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Document type: Trabalho de Conclusão de Curso
Access type: Acesso Aberto
Title: Vida em Georges Canguilhem na complexidade informacional biológica, tecnológica e assimilação do organismo vivo à máquina
Alternate title (s): Life in Georges Canguilhem in the biological, technological informational complexity and assimilation of the living organism to the machine
Author: Rodrigues, Marco Aurélio Martins
First Advisor: Silva Neto, Sertório de Amorim e
First member of the Committee: Carvalho, Jairo Dias
Summary: O presente estudo visa ampliar e compreender as ideias de Canguilhem na relação vida e metabolismo, caracterizando ainda a diversidade do entendimento sobre comunicações e informações celulares diante do mecanicismo e da condição humana. Compreender sobre o que é a vida e o seu sentido, apresenta-se como um dos maiores desafios filosóficos e científicos de todos os tempos. A ideia de que o surgimento da vida é uma questão óbvia e intuitiva se manifesta na visão do senso comum. Isso possibilita à ciência analisar tudo o que parece óbvio e intuitivo, com suas soluções que podem vencer os obstáculos do estudo das formas de vida e dos seus enigmas. Quando se questiona “o que é vida”, biólogos e filósofos consideram que não há uma resposta simples para o tema. Sugerimos que um dos grandes propósitos da vida é diferenciar e sinalizar formas de comunicação que visem à manutenção da vida. Canguilhem considera que a mecanização da vida e a utilização técnica do animal são inseparáveis, tendo em vista a necessidade de visualizarmos o animal mais do que uma máquina. Além disso, diante das tecnologias, se existe uma ideia de que o organismo humano é uma máquina, é preciso rever a sua relação com a natureza, que com certeza não é máquina, tendo a mesma uma auto-regularão diferente de um organismo animal, mas tudo inter-relacionado numa dimensão ecológica. Ainda o filósofo Canguilhem constata que a máquina não dá sentido à vida. Sua hipótese busca comprovar que é a organização biológica a condição de existência e sentido das construções mecânicas. Nessa perspectiva, quando se trata da relação informacional e célula, podemos ampliar a compreensão de vida funcional ou fisiológica, na complexidade do organismo e da máquina. Nesse sentido, células eucariontes são estruturadas por um processo evolutivo biológico de maneira que cumprirá uma ou várias funções específicas, ou seja, organizadas e coordenadas por sistemas no organismo vivo. No entanto, comparar a célula com uma máquina é complexo, porque a máquina em si, não faz suas correções, mas depende da ação do homem que a criou. A célula não foi criada pelo homem e sim pelo processo evolutivo biológico da natureza. É nesse sentido que o modo de compreensão de Canguilhem em suas obras está de acordo com o que se entende por vida biológica, metabolismo e tecnologias de informação.
Abstract: The present study aims to broaden and understand the ideas of Canguilhem in relation to life and metabolism, also characterizing the diversity of understanding about cellular communications and information in the face of mechanicism and the human condition. Understanding what life is and what it means is one of the greatest philosophical and scientific challenges of all time. The idea that the emergence of life is an obvious and intuitive issue is manifested in the view of common sense. This enables science to analyze everything that seems obvious and intuitive, with its solutions that can overcome the obstacles of the study of life forms and their enigmas. When one questions "what is life", biologists and philosophers consider that there is no simple answer to the theme. We suggest that one of life's great purposes is to differentiate and signal forms of communication that aim at maintaining life. Canguilhem considers that the mechanization of life and the technical use of the animal are inseparable, considering the need to visualize the animal more than a machine. Moreover, in the face of technologies, if there is an idea that the human organism is a machine, it is necessary to review its relation to nature, which is certainly not a machine, having a self-regulation different from an animal organism, but all interrelated in an ecological dimension. Still the philosopher Canguilhem realizes that the machine does not give meaning to the life. His hypothesis seeks to prove that biological organization is the condition of existence and meaning of mechanical constructions. In this perspective, when it comes to the informational relationship and cell, we can extend the understanding of functional or physiological life, in the complexity of the organism and the machine. In this sense, eukaryotic cells are structured by a biological evolutionary process in a way that will fulfill one or more specific functions, that is, organized and coordinated by systems in the living organism. However, comparing the cell to a machine is complex, because the machine itself does not make its corrections, but depends on the action of the man who created it. The cell was not created by man but by the biological evolutionary process of nature. It is in this sense that Canguilhem's way of understanding in his works is in accordance with what is meant by biological life, metabolism and information technologies.
Keywords: Filosofia
Tecnologia
Informação
Mecanicismo
Area (s) of CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Uberlândia
Quote: RODRIGUES, Marco Aurélio Martins. Vida em Georges Canguilhem na complexidade informacional biológica, tecnológica e assimilação do organismo vivo à máquina. 2019. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29963
Date of defense: 16-Jul-2019
Appears in Collections:TCC - Filosofia

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