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dc.creatorMoura, Izabel Beatriz Rodrigues de-
dc.date.accessioned2020-05-27T22:39:48Z-
dc.date.available2020-05-27T22:39:48Z-
dc.date.issued2018-04-26-
dc.identifier.citationMOURA, Izabel Beatriz Rodrigues de Moura. Conflitos socioambientais na unidade de conservação Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais. 2018. 134 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.939pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29372-
dc.description.abstractThe region of Serra do Cipó presents peculiar characteristics that attract from the visitation to real estate speculation. Known worldwide for its natural richness, imposing scenic beauty and its endemic diversity as its location in the central region of the state of Minas Gerais, being approximately 100 km from the capital Belo Horizonte, located in the southern portion of the Serra do Espinhaço, it becomes one of the richest areas in biodiversity on the planet. Due to these peculiarities, an area of natural preservation - the National Park of Serra do Cipó - was implanted in this region, strongly supported by the preservationist chain that nature to be preserved needs to be dissociated from human beings. Parks with preservation characteristics cause "cornering", does not consider the existence and way of life of human populations that are unaware of the implementation of such environmental policy, many are expelled from their traditional lands, are restricted to the use and access of goods causing environmental conflict. These conflicts emerge, on the one hand, by traditional communities in the search for their ethnic rights to remain in their territories and continuity of specific activities and land management. On the other hand, preservationists who defend the idea of an unspoiled nature. These imbricated relations also consecrated, in a symbolic violence, a bourdieunian concept that describes the situation of power in the field, in which the economically dominant class inflicts its culture on the dominated. The understanding of this dichotomy - man vs. nature - is present in this research, because the central objective of this dissertation is to study the territorial dynamics in the process of implementation of the the National Park of Serra do Cipó, and the socio-environmental conflict established amid different interests, disputes and perceptions about UC. In order to reach this objective, besides the theoretical contribution, the investigation of socioeconomic data, field work and semi-structured interviews. Therefore, this dissertation presents the scenario of the (re) configuration of the Serra do Cipó region, resulting from the mutual action of several social groups that are territorialized from different interests. It can be affirmed that there is a set of elements that cooperate to occur a domination of the territories, with this and a force holding of power, a series of conflicts is unleashed. The reports of the subjects interviewed also lead us to understand that the symbolic violence suffered by the latter is intertwined with the process of creation of the National Park, characterized by the expropriation process of the families residing in the area now delimited by the park. Moreover, the narratives reveal how serious was the expropriation process in the region in the period of implementation of the PARNA Serra do Cipó, the reality experienced by these social subjects is far from the promises made by environmental agencies. As a result, it was perceived a peculiarity of the social subjects of the place - the persistence, because they fight in the middle of the adversities, mainly in relation to the problems imposed by the expropriation. Despite the difficulties, the discontent and the longing, the subjects affirm that they are happy, that they look for a reconstruction of their relations with the molded, modified and transformed space.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectSerra do Cipó -pt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectParque Nacional da Serra do Cipó - National Park of Serra do Cipópt_BR
dc.subjectMeio ambientept_BR
dc.subjectConflito Socioambiental - Socioenvironmental Conflictpt_BR
dc.subjectPreservaçãopt_BR
dc.subjectComunidades Tradicionais - Traditional Communitiespt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectTerritório - Territorypt_BR
dc.subjectParque Nacional da Serra do Cipó (MG)pt_BR
dc.subjectMinas Geraispt_BR
dc.titleConflitos socioambientais na unidade de conservação Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Geraispt_BR
dc.title.alternativeSocial and environmental conflicts in the Serio Cipó National Park conservation unit, Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Cleps Junior, João-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1525603220583356pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Vicente de Paulo da-
dc.contributor.referee2Santos, Rodrigo Herles dos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1518078526333750pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoA região da Serra do Cipó apresenta características peculiares que atraem desde a visitação à especulação imobiliária. Conhecida mundialmente por sua riqueza natural, pela imponente beleza cênica e sua diversidade endêmica, e por sua localização na região central do estado de Minas Gerais, a aproximadamente 100 km da capital Belo Horizonte, situada na porção sul da Serra do Espinhaço, torna-se uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta. Dada a essas peculiaridades, implantou-se, nessa região, uma área de preservação natural - o Parque Nacional da Serra do Cipó - apoiada fortemente na corrente preservacionista de que a natureza para ser preservada, precisa ser dissociada dos seres humanos. Os parques com características preservacionistas provocam o “encurralamento”, não considera a existência e o modo de vida das populações humanas que até então desconhecem a implementação de tal política ambiental, muitos são expulsos de suas terras tradicionais, são restritos ao uso e acesso aos bens naturais, provocando assim o conflito ambiental. Conflitos estes, que emergem, de um lado, comunidades tradicionais na busca por seus direitos étnicos de permanência em seus territórios e continuidade das atividades específicas e manejo da terra. Por outro lado, preservacionistas que defendem a ideia de uma natureza intocada. Essas imbricadas relações consagram, também, em uma violência simbólica, conceito bourdieuniano que descreve situação de poder no campo, onde a classe que domina economicamente inflige sua cultura aos dominados. A compreensão dessa dicotomia - homem/natureza - se faz presente nesta pesquisa, porque o objetivo central desta dissertação é estudar a dinâmica territorial no processo de implantação do Parque Nacional da Serra do Cipó, e o conflito socioambiental instaurado em meio a diferentes interesses, disputas e percepções acerca da UC. Para alcançar tal objetivo, realizou-se, além do aporte teórico, a investigação de dados socioeconômicos, trabalho de campo e entrevistas semiestruturadas. Assim, apresenta-se nesta dissertação o cenário de (re)configuração da região da Serra do Cipó, decorrente da ação mútua de diversos grupos sociais que se territorializam a partir de interesses diversos. Pode-se afirmar que há um conjunto de elementos que cooperam para que haja uma dominação dos territórios, com isso e com uma força detentora de poder, desencadeia-se uma série de conflitos. Os relatos dos sujeitos entrevistados nos levam, além disso, a compreensão de que a violência simbólica sofrida por estes, encontra-se imbricada ao processo de criação do Parque Nacional, caracterizada pelo processo de expropriação das famílias que residiam na área hoje delimitada parque. As narrativas revelam, também, o quão grave foi o processo de expropriação na região no período de implantação do PARNA Serra do Cipó, e que a realidade vivenciada por esses sujeitos sociais está muito afastada das promessas realizadas pelos órgãos ambientais. Em função disso, percebeu-se, uma peculiaridade dos sujeitos sociais do lugar, a persistência, isso porque estes lutam em meio as adversidades, principalmente em relação os problemas impostos pela desapropriação. Apesar das dificuldades, dos descontentamentos e da saudade, os sujeitos afirmam que são felizes, que buscam uma reconstrução de suas relações com o espaço moldado, modificado e transformado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografiapt_BR
dc.sizeorduration134pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA AGRARIApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.939pt_BR
dc.orcid.putcode74729474-
dc.crossref.doibatchid90237d08-dd15-44f5-aac3-4f6c653d3e54-
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