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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36644
ORCID: | http://orcid.org/0000-0001-6673-1592 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | História, literatura e imprensa: as revoluções liberais e o romance O Último Homem (1826) de Mary W. Shelley |
Título (s) alternativo (s): | History, Literature and the Press: liberal revolutions and Mary W. Shelley's The Last Man (1826) |
Autor: | Barros, Pedro Henrique Rodrigues |
Primer orientador: | Ramos, Ana Flavia Cernic |
Primer miembro de la banca: | Esteves, Lainister de Oliveira Esteves |
Segundo miembro de la banca: | Balaban, Marcelo |
Resumen: | Esta dissertação pretende investigar como Mary W. Shelley, uma mulher e escritora no início do século XIX, abordou a temática das revoluções liberais na obra O Último Homem, publicada no ano de 1826. A proposta é compreender como a autora vivenciou e depois interpretou os processos revolucionários em curso na Europa em sua obra ficcional, fazendo da literatura um espaço para debater e intervir no mundo do qual fazia parte. A partir da análise do romance e das cartas de Mary W. Shelley, é possível constatar que a escritora estava constantemente atenta aos debates sobre as revoluções liberais que então surgiam em diferentes lugares do mundo: Itália, Espanha, Grécia e alguns países latino-americanos. Através de notícias saídas na imprensa britânica da época, a escritora vivenciava as discussões sobre causas e consequências de tais eventos políticos. Partindo desta constatação, neste trabalho analisamos a interlocução entre romance, cartas e imprensa no que diz respeito ao tema das revoluções que marcaram as primeiras décadas do século XIX na Europa. Através da leitura de artigos e reportagens saídos na imprensa inglesa sobre a Revolução Grega, tema central do romance O último homem, tentamos compreender que leituras sociais e interpretações a autora fez do evento e a forma como ela o transformou em matéria-prima de sua obra. Argumentamos neste trabalho que há indícios de que Shelley utilizou a metáfora de um adoecimento social – representado no romance como uma epidemia/peste que extermina a humanidade – causado pelo despotismo político. Em meio aos resultados do Congresso de Viena (1815) e um avanço das ideias conservadoras entre os Estados europeus, a autora, através de seu romance, parecia tecer críticas ao despotismo, apontando seus efeitos nefastos e alertando sobre o clamor revolucionário que então impunha-se como resposta. |
Abstract: | This dissertation intends to investigate how Mary W. Shelley, a woman and writer at the beginning of the 19th century, approached the theme of liberal revolutions in the book The Last Man, published in 1826. The proposal is to understand how the author experienced and then interpreted the revolutionary processes taking place in Europe in his fictional work, making literature a space to debate and intervene in the world of which he was a part. From the analysis of Mary W. Shelley's novel and letters, it is possible to verify that the writer was constantly attentive to the debates about the liberal revolutions that then emerged in different parts of the world: Italy, Spain, Greece and some Latin American countries. . Through news published in the British press at the time, the writer experienced discussions about the causes and consequences of such political events. Based on this observation, in this work we analyze the interlocution between novels, letters and the press regarding the theme of the revolutions that marked the first decades of the 19th century in Europe. Through the reading of articles and reports published in the English press about the Greek Revolution, the central theme of the novel The Last Man, we try to understand what social readings and interpretations the author made of the event and the way in which she transformed it into the element of her work. We argue in this work that there are indications that Shelley used the metaphor of a social illness – represented in the novel as an epidemic/plague that exterminates humanity – caused by political despotism. In the midst of the results of the Congress of Vienna (1815) and an advance of conservative ideas among European states, the author, through her novel, seemed to criticize despotism, pointing out its harmful effects and warning about the revolutionary clamor that then imposed it if as an answer. |
Palabras clave: | Mary Shelley O Último Homem Revolução História-Literatura The Last Man Revolution History-Literature |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Tema: | História Shelley, Mary Wollstonecraft, 1797-1851 - Crítica e interpretação Literatura e história Escritoras - Londres (Inglaterra) Revolução - História Literatura e a guerra, [revolução, etc.] |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em História |
Cita: | BARROS, Pedro Henrique Rodrigues de. História, literatura e imprensa: as revoluções liberais e o romance O Último Homem (1826) de Mary W. Shelley. 2022. 163 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.542 |
Identificador del documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.542 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36644 |
Fecha de defensa: | 29-sep-2022 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - História |
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