Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38905
ORCID:  http://orcid.org/0000-0001-6812-4665
Tipo de documento: Tese
Tipo de acceso: Acesso Embargado
Fecha de embargo: 2025-08-09
Título: Associação do ácido úrico sérico com o consumo alimentar e metabólitos da cafeína na urina na população dos estados unidos. NHANES 2011-2012
Título (s) alternativo (s): Association of serum uric acid with dietary intake and urinary caffeine metabolites in a US population. NHANES 2011-2012
Autor: Limirio, Larissa Silva
Primer orientador: Oliveira, Erick Prado de
Primer miembro de la banca: Minicucci, Marcos Ferreira
Segundo miembro de la banca: Pimentel, Gustavo Duarte
Tercer miembro de la banca: Silva, Luciana Saraiva
Cuarto miembro de la banca: Vogt, Barbara Perez
Resumen: Introdução: A hiperuricemia, condição caracterizada pela presença de níveis elevados de ácido úrico (AU) no organismo, tem sido amplamente estudada para compreender suas associações com fatores dietéticos e metabólitos da cafeína. No entanto, é importante ressaltar que os resultados desses estudos são controversos, tornando a compreensão da relação entre dieta e AU um campo ainda em desenvolvimento. Além da avaliação do consumo alimentar, é fundamental considerar a associação do AU com marcadores bioquímicos que predizem de forma mais precisa o consumo, tais como os metabólitos da cafeína presentes no organismo. Objetivo: avaliar a associação da ingestão dietética e dos metabólitos de cafeína com os níveis séricos de AU. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) 2011-2012. A amostra consistiu em 3956 adultos com idade acima de 20 anos e uma subamostra de 1252 indivíduos com informações sobre cafeína e seus metabólitos na urina. A ingestão dietética foi avaliada por meio de dois recordatórios alimentares de 24 horas. A presença de cafeína e 15 de seus metabólitos na urina foi avaliada por LC-tandem MS com ionização por electrospray. O AU sérico foi medido pelo método colorimétrico. Foram realizadas regressões lineares e logísticas para as associações. Resultados: Nas análises de regressão linear, a ingestão de carboidratos (β=-0,001; p=0,043), gordura saturada (β=-0,020; p=0,015), fibras (β=-0,018; p=0,012), cálcio (β=-0,004; p=0,006), magnésio (β=-0,008; p=0,050) e cereais (β=-0,009; p=0,029) estavam inversamente associados ao AU sérico, enquanto a ingestão de álcool (β=0,010; p<0,001) estava positivamente associada aos níveis séricos de AU. Nas análises de regressão logística, a ingestão de álcool (OR=1,02, IC 95%= 1,007 - 1,037) estava associada a uma maior chance de hiperuricemia, enquanto a ingestão de vegetais (OR=0,99, IC 0,989 – 0,998) estava associada a uma menor chance de hiperuricemia. Os fatores dietéticos explicaram os níveis séricos de AU de 0,1% a 1,0%. Os metabólitos de cafeína, paraxantina (β= -0,004, p= 0,006), teobromina (β= -0,004, p= <0,001), ácido 7-metilúrico (β= -0,003, p= 0,0033), ácido 3,7-dimetilúrico (β= -0,029, p= 0,024), 3- metilxantina (β= -0,001, p= 0,038) e 7-metilxantina (β= -0,001, p= 0,001) estavam inversamente associados ao AU sérico, enquanto o ácido 1,3-dimetilúrico (β= 0,001, p= 0,012) estava positivamente associado ao AU sérico. Nas análises de regressão logística, a teobromina, o ácido 3-metilúrico, o ácido 7-metilúrico e a 3-metilxantina estavam associados a uma menor chance de hiperuricemia. Conclusão: Este estudo evidencia que a ingestão de carboidratos, gordura saturada, fibras, cálcio, magnésio e cereais está inversamente associada aos níveis séricos de AU, enquanto a ingestão de álcool apresenta uma associação positiva. Além disso, a presença de teobromina e seus metabólitos, juntamente com a paraxantina, mostraram uma associação inversa com os níveis séricos de AU, enquanto o ácido 1,3-dimetilúrico apresentou uma associação positiva. Estes resultados destacam a importância da dieta e dos metabólitos e sua associação com AU sérico.
Abstract: Introduction: Hyperuricemia, is a condition characterized by elevated levels of uric acid (UA) in the body, has been extensively studied to understand its associations with dietary factors and caffeine metabolites. However, it is important to note that the results of these studies are controversial, making the understanding of the relationship between diet and UA a field still under development. In addition to evaluating dietary intake, it is essential to consider the association of UA with biochemical markers that more accurately predict consumption, such as caffeine metabolites present in the body. Objective: To evaluate the association of dietary intake and caffeine metabolites with serum UA levels. Methods: A cross-sectional study was conducted using data from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2011-2012. The sample consisted of 3956 adults aged over 20 years and a subsample of 1252 individuals with information on caffeine and its metabolites in urine. Dietary intake was assessed through two 24-hour dietary recalls. The presence of caffeine and 15 of its metabolites in urine was evaluated by LC-tandem MS with electrospray ionization. Serum UA was measured by the colorimetric method. Linear and logistic regressions were performed for the associations. Results: In linear regression analyses, carbohydrate intake (β=-0.001; p=0.043), saturated fat intake (β=-0.020; p=0.015), fiber intake (β=-0.018; p=0.012), calcium intake (β=- 0.004; p=0.006), magnesium intake (β=-0.008; p=0.050), and cereal intake (β=-0.009; p=0.029) were inversely associated with serum UA levels, whereas alcohol intake (β=0.010; p<0.001) was positively associated with serum UA levels. In logistic regression analyses, alcohol intake (OR=1.02, 95% CI= 1.007 - 1.037) was associated with a higher chance of hyperuricemia, while vegetable intake (OR=0.99, 95% CI= 0.989 – 0.998) was associated with a lower chance of hyperuricemia. Dietary factors explained serum UA levels from 0.1% to 1.0%. Caffeine metabolites, including paraxanthine (β= -0.004, p= 0.006), theobromine (β= -0.004, p= <0.001), 7-methyluric acid (β= -0.003, p= 0.0033), 3,7-dimethyluric acid (β= -0.029, p= 0.024), 3- methylxanthine (β= -0.001, p= 0.038), and 7-methylxanthine (β= -0.001, p= 0.001), were inversely associated with serum UA levels, while 1,3-dimethyluric acid (β= 0.001, p= 0.012) was positively associated with serum UA levels. In logistic regression analyses, theobromine, 3-methyluric acid, 7-methyluric acid, and 3-methylxanthine were associated with a lower chance of hyperuricemia. Conclusion: This study highlights that carbohydrate intake, saturated fat intake, fiber intake, calcium intake, magnesium intake, and cereal intake are inversely associated with serum UA levels, while alcohol intake shows a positive association. Furthermore, theobromine and its metabolites, along with paraxanthine, exhibited an inverse association with serum UA levels, while 1,3-dimethyluric acid showed a positive association. These studies emphasize the importance of dietary factors and metabolites and their association with serum UA.
Palabras clave: Ácido úrico
uric acid
hiperuricemia
hyperuricemia
ingestão alimentar
food intake
cafeína
caffeine
metabolitos da cafeina
caffeine metabolites
Área (s) del CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO::ANALISE NUTRICIONAL DE POPULACAO
Tema: Ciências médicas
Ácido Úrico
Cafeína - Efeito fisiológico
Hiperuricemia
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Cita: LIMIRIO, Larissa Silva. Associação do ácido úrico sérico com o consumo alimentar e metabólitos da cafeína na urina na população dos estados unidos. NHANES 2011-2012. 2023. 98 f. Tese (Doutorado em CIências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.436
Identificador del documento: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2023.436
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38905
Fecha de defensa: 1-ago-2023
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