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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41239
ORCID: | http://orcid.org/0009-0001-7525-0069 |
Tipo de documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Uso de Insetos na alimentação humana: Aspectos nutricionais e socioambientais |
Autor: | Miotto, Vinicius Moi |
Primer orientador: | Schmidt, Vivian Consuelo Reolon |
Primer coorientador: | Almeida, Flávia Souza |
Primer miembro de la banca: | Silva, Luciana Saraiva da |
Segundo miembro de la banca: | Mendes, Renata Aparecida |
Resumen: | Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, a população residente na Terra será superior a 9,7 bilhões, o que, consequentemente, aumentará a necessidade de maior produção de alimentos através de um modo de produção com maior custo-benefício ambiental. Neste contexto, os insetos comestíveis são uma boa alternativa para a alimentação da população, pois apresentam um diversificado valor nutricional, variando em decorrência da espécie, dos estágios de desenvolvimento, da dieta e do modo de preparo do animal, sendo uma excelente fonte de proteínas e micronutrientes (a exemplo das espécies Apis mellifera e Holotrichia parallela, que possuem quantidades significativas de potássio, fósforo, ferro, zinco, manganês e cobre); e seu modo de produção em grande escala para consumo humano que possui menor emissão de carbono e menor consumo de água, alimento e área de terra dedicada se comparado com a produção de proteína convencional. Estima-se que haja cerca de 10 milhões de espécies de insetos no planeta, contudo, apenas 1 milhão foi catalogada e apenas 2 mil são consideradas comestíveis, demonstrando a necessidade de maior investimento em pesquisa nesse tema. Porém, a antropoentomofagia, ou seja, o consumo de insetos pelo ser humano, ainda sofre com preconceito por ser considerada prática de povos primitivos e os insetos ainda são vistos como vetores de doenças, apesar de, apenas no Brasil, haver pelo menos 100 espécies comestíveis conhecidas, que podem ter sua farinha adicionada tanto em produtos açucarados, como pirulitos, brownies e cookies, quanto em produtos salgados, como macarrão e chips de diversos sabores. Além disso, o Brasil carece de legislações exclusivas para a criação, produção e comercialização de insetos para consumo humano. Neste contexto, este trabalho objetiva reunir as informações mais atuais relativas aos produtores e ao consumo dos insetos como fonte alternativa de nutrientes, bem como suas aplicações na culinária, sua presença como produto derivado e/ou animais inteiros, como ingredientes de preparações, além dos desafios acerca de sua utilização na alimentação, as legislações relativas ao tema vigentes no Brasil e no mundo, e os impactos econômicos e socioambientais. |
Abstract: | According to the United Nations (UN), by 2050, the population residing on Earth will exceed 9.7 billion, which will consequently increase the need for greater food production through a more environmental cost-effective mode of production. In this context, edible insects are a good alternative for feeding the population, as they have a diverse nutritional value, varying depending on the species, stages of development, diet and method of preparing the animal, being an excellent source of proteins and micronutrients (such as the species Apis mellifera and Holotrichia parallela, which have significant amounts of potassium, phosphorus, iron, zinc, manganese and copper). Moreover, its large-scale production for human consumption has lower carbon emissions and lower water consumption, food and dedicated land area compared to conventional protein production. It is estimated that there are around 10 million species of insects on the planet, however, only 1 million have been cataloged and only 2,000 are considered edible, demonstrating the need for greater investment in research on this topic. However, anthropoentomophagy, the consumption of insects by humans, still suffers from prejudice because it is considered a practice of primitive people and insects are still seen as vectors of diseases, despite the fact that, in Brazil alone, there are at least 100 known edible species, which can have its flour added to sugary products such as lollipops, brownies and cookies, as well as savory products, such as pasta and chips of different flavors. Furthermore, Brazil lacks exclusive legislation for the breeding, production and commercialization of insects for human consumption. In this context, this work aims to bring together the most current information regarding the producers and consumption of insects as an alternative source of nutrients, as well as their applications in cooking, their presence as a derivative product and/or whole animals, as ingredients in preparations, in addition to the challenges surrounding its use in food, the legislation relating to the topic in force in Brazil and around the world, and the economic and socio-environmental impacts. |
Palabras clave: | Inseto comestível Edible insect Proteína alternativa Alternative protein Economia Economy Nutrição alternativa Alternative nutrition Social Review Revisão |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Cita: | MIOTTO, Vinicius Moi. Uso de insetos na alimentação humana: Aspectos nutricionais e socioambientais. 2023. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41239 |
Fecha de defensa: | 22-nov-2023 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Nutrição |
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