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dc.creatorMarinho, Mariana da Silva-
dc.date.accessioned2021-09-10T19:59:36Z-
dc.date.available2021-09-10T19:59:36Z-
dc.date.issued2021-02-26-
dc.identifier.citationMARINHO, Mariana da Silva Marinho. O conceito fala em/de Benveniste - a fala como a forma fundamental da linguagem. 2021. 230 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5518.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/32722-
dc.description.abstractIn this thesis, we propose to analyze the historical concept of the speech in/of the theorization of Émile Benveniste, from a (re) reading that, in the eyes of the reader, restores an understanding of how the speech concept works in this theorization. In the history of language sciences, we consider Benveniste's work as an important event that contributes to its development and is executed in conjunction with a specific historical situation, making, in contemporary times, for example, a new way of reading and understanding it, especially in Brazil, a space from which (re-) define its theorization based on our (re) reading. As a hypothesis, we assume that the concept of speech, in Benveniste's theorization, would be a way of updating the language, since speech would put the language into play, updating it in discourse, investing it with meaning. In order to undertake the movements of analysis and base our reading gesture, we inscribe our work in the History of Linguistic Ideas (HIL) from one of the ways it was established in Brazil in and by the theoretical and methodological practice of Discourse Analysis (AD). Our enrollment in this field of knowledge allowed us to understand the theoretical status of the speech concept, from the establishment of an archive, documentary discourse, institutionalized memory (Cf. NUNES, 2008b), in which we undertake cuts and interpretive gestures on Benveniste’s theoretical thinking in three important works, which were translated into Brazilian Portuguese, namely: Problemas de Linguística Geral I (2005 [1966]); Problemas de Linguística Geral II (2006 [1974]) and Últimas aulas no Collège de France (2014 [2012]). Through cross-references, we base our analysis on Benveniste's theoretical formulation, referring, when necessary, to its constitution and circulation. From this gesture, we were able to understand the inseparable relationship that exists between language, language and speech in Benveniste's theorization. We attribute this inseparability to the assumption of meaning as the foundation of language, allowing the author to theorize from a semiological position. It is from this position that we were able to understand speech as a manifestation that supposes vocal production, but that is also a (re) producer of meanings, constituting itself as the fundamental form of language expression, given its prevalence in allowing language enable language to speech. Thus, speech is the domain of language, since there is already meaning in it, for, when we speak, we already do so assuming a point of view, assuming a position in the world, which is already symbolized in and by language. It is in and through language that we are granted to know the language. It is in and through speech that we are granted to know the language, which is the primary manifestation of language (Cf. BENVENISTE, 2014 [2012]). There are other ways to update the language. However, speech, has a fundamental character in the linguistic phenomenon.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectÉmile Benvenistept_BR
dc.subjectFalapt_BR
dc.subjectLinguagempt_BR
dc.subjectLínguapt_BR
dc.subjectSignificaçãopt_BR
dc.subjectLanguagept_BR
dc.subjectSpeechpt_BR
dc.subjectMeaningpt_BR
dc.subjectLangegept_BR
dc.subjectparolept_BR
dc.subjectLanguept_BR
dc.subjectSignificationpt_BR
dc.titleO conceito fala em/de Benveniste - a fala como a forma fundamental da linguagempt_BR
dc.title.alternativeThe concept speaks in/from Benveniste - speech as the fundamental form of languagept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Agustini, Carmen Lucia Hernandes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2810007575519305pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Gabriel Leopoldino dos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6218664203541136pt_BR
dc.contributor.referee2Araújo, Érica Daniela de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9393507013247168pt_BR
dc.contributor.referee3Rodrigues, Eduardo Alves-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4265096924086049pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9241386613643178pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoNesta tese, propomo-nos a historiar o conceito fala na/da teorização de Émile Benveniste, a partir do estabelecimento de uma (re)leitura que restituísse, ao olhar leitor, uma compreensão de como o conceito fala funciona nessa teorização. Tomamos a obra de Benveniste como um importante acontecimento na história das ciências da linguagem, que contribui com o seu desenvolvimento, o que é feito articulado a uma conjuntura histórica específica, que faz, por exemplo, que haja, na contemporaneidade, um novo modo de lê-lo e compreendê-lo, especialmente no Brasil, espaço a partir do qual (res)significamos sua teorização a partir de nossa (re)leitura. Assumimos como hipótese que o conceito fala, na teorização de Benveniste, seria um modo de atualização da linguagem, uma vez que a fala colocaria a língua em jogo, atualizando-a em discurso, investindo-a de significação. Para empreendermos os mo(vi)mentos de análise e embasarmos nosso gesto de leitura, inscrevemos nosso trabalho na História das Ideias Linguísticas (HIL) a partir de um dos modos como foi estabelecida no Brasil na e pela prática teórico-metodológica da Análise de Discurso (AD). Nossa inscrição nesse campo do conhecimento permitiu-nos compreender o estatuto teórico do conceito fala, a partir do estabelecimento de um arquivo, discurso documental, memória institucionalizada (Cf. NUNES, 2008b), no qual empreendemos recortes e gestos de interpretação sobre o pensamento teórico de Benveniste em três importantes obras, que receberam tradução para o português brasileiro, a saber: Problemas de Linguística Geral I (2005 [1966]); Problemas de Linguística Geral II (2006 [1974]) e Últimas aulas no Collège de France (2014 [2012]). Por meio de referências cruzadas, baseamos nossas análises na formulação teórica de Benveniste, remetendo-a, quando necessário, à sua constituição e à sua circulação. A partir desse gesto, pudemos compreender a relação indissociável que há entre linguagem, língua e fala na teorização de Benveniste. Atribuímos essa indissociabilidade a assunção da significação como o fundamento da linguagem, que permite ao autor teorizar a partir de uma posição semiológica. É a partir dessa posição que pudemos compreender a fala como uma manifestação que supõe uma produção vocal, mas que também é (re)produtora de sentidos, constituindo-se como a forma fundamental de manifestação da linguagem, dada a sua prevalência em permitir a linguagem habilitar a língua ao discurso. Sendo assim, a fala é do domínio da linguagem, porque nela já há significação, porque, ao falarmos, já o fazemos assumindo um ponto de vista, assumindo uma posição no mundo, que já se encontra simbolizado na e pela linguagem. É na e por meio da língua que nos é dado conhecer a linguagem. É na e por meio da fala que nos é dado conhecer a língua, essa manifestação primária da linguagem (Cf. BENVENISTE, 2014 [2012]). Há outros modos de atualização da linguagem. A fala, entretanto, tem caráter fundante no fenômeno linguístico.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos Linguísticospt_BR
dc.sizeorduration230pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.te.2021.5518pt_BR
dc.orcid.putcode99774406-
dc.crossref.doibatchid02c8900a-827d-4476-be07-258cba8c046c-
dc.subject.autorizadoLinguísticapt_BR
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