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ORCID:  http://orcid.org/0000-0002-8220-7317
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States
Título: A mística em Henri Bergson
Título(s) alternativo(s): La mystique chez Henri Bergson
Autor(es): Nascimento, Ciro Amaro Fernandes
Primeiro orientador: Sobrinho, Rubens Garcia Nunes
Primeiro membro da banca: Silva, Fábio Coelho da
Segundo membro da banca: Sayegh, Astrid
Resumo: O presente trabalho pretendeu abordar a questão da mística no Filósofo Francês Henri Bergson, mais detidamente em sua última obra As Duas Fontes da Moral e da Religião de 1932. A partir de um olhar aprofundado por sobre os conceitos mais trabalhados em sua vida, como por exemplo sobre a inteligência, a intuição, o elã vital, dentre outros, Henri Bergson enxergou a mística como um elemento intuitivo onde o homem pode alcançar uma outra consciência da vida e do mundo. Isso se dá, principalmente, por sob um olhar interior onde a duração se presentifica enquanto elemento alcançável por uma nova metafísica, não mais vinculada a um regime analítico e quantitativo da inteligência. Esta nova metafísica deve se utilizar da intuição como método e como chave de acesso a um outro meio de conhecimento e de ação que não seja mais o percorrido até então pela história humana. Foi por isso que Bergson, ao voltar o seu olhar para a mística cristã, pôde chegar à conclusão de que o caminho que devemos percorrer precisa passar, de algum modo, através do misticismo. É através desse percurso da mística que filosofia poderia ter uma luz para encontrar outros percursos para o homem; onde o agir humano possa se espelhar por sobre um viés de um novo olhar, onde se dê uma expansão consciencial rumo à verdadeira realidade da vida, por sob uma sociedade que deve se abrir a uma humanidade real, pautada pela união e pela reflexão à luz do espírito. Afinal, não podemos permanecer fechados em uma sociedade que não segue através do caminho da vida.
Abstract: Le présent ouvrage visait à aborder la question du mysticisme chez le philosophe français Henri Bergson, plus en détail dans son dernier ouvrage «Les deux sources de la morale et de la religion» de 1932. À partir d'un regard approfondi sur les concepts les plus travaillés dans son la vie, comme l'intelligence, l'intuition, la vitalité, entre autres, Henri Bergson voyait le mysticisme comme un élément intuitif où l'homme peut accéder à une autre conscience de la vie et du monde. Cela se produit principalement dans une perspective intérieure où la durée devient présente comme un élément réalisable par une nouvelle métaphysique, qui n'est plus liée à un régime analytique et quantitatif de l'intelligence. Cette nouvelle métaphysique doit utiliser l’intuition comme méthode et comme clé pour accéder à un autre moyen de connaissance et d’action qui n’est plus celui couvert auparavant par l’histoire humaine. C'est pourquoi Bergson, en tournant son regard vers la mystique chrétienne, a pu arriver à la conclusion que le chemin que nous devons suivre doit passer, en quelque sorte, par la mystique. C'est par cette voie du mysticisme que la philosophie pourrait avoir la lumière pour trouver d'autres voies pour l'homme ; où l'action humaine peut se refléter à travers une nouvelle perspective, où s'effectue une expansion consciencieuse vers la vraie réalité de la vie, dans une société qui doit s'ouvrir à une véritable humanité, guidée par l'union et la réflexion à la lumière de l'esprit. Après tout, nous ne pouvons pas rester enfermés dans une société qui ne suit pas le chemin de la vie.
Palavras-chave: Henri Bergson (1859-1941)
mística
intuição
elã vital
metafísica
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Assunto: Filosofia
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Referência: NASCIMENTO, Ciro Amaro Fernandes. A mística em Henri Bergson. 2024. 163 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Curso de Mestrado em Filosofia, Instituto de Filosofia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024.DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.639
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2023.639
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41083
Data de defesa: 5-Jan-2024
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): ODS::ODS 16. Paz, justiça e instituições eficazes - Promover sociedades pacíficas e inclusivas par ao desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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