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dc.creatorFigueredo, André Luis Lindquist-
dc.date.accessioned2024-08-29T19:34:56Z-
dc.date.available2024-08-29T19:34:56Z-
dc.date.issued2024-02-27-
dc.identifier.citationFIGUEREDO, André Luis Lindquist. Uma possível solução aos paradoxos da Ética Populacional: avaliando a tentativa de explicar como a Conclusão Repugnante pode ser verdadeira embora pareça obviamente falsa. 2024. 100 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5051.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/43195-
dc.description.abstractTo solve the problems of Population Ethics, such as the problem of climate change, we need to know which axiological theory is true, to the extent that we need to know which decision is the best decision to make. However, the literature on population axiology shows us that any axiological theory implies some highly counterintuitive conclusion, which seems obviously false (such as the Repugnant Conclusion, for example). Therefore, it is reasonable to infer that we are not justified to believe any of these theories. It follows that we cannot be sure about which decision is the best decision to make. Therefore, we find ourselves in a situation of axiological uncertainty. I investigate in this dissertation a way to react to this situation of axiological uncertainty, which consists in explaining how the Repugnant Conclusion can be true, although it seems obviously false. More specifically, I investigate two types of explanation, the explanation of quality and the explanation of quantity. At first, I argue with Cowie (2019) that the explanation of quality is not plausible, in that it cannot deal well with the objections of the Very Repugnant Conclusion and the Reverse Repugnant Conclusion. Then I investigate whether the explanation of quantity, despite escaping these objections, is a plausible explanation. Against the versions of this explanation of quantity advanced by Broome (2004) and Huemer (2008), I reproduce the objections advanced by Mogensen (2022) to them, especially the upper limit objection. I contribute to this discussion by putting forward a reply to this objection of the upper limit and a possible rejoinder to that reply. Subsequently, I evaluate two other objections to this explanation of quantity, advanced by Temkin (2012) and Pummer (2013), and reproduce the replica advanced by Figueredo (2022) against these objections. I also contribute to the literature by advancing a new objection to this explanation of quantity, which consists in accusing it of not explaining how the Repugnant Conclusion can be true although it seems obviously false, in that it does not make the Repugnant Conclusion less counterintuitive. Finally, I conclude the dissertation systematizing the greatest difficulties to be overcome by the defender of the explanation of quantity in order that this explanation justifies us to believe that the Repugnant Conclusion is true instead of false.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/us/*
dc.subjectÉtica Populacionalpt_BR
dc.subjectAxiologia Populacionalpt_BR
dc.subjectConclusão Repugnantept_BR
dc.subjectPopulation Ethics.pt_BR
dc.subjectPopulation Axiologypt_BR
dc.subjectRepugnant Conclusionpt_BR
dc.titleUma possível solução aos paradoxos da Ética Populacional: avaliando a tentativa de explicar como a Conclusão Repugnante pode ser verdadeira embora pareça obviamente falsapt_BR
dc.title.alternativeA possible solution to the paradoxes of Population Ethics: evaluating the attempt to explain how the Repugnant Conclusion can be true even though it appears obviously falsept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Bonella, Alcino Eduardo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2585330510002189pt_BR
dc.contributor.referee1Dall’Agnol, Darlei-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1009956459333986pt_BR
dc.contributor.referee2Mendonça, Fernando Martins-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2376997544214656pt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/3959666585010339pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoPara resolvermos os problemas da Ética Populacional, como o problema da mudança climática, precisamos saber qual teoria axiológica é verdadeira, na medida em que precisamos saber qual decisão é a melhor decisão a ser tomada. No entanto, a literatura sobre axiologia populacional nos mostra que qualquer teoria axiológica implica alguma conclusão altamente contraintuitiva, que parece obviamente falsa (como a Conclusão Repugnante, por exemplo). Portanto, é razoável inferir que não estamos justificados a acreditar em nenhuma dessas teorias. Segue-se que nós não temos como ter certeza sobre qual decisão é a melhor decisão a ser tomada. Logo, nos encontramos numa situação de incerteza axiológica. Investigo nesta dissertação uma forma de reagirmos a essa situação de incerteza axiológica, que consiste em explicar como a Conclusão Repugnante pode ser verdadeira, embora pareça obviamente falsa. Mais especificamente, avalio dois tipos de explicação, a explicação da qualidade e a explicação da quantidade. De início, defendo juntamente a Cowie (2019) que a explicação da qualidade não é plausível, na medida em que não consegue lidar bem com as objeções da Conclusão Muito Repugnante e da Conclusão Repugnante Reversa. Em seguida, investigo se a explicação da quantidade, apesar de escapar dessas objeções, é uma explicação plausível. Contra as versões dessa explicação da quantidade avançadas por Broome (2004) e Huemer (2008), reproduzo as objeções de Mogensen (2022) a elas, especialmente a objeção do limite superior. Contribuo para essa discussão ao avançar uma réplica a essa objeção do limite superior e uma possível tréplica a essa réplica. Posteriormente, avalio outras duas objeções a essa explicação da quantidade, avançadas por Temkin (2012) e Pummer (2013), e reproduzo a réplica avançada por Figueredo (2022) contra essas objeções. Também contribuo com a literatura ao avançar uma nova objeção a essa explicação da quantidade, que consiste em acusá-la de não explicar como a Conclusão Repugnante pode ser verdadeira embora pareça obviamente falsa, na medida em que ela não torna a Conclusão Repugnante menos contraintuitiva. Por fim, concluo a dissertação sistematizando as maiores dificuldades a serem superadas pelo defensor da explicação da quantidade a fim de que essa explicação nos justifique a acreditar que a Conclusão Repugnante é verdadeira ao invés de falsa.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.sizeorduration100pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::ETICApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.5051pt_BR
dc.orcid.putcode166490735-
dc.crossref.doibatchid7810257c-38cd-421b-bb84-386973bc9067-
dc.subject.autorizadoFilosofiapt_BR
dc.subject.autorizadoPolítica populacional - Aspectos morais e éticospt_BR
dc.subject.autorizadoValorespt_BR
dc.subject.autorizadoParadoxospt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 13. Ação contra a mudança global do clima - Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.pt_BR
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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