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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33719
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-1966-454X |
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto Attribution 3.0 United States |
Título: | Uma análise do modelo de ética foucaultiano |
Título(s) alternativo(s): | An analysis of the foucauldian model of ethics |
Autor(es): | Figueredo, Andre Luis Lindquist |
Primeiro orientador: | Silveira, Fillipa Carneiro |
Primeiro membro da banca: | Silva, Fábio Coelho da |
Segundo membro da banca: | x, x |
Resumo: | Neste trabalho, analiso o modelo de ética proposto por Foucault em sua obra “História da Sexualidade, 2: o uso dos prazeres”, investigando se temos boas razões para conceber ou não esse modelo de moral mais orientada para a ética, como propõe Foucault ao analisar o modelo de moralidade dos gregos antigos e greco-romanos, ao invés de um modelo de moral que é mais orientada para o código, como é o caso do nosso modelo de moral moderno. No segundo capítulo, me baseando em Pierre Hadot (1992) e Richard Wolin (1986), apresento e investigo uma alegada razão para não concebermos esse modelo de ética: a de que ele é uma forma de narcisismo à la dandismo ou de decisionismo estético e que, portanto,parece permitir condutas agressivas na medida em que não leva em conta o bem universal das pessoas em questão. No terceiro capítulo, seguindo Mark Bevir (1999), depois de já ter objetado essa razão com base na hipótese foucaultiana de que não é possível que um sujeito constitua a si mesmo como sujeito moral — narcisisticamente, e até mesmo“dandisticamente” — fora dos limites das convenções sociais e de suas normalizações, mostro que se seguirmos uma interpretação coerente das obras de Foucault, então teríamos que concluir que essa razão não parece ser tão plausível. No quarto capítulo, por fim, sugiro que se interpretarmos a teoria moral foucaultiana como uma espécie de teoria do erro abolicionista, segundo a definição de abolicionismo sugerida por Ingram (2015), e levarmos em consideração o ideal de mínimo de dominação de Foucault como interpretado por Bevir, então parece que temos ao menos uma boa razão para concebermos esse modelo de ética foucaultiano: a de que, por dar mais espaço para normas hipotéticas e menos para as categóricas (nenhum, se ele for um modelo abolicionista), nós seríamos mais livres seguindo esse modelo do que somos quando adotamos e seguimos um modelo mais orientado para o código. |
Palavras-chave: | Ética Foucault Dandismo Decisionismo estético Abolicionismo |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::ETICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | FIGUEREDO, André Luis Lindquist. Uma análise do modelo de ética foucaultiano. 2021. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33719 |
Data de defesa: | 5-Nov-2021 |
Aparece nas coleções: | TCC - Filosofia |
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