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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33059
ORCID: | http://orcid.org/0000-0001-6901-4716 |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Feitio de uma escrita por si em Maria Gabriela Llansol |
Título (s) alternativo (s): | Writing Style of oneself writing by Maria Gabriela Llansol |
Autor: | Lima, Sueli Gomes de |
Primer orientador: | Soares, Leonardo Francisco |
Primer miembro de la banca: | Costa, Erick Gontijo |
Segundo miembro de la banca: | Rocha Neto, João Alves |
Tercer miembro de la banca: | Andrade, Paulo Fonseca |
Cuarto miembro de la banca: | Fernandes, Cleudemar Alves |
Resumen: | Maria Gabriela Llansol – uma fonte gotejante de linguagem no trabalho de escrita e no pensamento – é aquela que escolhe a palavra e decide o real. Os caracteres que traça são o objeto de estudo desta tese, a qual intitulamos Feitio de uma escrita por si em Maria Gabriela Llansol. Neste trabalho, nosso objetivo é, ao propor uma chave de leitura para a obra de Llansol, apresentar uma reflexão sobre a força atuante de sua escrita, a qual abre à linguagem caminhos que a literatura dita tradicional não nos mostrou. À pertinência e à persistência dessa força escritural, estamos nomeando de uma escrita por si. Trata-se de uma escrita com acento em marcas de experiência, e que ultrapassa o campo simbólico, e por consequência é desprovida de representação. Nossa proposição é cunhar uma espécie de significante que formule uma ideia, um pensamento da obra de Maria Gabriela Llansol, a partir dessa expressão uma escrita por si. Essa hipótese de trabalho tem como base o traço metalinguístico de seus textos. Em outras palavras, visamos extrair o pensamento sobre o processo de composição da sua escritura, isto é, o projeto de escrita de sua prosa de tonalidades poéticas, a partir, sobremodo, do seu valor estético-literário. Nosso estudo se textualiza da seguinte forma: a apresentação, quando colocamos o texto no olhar da paisagem geral do universo Llansol. O capítulo um – em que apresentamos o projeto de Llansol – é impregnado de textualidade, mas trata-se de uma concepção divergente da estética realista com valor de verossimilhança. Nesse trajeto além da linguagem representativa, dialogamos, em especial, com Jacques Rancière (1995, 2005); Maurice Blanchot (2011a, 2011b); Jacques Derrida (2005, 2006); Jorge Larrosa (2014). E da fortuna crítica de Llansol, pinçamos os estudos de Lucia Castello Branco (2011, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d); Cláudia Pedrosa Soares (2015) e Jorge Fernandes da Silveira (2013). No capítulo dois, textualizamos nossas reflexões em torno das características que ressoam por meio da escrita por si na obra de Llansol. Nesse momento, lançamos mão, dentre outros, de Roland Barthes (1987, 1990, 2002, 2012); Eneida Maria de Souza (2002, 2011); Paul Zumthor (2014); Michel Foucault (2007). Entre os comentadores de Llansol, dialogamos, em especial, com Silvina Rodrigues Lopes (2013); Vania Baeta Andrade (2006); Elisa Arreguy Maia (2013, 2012); Juliana Cabral Junqueira de Castro (2014); Cinara Araújo (2008) e Carlos Eduardo Batista Souza (2018). No capítulo três, interessamo-nos pelo fluir dos escritos da autora que se funde com palavras, texto, língua, linguagem, obra e livro-devir e, para isso, recorremos à Maria José Motta Viana (1995); João Barreto (2001, 2007a, 2007b, 2014c); Paulo Fonseca Andrade (2010, 2013); Maria Carolina Junqueira Fenati (2015). No capítulo quatro, o campo teórico de Llansol ressoa por meio das noções-conceito executantes da sua própria escrita por si. Na conclusão, há a constatação de uma escrita firmada no conhecimento a ser levantado pelo próprio texto. Além disso, nesse ajuntamento de palavras, este estudo se vale das imagens do pensamento de diversos teóricos e críticos, entre eles: César Guimarães (1997); Erick Gontijo Costa (2008, 2014); José Augusto Mourão (2014). Assim, esta tese, ao nos solicitar uma escrita ligeira e leve, reflete sobre o pensamento de Llansol – aquela que nasceu para escrever e escreveu para sobre-viver. |
Abstract: | Maria Gabriela Llansol, a ceaseless source of language in writing and thinking, is the one who chooses the word and decides what is real. Her traced characters are the study objective of this dissertation, entitled Feitio de uma escrita por si em Maria Gabriela Llansol (Writing Style of oneself writing by Maria Gabriela Llansol). The objective of this work is to propose a way of reading Llansol’s work, to reflect on the active force of her writing, which opens to language paths, that the so-called traditional literature was not able to show us. The pertinence and persistence of this writing force we named ‘Oneself writing’. It deals with a type of writing with stress in signs of experience that goes beyond the symbolic field, and, for this reason, has no representation. Our proposal is to set a kind of signifier that formulates an idea, a thought from the work of Maria Gabriela Llansol, based on the expression “Oneself writing.” Such work hypothesis is founded on the metalinguistic traces of her work. In other words, we aim to extract the thought about the process of composition of her writing, the project of writing her prose of poetic shades from her aesthetic and literary value. Our study is textualized as it follows: the presentation, when we place the text in the look of the general landscape of the Llansol universe. Chapter 1 introduces Llansol’s project and it is full of textuality, however, it has to do with a divergent conception of realistic aesthetic with verisimilitude value. In this trajectory, beyond a representative language, we have a special dialogue with Jacques Rancière (1995, 2005); Maurice Blanchot (2011a, 2011b); Jacques Derrida (2005, 2006); and Jorge Larrosa (2014). Based on Llansol’s critical-acclaim, we have selected studies by Lucia Castello Branco (2011, 1997a, 1997b, 1997c, 1997d); Cláudia Pedrosa Soares (2015) and Jorge Fernandes da Silveira (2013). Chapter 2 textualizes our reflections around the characteristics that resonate through our one writing in Llansol’s work. At this moment, we rely on Roland Barthes (1987, 1990, 2002, 2012); Eneida Maria de Souza (2002, 2011); Paul Zumthor (2014); and Michel Foucault (2007). Among Llansol’s expositors, we have a special dialogue with Silvina Rodrigues Lopes (2013); Vania Baeta Andrade (2006); Elisa Arreguy Maia
(2013, 2012); Juliana Cabral Junqueira de Castro (2014); Cinara Araújo (2008) and Carlos Eduardo Batista Souza (2018). In chapter three, our interest is in the flow of the author’s writings that merges with words, text, language, work and book (become) and, for this reason, we base on Maria José Motta Viana (1995); João Barreto (2001, 2007a, 2007b, 2014c); Paulo Fonseca Andrade (2010, 2013); and Maria Carolina Junqueira Fenati (2015). In chapter four, Llansol’s theoretical field is related to the notions-concept executer for her oneself writing. In the conclusion, a writing anchored on the knowledge to be extracted from the text can be observed. In addition, in this grouping of words, this study considers the images of thought of several authors, such as César Guimarães (1997); Erick Gontijo Costa (2008, 2014); and José Augusto Mourão (2014). Finally, this dissertation requires us to write fast and soft about LLansol’s work, reflecting deeply on her thoughts - the one who was born to write and wrote to sur-vive. Maria Gabriela Llansol – una fuente chorreante de lenguaje en la labor de la escrita y en el pensamiento – es la que elige la palabra y decide lo real. Los caracteres que traza son el objeto de estudio de esta tesis, la que titulamos Feitio de uma escrita por si em Maria Gabriela Llansol. Este estudio tiene como objetivo proponer una clave de lectura para la obra de Llansol, presentar una reflexión sobre la fuerza activa de su escrita, que abre al lenguaje caminos que la literatura dicha tradicional no nos ha mostrado. Debido a la pertinencia y a la persistencia de esa fuerza escritural, la estamos nombrando de una escrita por si. Se trata de una escrita llena de marcas de experiencia y que excede el campo simbólico, por lo tanto, está despojada de representación. Nuestra propuesta es acuñar una especie de significante que formule una idea, un pensamiento de la obra de Maria Gabriela Llansol, partiendo de la expresión una escrita por si. Esa hipótesis de investigación tiene como base el rasgo metalingüístico de sus textos. Dicho de otro modo, nos proponemos a extraer el pensamiento sobre el proceso de composición de su escritura, es decir, el proyecto de escrita de su prosa de tonos poéticos, sobre todo a partir de su valor estético y literario. Nuestro estudio se estructura de la siguiente manera: la presentación, cuando ponemos el texto bajo la mirada del paisaje general del universo Llansol. El capítulo uno – en el que presentamos el proyecto de Llansol – está impregnado de textualidad, pero se trata de una concepción divergente de la estética realista con valor de verosimilitud. En este recorrido además del lenguaje representativo, dialogamos especialmente con Jacques Rancière (1995, 2005); Maurice Blanchot (2011a, 2011b); Jacques Derrida (2005, 2006); Jorge Larrosa (2014). De la fortuna crítica de Llansol, entresacamos los estudios de Lucia Castello Branco (2011, 1997a, 1997b, 1997c; 1997d); Cláudia Pedrosa Soares (2015) y Jorge Fernandes da Silveira (2013). En el capítulo dos contextualizamos nuestras reflexiones alrededor de las características que resuenan por medio de la escrita por si, en la obra de Llansol. En este momento nos valemos de estudiosos como Roland Barthes (1987, 1990, 2002, 2012); Eneida Maria de Souza (2002, 2011); Paul Zumthor (2014); Michel Foucault (2007). Entre los comentadores de Llansol dialogamos en especial con Silvina Rodrigues Lopes (2013); Vania Baeta Andrade (2006); Elisa Arreguy Maia (2013, 2012); Juliana Cabral Junqueira de Castro (2014); Cinara Araújo (2008) y Carlos Eduardo Batista Souza (2018). En el capítulo tres, nos interesamos por el fluir de los escritos de la autora que se hunde con las palabras, el texto, la lengua, el lenguaje, la obra y el libro-devenir y para eso apelamos a Maria José Motta Viana (1995); João Barreto (2001, 2007a, 2007b, 2014c); Paulo Fonseca Andrade (2010, 2013); Maria Carolina Junqueira Fenati (2015). En el cuarto capítulo el campo teórico de Llansol hace eco por medio de las nociones concepto ejecutantes de su propia escrita por si. En la conclusión está la constatación de una escrita sostenida por el conocimiento que será levantado por el propio texto. Además, en esta reunión de palabras, esta investigación se utiliza de las imágenes del pensamiento de diversos teóricos y críticos entre ellos: César Guimarães (1997); Erick Gontijo Costa (2008, 2014); José Augusto Mourão (2014). De este modo esta tesis al reivindicarnos una escrita ligera y liviana reflexiona sobre el pensamiento de Llansol – aquella que ha nacido para escribir y ha escrito para sobrevivir. |
Palabras clave: | Maria Gabriela Llansol Escrita por si Experiência Metalinguagem Oneself writing Experience Metalanguage |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Tema: | Literatura Llansol, Maria Gabriela, 1931-2008 - Crítica e interpretação Metalinguagem Escrita - Identificação |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Literários |
Cita: | LIMA, Sueli Gomes de. Feitio de uma escrita por si em Maria Gabriela Llansol. 2020. 208 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.849. |
Identificador del documento: | http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.849 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33059 |
Fecha de defensa: | 10-dic-2020 |
Aparece en las colecciones: | TESE - Estudos Literários |
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