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dc.creatorAzevedo, Pedro Henrique-
dc.date.accessioned2023-07-19T13:20:57Z-
dc.date.available2023-07-19T13:20:57Z-
dc.date.issued2023-06-16-
dc.identifier.citationAZEVEDO, Pedro Henrique. O mal-estar moderno: ensaio da cultura jurídica. 2023. 153 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/38706-
dc.description.abstractThe monograph, an essayistic exercise in Brazilian philosophy of law, offers a reading of the anguish that arises from choices in favor of a civilization or a legal culture. It unfolds in three discussions, all articulated in order to serve the problem: “what is the function of law in the face of modern malaise?”. To this end, in a first instant, we approach the terrain in which this conflict unfolds: modernity, a properly temporal form of maintenance, apprehension, and reproduction of the world; then, the moderns, that is, from the point of view of their insular subject-protagonist; finally, the theological-political locus of absence (divine) and, at the same time, of emergence (of the Rule of Law and, above all, of the democratic “agonies”). Identified in these three keys, the affection that urges on the modern plane - the malaise, suggested by Freud in his original formulation of unbehagen - is reinterpreted jusphilosophically to confront the ideological-hegemonic bases of neoliberal globalization. Against the individualistic hijacking of the political and feeling challenged by the insistent “return of the repressed” of the mythical dimension of living - in its various manifestations: in the present time, in the individual, in legal dogmatics... -, we intend to bring together modernity, uneasiness and law under the viewpoint of macrophilosophy (Gonçal Mayos) in the endless search for a destiny for the juridical that allows and encourages the future as a time of emancipation; in realization of the original project of the research group POLEMOS: Politics, Imagination and Future. We conclude that, if uneasiness is an affection provoked by/in front of emptiness, to assume in relation to it the position of the possible is to admit the indeterminate as the very possibility of change and, therefore, effectiveness of the desire for freedom; this is a theory for social criticism/transformation capable of philosophically realizing the philosophy of law.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectModernidadept_BR
dc.subjectMal-estarpt_BR
dc.subjectFilosofia do direitopt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.titleO mal-estar moderno: ensaio da cultura jurídicapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Bielschowsky, Raoni Macedo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5616314176209557pt_BR
dc.contributor.referee1Reis, Luciana Silva-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3103558068074381pt_BR
dc.contributor.referee2Sckell-Nour, Soraya Nour-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6112510227296323pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9091855417164594pt_BR
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoA monografia, exercício ensaístico de filosofia brasileira do direito, oferece uma leitura a respeito das angústias que advêm das escolhas em benefício de uma civilização ou de uma cultura jurídica. Ela se desdobra em três discussões, todas elas articuladas de modo a servir ao problema: “qual é a função do direito frente ao mal-estar moderno?”. Para tanto, em um primeiro instante, trata-se do terreno no qual este conflito se desenrola: a modernidade, forma propriamente temporal de manutenção, apreensão e reprodução do mundo; em seguida, dos modernos, isto é, sob o ponto de vista de seu sujeito-protagonista insular; por fim, do locus teológico-político de ausência (divina) e, ao mesmo tempo, de emergência (do Estado de Direito e, sobretudo, das “agonias” democráticas). Identificado nessas três chaves, o afeto que urde no plano moderno - o mal-estar, sugerido por Freud na sua formulação original da unbehagen - é reinterpretado jusfilosoficamente para fazer frente às bases ideológico-hegemônicas da globalização neoliberal. Contra o sequestro individualista do político e sentindo-nos desafiados pelo insistente “retorno do recalcado” da dimensão mítica do viver - em suas várias manifestações: no tempo presente, no indivíduo, na dogmática jurídica... -, pretendemos reunir modernidade, mal-estar e direito sob a ótica da macrofilosofia (Gonçal Mayos) na infindável procura por um destino para o jurídico que, antes, permita e encoraje o futuro como tempo de emancipação; em realização do projeto original do grupo de pesquisa POLEMOS: Política, Imaginação e Futuro. Conclui-se que, se mal-estar é um afeto provocado pelo/diante do vazio, assumir em relação a ele a posição do possível é admitir o indeterminado como a própria possibilidade de mudança e, portanto, efetivação do desejo da liberdade; eis uma teoria para a crítica/transformação social capaz de realizar, filosoficamente, a filosofia do direito.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseDireitopt_BR
dc.sizeorduration153pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::TEORIA DO DIREITO::FILOSOFIA DO DIREITOpt_BR
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