Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39016
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-6313-2823 |
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Tecnologia da visualidade: a representação de gênero e da sexualidade no filme A Mulher de Todos (1969) do cineasta Rogério Sganzerla |
Título(s) alternativo(s): | Technology of Visuality: the representation of gender and sexuality in the film A mulher de Todos (1969) by filmmaker Rogério Sganzerla |
Autor(es): | Vilela, Fabrício Marçal |
Primeiro orientador: | Barros, Carla Miucci Ferraresi de |
Primeiro membro da banca: | Campo, Mônica Brincalepe |
Segundo membro da banca: | Maendes, Ranulfo Alfredo Manevy de Pereira |
Terceiro membro da banca: | Barros, Carla Miucci Ferraresi de |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre as representações de gênero (masculinidades e feminilidades) e sexualidade (heterossexualidade e homossexualidade) no filme brasileiro A mulher de todos (1969), do cineasta catarinense Rogério Sganzerla (1946-2004). O filme está inserido no contexto da Ditadura Militar, período em que Brasil estava dominado por forças reativas autoritárias e fascistas. Com o advento do Ato Institucional nº 5 – AI 5- de 13 de dezembro de 1968, instituiu-se um conjunto de medidas que consistiram em procedimentos incidentes de controle dos corpos. A retórica da ―moral e dos bons costumes‖ estava na ordem do dia. O final da década de 1960 é caracterizado como o período fértil das micropolíticas propostas pelos movimentos de Contracultura. Essa ressonância inspirou artistas brasileiros/as, dentre eles, destaco Rogério Sganzerla, que é o foco desta pesquisa, particularmente, o filme A mulher de Todos. Neste filme, Sganzerla põe em cena a personagem Ângela Carne e osso (Helna Ignez), uma mulher branca, loura, magra, milionária, casada com Dr. Plirtz (Jô Soares), homem branco, obeso, fascista e empresário. O filme narra as aventuras românticas e sexuais de Ângela carne e o sso. Tendo como aporte teóricometodológico as contribuições advindas dos estudos pós-estruturalistas, os estudos culturais, Estudos de Gênero, os Estudos Queer e estudos pós-coloniais, busquei enquadrar e analisar algumas cenas deste filme, com o propósito de compreender a maneira pela qual expressamse singulares representações de gênero e sexualidade, dispostas a desafiar concepções e práticas de controles disseminados na cultura brasileira à época. |
Abstract: | The present work has as a goal to reflect on the gender (femininity and masculinity) and sexuality (heterosexual and homosexual) representations in the Brazilian movie A Mulher de Todos (1969) by Rogério Sganzerla (1946 – 2004), a movie director from Santa Catarina. The film is inserted on the military dictatorship when Brazil faced a government based on reactive authoritarian and fascist forces. With the advent of the Institutional Act nº5 (also known as AI-5) from December the 13th of 1968, a set of measures took place consisting of incident procedures for controlling the subjects' bodies. The command of the day was the moralist rhetoric. The end of the 1960s is characterized as the fertile ground for micropolitics proposed by Counterculture movements. This resonance inspired Brazilian artists such as Rogério Sganzerla, who is the main issue of this research. In his film, A Mulher de Todos, Sganzerla brings to the screen Ângela Carne e Osso (played by Helena Ignez) a skinny, blonde and white Woman married to the millionaire entrepreneur Dr. Plirtz (played by Jô Soares), a corpulent and fascist white man. The film tells the story about the romantic and sexual adventures of Ângela Carne e Osso. For this analysis I use the contribution of poststructuralist studies as well as cultural studies, gender studies, queer studies and decolonial studies as my theoretical-methodological support. I tried to frame and analyze some scenes of the film with the porpouse to understand the way unique gender and sexual representations express themselves, willing to defy conceptions and prectices of control promulgated by Brazilian culture at the time. |
Palavras-chave: | Cinema Marginal marginal cinema Cinema Brasileiro brazilian cinema A mulher de todos A mulher de todos Rogério Sganzerla Rogério Sganzerla Helena Ignez Helena Ignez Gênero Gender Sexualidade sexuality teoria queer queer theory |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Assunto: | História Sganzerla, Rogério, 1946-2004 - Crítica e interpretação Mulheres no cinema Mulheres - Comportamento sexual Questões de gênero |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em História |
Referência: | VILELA, Fabrício Marçal.Tecnologia da Visualidade: a representação de gênero e da sexualidade no filme A mulher de Todos (1969) do cineasta Rogério Sganzerla. 2020.113 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.8001 |
Identificador do documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.8001 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/39016 |
Data de defesa: | 30-Mar-2020 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TecnologiaVisualidadeRepresentação.pdf | Dissertação | 2.01 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.