Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41500
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorTeixeira, Matheus Eduardo Souza-
dc.date.accessioned2024-06-07T16:08:56Z-
dc.date.available2024-06-07T16:08:56Z-
dc.date.issued2024-03-26-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Matheus Eduardo Souza. Inserção e instabilidade do capital internacional no setor sucroenergético brasileiro: uso corporativo e estratégias territoriais do Grupo BP Bunge Bioenergia. 2024. 224 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.108pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41500-
dc.description.abstractDriven by a financialized accumulation regime, Brazil experienced, at the turn of the 21st century, several economic, social and, therefore, territorial transformations, implying important changes in agricultural spaces. With the globalization of the economy, profound transformations arise in the production process associated with agriculture, restructuring the space due to the insertion of technique, science and information. It is from this recent context of agribusiness that we intend, in this doctoral thesis, to understand some specific dynamics of the sugar-energy sector (production of sugar cane and derivatives) in the country, specifically evaluating the dynamics that comprise the corporate use of the territory by the BP Bunge Bioenergy Group. In the current century, there has been a significant expansion of sugarcane cultivation in the country, mainly due to the increase in international demands for sugar and the possibilities of affirming ethanol as a new commodity, as a result of the concerns of different countries with global warming, in addition to the emergence of flex fuel technology. Such growth, however, has encountered certain limits since 2015, following the developments of the international financial crisis. It is in this context of crisis, stagnation and slow recovery of the sugar-energy sector that our central research concern emerges. The joint venture established by BP and Bunge, for the creation of BP Bunge Bioenergy, results in a probable strategy for the aforementioned groups to remain in the activities of the sugar-energy sector in an adverse situation, a way of survival in a scenario of stagnation that has prevailed in Brazil since mid 2010s, a situation that led the group to invest in even more intensive land use strategies, with extreme technical rationalization of production and flexible work. Aiming to face the adverse situation in which the sector finds itself, the BP Bunge Group adopts practices of extreme technical rationalization of production, the most significant aspect of which can be recognized in the speed with which the digitalization of production proceeds, as well as the practices of making work more flexibilization, and even its precariousness. These conditions appear necessary to avoid the devaluation of the capital mobilized by the two multinationals in the Brazilian sugar-energy sector.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSetor Sucroenergéticopt_BR
dc.subjectSugar-Energy Sectorpt_BR
dc.subjectUso Corporativo do Territóriopt_BR
dc.subjectCorporate Use of Territorypt_BR
dc.subjectRacionalização da Produçãopt_BR
dc.subjectProduction Rationalizationpt_BR
dc.titleInserção e instabilidade do capital internacional no setor sucroenergético brasileiro: uso corporativo e estratégias territoriais do Grupo BP Bunge Bioenergiapt_BR
dc.title.alternativeInsertion and instability of international capital in the Brazilian sugar-energy sector: corporate use and territorial strategies of the BP Bunge Bioenergia Grouppt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Mirlei Fachini Vicente-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8042853925633530pt_BR
dc.contributor.referee1Mesquita, Fernando Campos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0116848016427400pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Laís Ribeiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6570771696475491pt_BR
dc.contributor.referee3Matushima, Marcos Kazuo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0511279210224839pt_BR
dc.contributor.referee4Almeida, Marina Castro de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0054259723374931pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6215893457924232pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoConduzido por um regime de acumulação financeirizado, o Brasil conhece, na virada do século XXI, diversas transformações econômicas, sociais e, portanto, territoriais, implicando em importantes modificações nos espaços agrícolas. Com a globalização da economia, surgem profundas transformações no processo produtivo associado à agropecuária, reestruturando-se o espaço diante da inserção da técnica, da ciência e da informação. É a partir deste contexto recente do agronegócio que pretendemos, nesta tese de doutorado, compreender algumas dinâmicas específicas do setor sucroenergético (produção de cana-de-açúcar e derivados) no país, avaliando, especificamente, as dinâmicas que compreendem o uso corporativo do território pelo Grupo BP Bunge Bioenergia. No século atual, ocorre uma significativa expansão do cultivo da cana no país, sobretudo em função do aumento das demandas internacionais por açúcar e das possibilidades de afirmação do etanol como uma nova commodity, fruto das preocupações de diferentes países com o aquecimento global, além da emergência da tecnologia flex fuel. Tal crescimento, no entanto, encontra certos limites desde 2015, a partir de desdobramentos da crise financeira internacional. É neste contexto de crise, estagnação e lenta recuperação do setor sucroenergético, que emerge nossa preocupação central de pesquisa. A joint venture estabelecida pela BP e Bunge, para a criação da BP Bunge Bioenergia, resulta em provável estratégia de permanência dos referidos grupos nas atividades do setor sucroenergético em uma conjuntura adversa, forma de sobrevivência em um cenário de estagnação que se afirma no Brasil desde meados da década de 2010, situação esta que impele o grupo a apostar em estratégias de uso do território ainda mais intensivas, com extrema racionalização técnica da produção e da flexibilização de trabalho. Visando enfrentar a conjuntura adversa em que o setor se encontra, o Grupo BP Bunge adota práticas de extrema racionalização técnica da produção, cuja face mais expressiva pode ser reconhecida na rapidez com que procede a digitalização da produção, bem como pelas práticas de flexibilização do trabalho, e mesmo da sua precarização. Essas condições figuram como necessárias para evitar a desvalorização do capital mobilizado pelas duas multinacionais no setor sucroenergético brasileiro.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografiapt_BR
dc.sizeorduration224pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2024.108pt_BR
dc.crossref.doibatchid583f7829-d398-421b-bdbe-b8095919b1b6-
dc.subject.autorizadoGeografiapt_BR
dc.subject.autorizadoCana-de-açúcar - Melhoramento genéticopt_BR
dc.subject.autorizadoAgricultura e energiapt_BR
dc.subject.autorizadoBioenergéticapt_BR
dc.subject.odsODS::ODS 8. Trabalho decente e crescimento econômico - Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.pt_BR
Appears in Collections:TESE - Geografia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
InserçãoInstabilidadeCapital.pdfTese11 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.