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dc.creatorFonseca, Vívian Reis e Silva-
dc.date.accessioned2021-01-19T17:36:21Z-
dc.date.available2021-01-19T17:36:21Z-
dc.date.issued1995-
dc.identifier.citationFONSECA, Vívian Reis e Silva. Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celular. 1995. 63 f. Dissertação (Mestrado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31094-
dc.description.abstractOs protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectLeishmaniose visceral experimentalpt_BR
dc.subjectVias de infecção em hamsterspt_BR
dc.subjectLeishmania(Leishmania) donovanipt_BR
dc.subjectImunidade celularpt_BR
dc.titleLeishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celularpt_BR
dc.title.alternativeVisceral leishmaniasis in the hamster: role of the inoculation pathway in the development of the cellular immune responsept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigues Júnior, Virmondes-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9880308860594686pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoOs protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadaspt_BR
dc.sizeorduration63pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21pt_BR
dc.crossref.doibatchiddb0c9b73-7630-4910-92c6-a10433c01cb6-
dc.subject.autorizadoLeishmaniose Visceral Experimentalpt_BR
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