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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39513
ORCID: | http://orcid.org/0000-0003-1823-2048 |
Tipo de documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Os xenacantídeos da formação Teresina, bacia do Paraná, de Angatuba-SP |
Título (s) alternativo (s): | Xenacanthids from the Teresina formation, Paraná basin, Angatuba-SP |
Autor: | Tessari, Jonatas Rodrigues |
Primer orientador: | Silva, Suzana Aparecida Matos da |
Primer coorientador: | Rangel, Caio César |
Primer miembro de la banca: | Alves, Yuri Modesto |
Segundo miembro de la banca: | Rodrigues, Sabrina Coelho |
Resumen: | A Formação Teresina encerra depósitos sedimentares do Permiano da Bacia do Paraná e é composta por argilitos e siltitos, folhelhos, calcários e arenitos. Esta unidade foi depositada em ambientes de planície costeira a offshore, com salinidade variável e influência de tempestades. Seu conteúdo fossilífero é diversificado, composto por restos de plantas, palinomorfos, espículas de esponjas, ostracodes, moluscos bivalves, coprólitos, estromatólitos, anfíbios labirintodontes e ictiofósseis. Ocorrências de concentrações densas de bioclastos são comuns. Dentre elas, bone beds compostos principalmente por dentes e escamas de paleonisciformes e condrictes associados a eventos de alta energia, como tempestades. Nestas acumulações, dentes de tubarões xenacantídeos são comumente encontrados e são identificados pela morfologia dos dentes, que apresentam um padrão diplodonte. Estes tubarões habitaram águas doces do Devoniano ao Triássico e são encontrados em formações permotriássicas da Bacia do Paraná, incluindo a Formação Teresina. Nos depósitos das formações Teresina e Corumbataí (unidades correlatas) são conhecidas 9 espécies de xenacantídeos [Mooreodontus moorei (Woodward, 1889), Xenacanthus santosi Würdig-Maciel 1975, Xenacanthus angatubensis Ragonha 1984, Xenacanthus camaquensis Ragonha 1984, Xenacanthus ferrazensis Ragonha 1984, Xenacanthus santaritensis Ragonha 1984, Xenacanthus taquaritubensis Ragonha 1984, Wurdigneria obliterata Richter, 2005, Xenacanthus ragonhai Pauliv et al., 2014]. Porém, nas últimas quatro décadas, poucos estudos sobre a taxonomia dos condrictes das formações Teresina/Corumbataí foram desenvolvidos. Considerando a existência de nomen nudum entre as espécies conhecidas e a existências de incongruências taxonômicas, o objetivo deste trabalho é (a) identificar os fósseis de dentes de tubarões, provenientes desta unidade, na região de Angatuba-SP; (b) reconhecer possíveis elementos ainda não descritos; e (c) avaliar métodos químicos de preparação para a retirada dos fósseis das rochas. Em fase de remoção dos fósseis das rochas foram desenvolvidos experimentos para compreender qual método de preparação química seria mais eficiente na desagregação das rochas e liberação dos fósseis sem injúrias. Foram utilizados o ácido acético, o peróxido de hidrogênio, e a água destilada. Após a retirada dos fósseis, os dentes de xenacantídeos passíveis de identificação, foram descritos e separados em morfótipos, para posterior comparação às espécies conhecidas para as formações Corumbataí e Teresina e identificação. Os experimentos demonstraram que a água destilada e o peróxido de hidrogênio não são eficientes na desagregação das amostras e desprendimento dos fósseis. O contrário foi observado nas reações com ácido acético, que geraram maior material particulado e a liberação dos fósseis de interesse. O ácido acético também não destruiu os dentes de peixes em um intervalo de sete dias. No material estudado, foram reconhecidas quatro espécies anteriormente descritas (Xenacanthus angatubensis, Xenacanthus camaquensis, Xenacanthus ragonhai? e Mooreodontus moorei), duas delas consideradas nomen nudum. Adicionalmente, foram encontrados dois Xenacanthidae indeterminados, que possivelmente representam espécies ainda não conhecidas para a Formação Teresina. Dentre os materiais estudados foram observadas variações morfológicas intraespecíficas que não haviam sido registradas anteriormente, e que devem estar relacionadas à ontogenia, posição dos dentes na arcada, ou processos tafonômicos. Os resultados obtidos mostram clara necessidade de revisão taxonômica detalhada dos destes animais. |
Abstract: | The Teresina Formation is a Permian Paraná Basin sedimentary unit composed of mudstone, siltstone, shale, limestone, and sandstone. Their rocks were deposited in coastal to offshore environments, with variable salinity and under storms influence. Its fossil content is diverse, consisting of plant remains, palynomorphs, sponge spicules, ostracods, bivalve molluscs, coprolites, stromatolites, labyrinthodont amphibians, and fish remains. Bone beds are common, and mainly composed of paleonisciforms and chondrichthyans teeth and scales, generated by high-energy events, such as storms. In these accumulations, xenacanthid shark teeth are frequently found and are identified by their characteristic diplodont pattern. These sharks inhabited Devonian to the Triassic freshwater environments and are found in Paraná Basin Permo-Triassic units, including the Teresina Formation. Nine species of xenacanthids are known from the Teresina and Corumbataí formations (chronocorrelated units) deposits [Mooreodontus moorei (Woodward, 1889), Xenacanthus santosi Würdig-Maciel 1975, Xenacanthus angatubensis Ragonha 1984, Xenacanthus camaquensis Ragonha 1984, Xenacanthus ferrazensis Ragonha 1984, Xenacanthus santaritensis Ragonha 1984, Xenacanthus taquaritubensis Ragonha 1984, Wurdigneria obliterata Richter, 2005, Xenacanthus ragonhai? Pauliv et al., 2014]. However, in the last four decades, just a few studies have been carried out on the taxonomy of Teresina/Corumbataí formations xenacanthids. Considering the presence of nomen nudum among the known species and the existence of taxonomic inconsistencies, the aim of this work is (a) to identify fossil shark teeth from Teresina Formation rocks collected in the region of Angatuba-SP; (b) search for possible new species not yet described; and (c) evaluate chemical preparation methods for removing fossils from the rocks. In the phase of removing the fossils from the rocks, experiments were developed to understand which chemical preparation method would be most efficient in breaking down the rocks and release the fossils without any damages. Acetic acid, hydrogen peroxide and distilled water were used. After removing the fossils, the xenacanthid teeth that could be identified were described and separated into morphotypes. Subsequently, comparisons with the species known from the Corumbataí and Teresina formations and identification have been done. The experiments demonstrated that distilled water and hydrogen peroxide are not efficient in disaggregating samples and detaching fossils. The opposite was shown in reactions with acetic acid, which generated greater amount of particulate matter and the release of the fossils. Acetic acid also did not destroy fish teeth within seven days. In the analyzed samples four species were recognized (Xenacanthus angatubensis, Xenacanthus camaquensis, Xenacanthus ragonhai ? and Mooreodontus moorei), two of them considered nomen nudum. Additionally, two indeterminate Xenacanthidae were found, which possibly represent unknown especies described for Teresina Formation. Among the samples, some intraspecific morphological variations that had not been previously recorded in the literature were observed, which must be related to the ontogeny, position of the teeth in the jaw, or taphonomic process. The results obtained show that there is a need to carry out a detailed taxonomic review of these sharks. |
Palabras clave: | Taxonomia de peixes Fish taxonomy Condrictes permianos Permian chondricthyans Preparação de fósseis Fossil preparation Formação Teresina Teresina Formation Grupo Passa Dois Passa Dois Group |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Cita: | TESSARI, Jonatas Rodrigues. Os xenacantídeos da formação Teresina, bacia do Paraná, de Angatuba-SP. 2023. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, 2023. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39513 |
Fecha de defensa: | 17-nov-2023 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Geologia (Monte Carmelo) |
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