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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celular
Título(s) alternativo(s): Visceral leishmaniasis in the hamster: role of the inoculation pathway in the development of the cellular immune response
Autor(es): Fonseca, Vívian Reis e Silva
Primeiro orientador: Rodrigues Júnior, Virmondes
Resumo: Os protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.
Abstract: Os protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.
Palavras-chave: Leishmaniose visceral experimental
Vias de infecção em hamsters
Leishmania(Leishmania) donovani
Imunidade celular
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
Assunto: Leishmaniose Visceral Experimental
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
Referência: FONSECA, Vívian Reis e Silva. Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celular. 1995. 63 f. Dissertação (Mestrado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21.
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31094
Data de defesa: 1995
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Imunologia e Parasitologia Aplicadas

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