. Paz, justiça e instituições eficazes - Promover sociedades pacíficas e inclusivas par ao desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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