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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39879
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States |
Título: | A independência entre sopro, articulação e dedilhado da flauta doce: os desafios técnicos das duas primeiras partes de Gesti (1966), de Luciano Berio. |
Autor(es): | Lisboa, Carlos Augusto Vieira |
Primeiro orientador: | Callegari, Paula Andrade |
Primeiro membro da banca: | Callegari, Paula Andrade |
Segundo membro da banca: | Felipe, Geisa Cerqueira |
Terceiro membro da banca: | Vianna, Rosiane Lemos |
Resumo: | O presente trabalho aborda a independência entre sopro, articulação e dedilhado da flauta doce na obra de Luciano Berio, intitulada Gesti (gestos, em italiano), publicada em 1966. Frans Brüggen, flautista holandês ao qual a obra foi dedicada, a estreou no ano seguinte, em 1967. O objetivo geral da pesquisa consiste em identificar os desafios técnicos das duas primeiras partes de Gesti, de Luciano Berio, a partir da visão de quatro flautistas entrevistados nesta pesquisa. E os objetivos específicos são: investigar como esses quatro flautistas estudaram a peça; identificar, por meio das entrevistas, os desafios técnicos presentes nestas duas partes da obra; e apresentar estratégias mencionadas pelos entrevistados para superar cada um dos desafios identificados. A pesquisa é de caráter qualitativo e o método utilizado para a investigação foi a entrevista semiestruturada. Foram entrevistados quatro flautistas em três entrevistas no total: a primeira entrevista realizou-se com dois entrevistados simultaneamente (E1 e E2) e as segunda (E3) e terceira (E4) entrevistas, com um flautista em cada. Nessas entrevistas, relataram os desafios técnicos que a obra pode oferecer ao flautista ao estudá-la, bem como as estratégias que cada um elaborou para superá-los. Dentre estes desafios, a independência entre os aspectos técnicos, a realização das dinâmicas indicadas pelo compositor, as articulações e os dedilhados se mostraram como desafios recorrentes nos relatos de todos os entrevistados. E as estratégias para superá-los foram: apreciar várias versões da peça, com interpretações de flautistas diferentes; desmembrar a obra em pequenos trechos de estudo para trabalhar os elementos técnicos isoladamente; levar em consideração a teatralidade e os gestos nos momentos em que os limites da organologia da flauta doce se impõem, como em situações em que há a indicação de dinâmica 7 na região grave do instrumento; fazer uso das regras de articulação presentes nos tratados publicados entre os séculos XVI e meados do XVII para a execução de diferentes configurações rítmicas; e, para os dedilhados do ostinato da primeira parte, utilizar forquilhas e dar preferência à região grave da flauta para o favorecimento dos harmônicos. |
Palavras-chave: | Flauta doce Gesti Luciano Berio |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::MUSICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | LISBOA, Carlos Augusto Vieira. A independência entre sopro, articulação e dedilhado da flauta doce: os desafios técnicos das duas primeiras partes de Gesti (1966), de Luciano Berio. 2023. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Música) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39879 |
Data de defesa: | 1-Dez-2023 |
Aparece nas coleções: | TCC - Música |
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