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ORCID:  http://orcid.org/0000-0003-4484-7660
Tipo do documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: Atividade antinociceptiva do extrato aquoso das folhas de Eugenia dysenterica (cagaita) em modelo experimental in vivo
Autor(es): Costa, Victor Ferreira
Primeiro orientador: Alves, Celene Maria de Oliveira Simões
Primeiro coorientador: Silva, Luiz Borges Bispo da
Primeiro membro da banca: Miguel, Tarciso Tadeu
Segundo membro da banca: Leão, Rodrigo Molini
Resumo: A espécie Eugenia dysenterica, nativa do Cerrado brasileiro e popularmente conhecida como cagaita, é uma árvore de porte mediano com grande utilização no ramo alimentício e na medicina tradicional. Vários estudos têm descrito propriedades biológicas em derivados preparados a partir das folhas da referida espécie. O óleo essencial demonstrou atividade antidiarreica e efeito cicatrizante; o extrato aquoso apresentou atividades anticolinesterásica e gastroprotetora. Análises fotoquímicas de derivados da referida espécie apontaram a presença de metabólitos secundários, dentre eles, flavonoides, catequinas e taninos, aos quais foram atribuídas atividades anti-inflamatória e analgésica. Considerando que esses compostos bioativos possuem ações anti-inflamatórias e que não é incomum encontrarmos drogas que possuam ambas as atividades farmacológicas, antinociceptiva e anti-inflamatória, o objetivo deste projeto foi investigar possível ação antinociceptiva no extrato aquoso das folhas da Eugenia dysenterica. O extrato aquoso das folhas da E. dysenterica (EAED) foi preparado a partir das folhas secas e trituradas, misturadas com água destilada na proporção de 20% (m/v). O efeito de analgesia foi avaliado por meio dos testes de contorções abdominais e da placa quente em camundongos Balb/C. Os animais foram divididos em cinco grupos (n= 6 a 7/grupo) e tratados, por via oral, com EAED (100, 550, 1000 mg/Kg), ou indometacina (10 mg/Kg) solubilizados em carboximetilcelulose 0,5% (CBX 0,5%), ou somente com o veículo CBX 0,5%. Os dados obtidos foram expressos como média ± E.P.M. e as comparações entre as médias dos diferentes grupos experimentais foram analisadas utilizando-se ANOVA, seguido do teste de Bonferroni para comparações múltiplas (*p < 0,05). Os resultados obtidos mostraram que o EAED reduziu o número de contorções abdominais nas maiores doses, 550 e 1000 mg/Kg, em 51,5% e 54,5%, respectivamente, comparado ao grupo controle que recebeu apenas CBX 0,5%, O anti-inflamatório indometacina também reduziu em 59,2% o número de contorções abdominais após o estímulo com ácido acético. No entanto, no teste da placa quente não houve diferença estatística entre os grupos experimentais, em todos os tempos analisados. Portanto, os dados sugerem que o extrato avaliado possui potencial ação antinociceptiva em modelo experimental de dor aguda, induzida por agente químico, o qual pode estar relacionado aos metabólitos secundários identificados nessa espécie.
Palavras-chave: Antinociceptivo
Eugenia dysenterica
Contorções abdominais
Myrtaceae
Medicina popular
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA::ETNOFARMACOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: COSTA, Victor Ferreira. Atividade antinociceptiva do extrato aquoso das folhas de Eugenia dysenterica (cagaita) em modelo experimental in vivo. 2019. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28262
Data de defesa: 6-Dez-2019
Aparece nas coleções:TCC - Ciências Biomédicas

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