Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29713
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Violência obstétrica: uma análise do grau de conhecimento das gestantes e sua correlação com variáveis sócio demográficas
Título(s) alternativo(s): Obstetric violence: an analysis of the degree of knowledge of pregnant women and its correlation with socio-demographic variables
Autor(es): Fernandes, Ana Paula Passos
Primeiro orientador: Baldon, Vanessa Santos Pereira
Primeiro membro da banca: Bernardes, Ana Paula Magalhães Resende
Segundo membro da banca: Silva, Leticia Rodrigues
Resumo: Introdução: Até meados do século XX, o parto foi protagonizado em sua maioria por mulheres. Com a inserção da equipe médica, as intervenções utilizadas inicialmente como formas de facilitar, ajudar e acelerar o processo durante o trabalho de parto evoluíram para a realização cirúrgica, designada cesárea. Como consequência, surgiram procedimentos invasivos e muitas vezes desnecessários, porém com a falta de conhecimento e especificidade do tipo de violência, muitas vezes é vedado pela equipe médica. A partir de vários movimentos surgiu o termo Violência Obstétrica que pode ser expresso por diversos fatores, tendo como gerais o tratamento desumanizado e a perda da autonomia feminina. Objetivo: Avaliar o conhecimento a respeito da violência obstétrica e sua relação com variáveis sociodemográficas em gestantes brasileiras. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória, transversal, de caráter quantitativo, baseada na aplicação de um questionário online sobre o tema com mulheres gestantes, com idade acima dos 18 anos. O questionário proposto é composto por 23 questões, duas de preenchimento numérico e o restante de múltipla escolha elaborado com o objetivo de avaliar o grau de conhecimento das gestantes. Resultados: Um total de 285 mulheres foram incluídas. Observou-se que a maior parte das gestantes tem conhecimento a respeito do direito do acompanhante (76,2%) e da não necessidade da episiotomia de rotina (95,4%). Sobre o termo violência obstétrica, 65,9% das mulheres entende o que é, enquanto 34,1% não entendem bem ou não ouviram falar. Observou-se um maior conhecimento sobre práticas inadequadas e sobre a violência obstétrica em mulheres com preferência pelo parto vaginal e de renda maior renda. Conclusão: Diante dos resultados encontrados, conclui-se que a maior parte das mulheres tem conhecimento a respeito da violência obstétrica e de práticas inadequadas em obstetrícia. Gestantes com renda inferior e preferência pela cesariana tem menor conhecimento a respeito de técnicas inadequadas e violência obstétrica.
Palavras-chave: Parto vaginal
Episiotomia
Violência contra a mulher
Parto abdominal cesariana
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: FERNANDES, Ana Paula Passos. Violência Obstétrica: uma análise do grau de conhecimento das gestantes e sua correlação com as variáveis sócio demográficas. 2019. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29713
Data de defesa: 14-Jun-2019
Aparece nas coleções:TCC - Fisioterapia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ViolênciaObstétricaAnálise.pdf168.47 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.