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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34196
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-5793-0765 |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | "Fala, prof!: Professores em diálogo (re)pensando a Educação": um curso de formação continuada contado pelo viés da autoetnografia |
Título (s) alternativo (s): | "Fala, prof!: Teachers in dialogue (re)thinking Education": a continuing education course told through the bias of autoethnography |
Autor: | Mendonça, Jéssica Teixeira de |
Primer orientador: | Ribas, Fernanda Costa |
Primer miembro de la banca: | Brito, Cristiane Carvalho de Paula |
Segundo miembro de la banca: | Tagata, William Mineo |
Tercer miembro de la banca: | Ono, Fabrício Tetsuya Parreira |
Cuarto miembro de la banca: | Valentim, Igor Vinicius Lima |
Resumen: | Nesta pesquisa, você terá a oportunidade de conhecer uma história de formação continuada para professores da rede pública, que visou investigar os possíveis momentos de formação crítica propiciados nesse curso. Essa história será investigada tendo por base a autoetnografia como abordagem metodológica. Nesse sentido, esta pesquisa, de cunho qualitativo, interpretativista e autoetnográfico teve como objeto de estudo e investigação um curso de formação continuada para professores intitulado “Fala, prof! – Professores em diálogo (re)pensando a Educação”. Esse curso contou com a participação de vinte professores, além de mim, de diferentes contextos da escola pública, bem como diferentes áreas de atuação, que se reuniram semanalmente por um período de cinco meses no espaço de uma universidade pública, para se engajarem em processos reflexivos sobre si, enquanto docentes. Por este trabalho ter sido construído sob o viés metodológico da autoetnografia, o objeto de estudo será apresentado tendo por base as minhas interpretações sobre ele. Isso, pois, a autoetnografia é um método de pesquisa qualitativa que permite ao pesquisador escrever sobre o seu estudo de uma forma personalizada, valendo-se de suas experiências, ou de suas interpretações sobre elas, para compreender uma prática social. Um dos propósitos da autoetnografia é reconhecer o vínculo complexo que há entre o pessoal e o cultural, para isso, respaldo-me nos teóricos que discutem sobre a autoetnografia, como Adams, Ellis e Jones (2013), Anderson (2006), Anderson e Glass-Coffin (2013), Biancalana e Santos (2017), Bochner e Ellis (2000, 2006), Cano e Opazo (2014), Chang (2008) e Versiani (2005), bem como autores que integraram em suas pesquisas a autoetnografia como procedimento metodológico, sendo eles Araújo (2018), Bottura (2019), Caetano (2017), Ono (2017) e Paiva (2018). Para que fosse possível as interpretações que trago neste estudo, tive como instrumentos de pesquisa gravações em áudio dos encontros e suas respectivas transcrições e um registro escrito produzido pelos professores. A formação pretendida pelo curso foi investigada tendo por base reflexões que emergiram das interações entre os professores, procurando problematizar em que sentido essas propiciaram momentos de criticidade. Nessa perspectiva, trago autores dos estudos do Letramento Crítico (LC), como Duboc (2012, 2018), Jordão (2006, 2007, 2013, 2018), Mattos (2011, 2018), Menezes de Souza (2011a, 2011b) e Monte Mór (2007, 2013, 2018a, 2018b), bem como autores da Linguística Aplicada Crítica, como Pennycook (1998, 2001, 2006) e da formação crítica de professores, como Liberali (2015), para respaldar minhas interpretações. Mobilizo, assim, os conceitos de Habitus interpretativo/ Expansão de perspectivas, Concepção de Língua(gem), Ler-(se)lendo e Atitude Curricular nas Brechas, propostos por pesquisadores do LC. Por fim, espero que esta tese sensibilize os professores a serem autoetnógrafos de suas práticas docentes, entendendo a autoetnografia para além de uma abordagem metodológica, mas concebendo-a como uma forma de se posicionar perante si mesmo, os outros e o mundo. Desejo que os docentes, com os questionamentos que possam ser suscitados deste estudo, compreendam como sua subjetividade, crenças, desejos e medos afetam e influenciam as suas interpretações sobre suas vivências. Além disso, almejo que a formação crítica seja fomentada nos cursos de formação de professores, para que assim tenhamos maiores possiblidades de desenvolvermos uma educação crítica para/com os nossos alunos e, com isso, muni-los de uma postura crítica necessária para a sua existência feliz para/com/no mundo. |
Abstract: | In this research study, you will have the opportunity to know a story of continuing education for public school teachers, which aimed to investigate possible moments of critical education provided in this course. This story will be investigated based on autoethnography as a methodological approach. In this sense, this qualitative, interpretative and autoethnographic research had as its object of study and investigation a continuing education course for teachers entitled "Fala, prof! – Teachers in dialogue (re)thinking Education”. This course was attended by twenty teachers, besides me, from different public school contexts, as well as different areas of expertise, who met weekly in the space of a public university for a period of five months, to engage in reflective processes about themselves, as teachers. As this work was built under the methodological bias of autoethnography, the object of study will be presented based on my interpretations of it. Therefore, autoethnography is a qualitative research method that allows researchers to write about their study in a personalized way, making use of their experiences, or their interpretations about them, to understand a social practice. One of the purposes of autoethnography is to recognize the complex link that exists between the personal and the cultural, and for this, I rely on theorists who discuss autoethnography, such as Adams, Ellis and Jones (2013), Anderson (2006), Anderson and Glass-Coffin (2013), Biancalana and Santos (2017), Bochner and Ellis (2000, 2006), Cano and Opazo (2014), Chang (2008) and Versiani (2005), as well as authors who have integrated autoethnography in their research as a methodological procedure, namely Araújo (2018), Bottura (2019), Caetano (2017), Ono (2017) and Paiva (2018). In order to make the interpretations that I bring in this study possible, I had as research instruments audio recordings of the meetings and their respective transcriptions and a written record produced by the teachers. The education intended by the course was investigated based on reflections that emerged from the interactions between teachers, seeking to problematize in what sense they provided moments of criticality. In this perspective, I rely on authors from Critical Literacy (CL) studies, such as Duboc (2012, 2018), Jordão (2006, 2007, 2013, 2018), Mattos (2011, 2018), Menezes de Souza (2011a, 2011b) and Monte Mór (2007, 2013, 2018a, 2018b), as well as authors from Critical Applied Linguistics, such as Pennycook (1998, 2001, 2006) and critical teacher education, such as Liberali (2015) to support my interpretations. I refer to the concepts of interpretive habitus/expansion of perspectives, concept of language, reading and self-reading and curriculum cracks, proposed by CL researchers. Finally, I hope that this thesis encourages teachers to be autoethnographers of their teaching practices, understanding autoethnography beyond a methodological approach, but conceiving it as a way to position oneself, others and the world. I hope that based on the questions that may be raised in this study, teachers understand how their subjectivity, beliefs, desires and fears affect and influence their interpretations of their experiences. In addition, I hope that critical education is promoted in teacher education courses so that we have greater possibilities to develop a critical education for/with our students and, therefore, provide them with a critical posture necessary for their happy existence with/in the world. |
Palabras clave: | formação de professores teacher education autoetnografia autoethnography formação crítica critical education |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Tema: | Linguística Professores - Formação Etnografia e história Formação crítica de educadores |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos |
Cita: | MENDONÇA, Jéssica Teixeira de. "Fala, prof!: Professores em diálogo (re)pensando a Educação": um curso de formação continuada contado pelo viés da autoetnografia. 2021. 163 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, 2021. DOI m: http://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.75. |
Identificador del documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.te.2022.75 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34196 |
Fecha de defensa: | 4-nov-2021 |
Aparece en las colecciones: | TESE - Estudos Linguísticos |
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