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ORCID:  http://orcid.org/0000-0001-6812-4665
Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Término do embargo: 2022-02-14
Título: Associação do ácido úrico sérico com o consumo alimentar de pacientes transplantados renais
Título(s) alternativo(s): Association of Serum Uric Acid With Food Intake of Kidney Transplant Patients
Autor(es): Limirio, Larissa Silva
Primeiro orientador: Oliveira, Erick Prado de
Primeiro membro da banca: Silva, Luciana Saraiva da
Segundo membro da banca: Pimentel, Gustavo Duarte
Resumo: Introdução: O ácido úrico (AU) é o produto final do metabolismo das purinas, e a elevação das concentrações séricas de AU dependem do aumento da sua produção e/ou redução da excreção renal, podendo desencadear a hiperuricemia. Tal alteração é comum nos transplantados renais (TR) e tem sido considerada como um dos fatores de risco independentes para redução da função renal, nefropatia crônica do aloenxerto, perda do transplante renal e diminuição da sobrevida dos TR. Diversos fatores dietéticos têm sido associados com a hiperuricemia; entretanto, a associação das concentrações séricas de AU com os fatores dietéticos em indivíduos TR ainda não foi totalmente esclarecida. Objetivo: Associar os fatores dietéticos com as concentrações séricas de AU em pacientes que realizaram transplante renal. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, de junho a setembro de 2017 com 113 pacientes, maiores de 18 anos que realizaram transplante renal. A avaliação da ingestão alimentar foi realizada por meio de dois recordatórios de 24 horas, utilizando o método 5-Step Multiple Pass. Os fatores dietéticos avaliados foram: energia (kcal), carboidratos (%, g e g/kg), proteína (%, g e g/kg), gordura (% e g), fibras (g), açúcares (g), álcool (g), cafeína (mg), vitamina A (UI), vitamina C (mg), vitamina E (UI), cálcio (mg), porções dos grupos alimentares e a pontuação do índice da qualidade da dieta revisado. A concentração sérica de AU foi mensurada pelo método colorimétrico enzimático e o ponto de corte adotado para classificação da hiperuricemia foi de AU > 7,0 mg/dL para homens, e AU > 6 mg/dL para mulheres. Foi realizado análise de regressão logística para avaliar associação entre a hiperuricemia e os fatores alimentares; e foi realizada análise de regressão linear múltipla para avaliar associação entre as concentrações séricas de AU e os fatores alimentares. Resultados: Dos 113 pacientes avaliados, a prevalência de hiperuricemia foi de 40,7%. Observou-se que os pacientes o consumo de proteína vegetal (g/kg) (OR = 0,01; IC 95%: 0,001-0,573) e cafeína (mg) (OR = 0,98; IC 95%: 0,976-0,998) tiveram menor chance de ter hiperuricemia. Além disso, observou-se que AU foi inversamente associado com ingestão de proteína vegetal (g/kg) (β = -2,638 p= 0,034). Conclusão: O consumo de proteína vegetal e cafeína foi inversamente associado com as concentrações séricas de AU em pacientes que realizaram transplante renal.
Abstract: Introduction: Uric acid (UA) is the final product of purine metabolism, with hyperuricemia being resulted from raised production and hindered renal excretion of UA. Such a disturbance is common in kidney transplantation patients (KTP) and has been considered as one of the independent risk factors for reduced renal function, chronic allograft nephropathy, loss of kidney transplantation and decreased survival of KTP. Several dietary factors have been associated with hyperuricemia; however, the association of serum UA concentrations with dietary factors in KTP has not been fully elucidated. Objective: To associate dietary factors with serum UA concentrations in KTP. Methods: A cross-sectional study was carried out with 113 individuals who underwent kidney transplantation at the Clinic Hospital of Federal University of Uberlandia. Food intake was assessed by using two 24-hour recalls and the five-step multiple-pass approach. Dietary factors evaluated were: energy (kcal), carbohydrates (%, g and g/kg), protein (%, g and g/kg), fat (%, g and g/kg), fibers (g), sugars (g), alcohol (g), caffeine (mg), vitamin A (IU), vitamin C (mg), vitamin E (IU), calcium (mg), food group servings and the revised diet quality index score. Serum concentration of AU was analyzed by enzymatic colorimetric method and the cutoff value adopted for hyperuricemia classification was > 7.0 mg/dL for men and > 6 mg/dL for women. Results: The highest consumption of vegetable protein (g/kg) (OR = 0.01; 95% CI: 0.001-0.573) and caffeine (mg) (OR = 0.98; 95% CI: 0.976-0.998) were associated with a lower chance of having hyperuricemia through logistic regression. UA levels were inversely associated with vegetable protein intake (g/kg) (β = -2.638 p = 0.034) through linear regression. Conclusion: Consumption of vegetable protein and caffeine were inversely associated with serum UA concentrations in KTP.
Palavras-chave: Ácido úrico
Uric acid
Dieta
Diet
Proteína vegetal
Vegetal protein
Cafeína
Caffeine
Transplante renal
Kidney Transplantation
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Referência: LIMIRIO, Larissa Silva. Associação do Ácido Úrico Sérico com o consumo alimentar de pacientes transplantados renais. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020, DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.193
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.193
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29319
Data de defesa: 14-Fev-2020
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde

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