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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26834
ORCID: | http://orcid.org/0000-0002-4598-5419 |
Tipo do documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Tensões irônicas na representação da África de Emmanuel Boundzéki Dongala |
Título(s) alternativo(s): | Tensions ironiques dans la représentation de l’Afrique d’Emmanuel Boundzéki Dongala |
Autor(es): | Martins, Gisele Pimentel |
Primeiro orientador: | Carmo, Maria Suzana Moreira do |
Primeiro membro da banca: | Leite, Guacira Marcondes Machado |
Segundo membro da banca: | Alavarce, Camila da Silva |
Terceiro membro da banca: | Costa, Daniel Padilha Pacheco da |
Quarto membro da banca: | Pinheiro-Mariz, Josilene |
Resumo: | Esta tese partiu da hipótese de que as obras ficcionais do escritor congolês Emmanuel Boundzéki Dongala comportam, em alguma medida, uma estratégia estética pautada em uma prática irônica. As análises aqui apresentadas seguiram um percurso teórico balizado pela Filosofia a partir dos estudos kierkegaardianos sobre as práticas irônicas de Sócrates. No decorrer da pesquisa, essa linha teórica torna-se mais específica quando incorporada à teoria literária, sendo arrematada com os estudos de Richard Rorty, que contribuíram com as análises na medida em que sua teoria contempla ironia, contingências e solidariedade e que, além de fomentarem as discussões, indicam um caminho analítico de maior aprofundamento no corpus. O percurso contemplou, ainda, uma incursão no universo mais amplo da historiografia das literaturas africanas de língua francesa, a partir da abordagem eurocêntrica de Lilyan Kesteloot, afrocêntrica de Makouta Mboukou e de uma perspectiva oriunda dos ciclos artísticos proposta por David N’Goran. No intuito de discutir os processos de representação e de construções discursivas envolvidos na constituição da África e do africano na modernidade, foram expostos alguns estudos do sociólogo camaronês Achille Mbembe. As conclusões alcançadas, a partir da análise de seis obras de Dongala, Um fuzil na mão, um poema no bolso (1974), Jazz et vin de palme (1982), Le feu des origines (1987), Johnny Chien Méchant (2002), Les petits garçons naissent aussi des étoiles (2006) e Photo de groupe au bord du fleuve (2010), confirmaram a hipótese inicial na medida em que foi possível comprovar a presença da ironia, tanto em sua natureza dialética, que se evidencia nas discussões que foram levantadas ao longo da pesquisa, quanto no seu emprego como recurso estético original e intenso na representação de uma África permanentemente contrastante. |
Abstract: | Cette thèse s’est reposée sur l'hypothèse selon laquelle les ouvrages fictionnels de l'écrivain congolais Emmanuel Boundzéki Dongala mettent en œuvre, dans une certaine mesure, une stratégie esthétique basée sur une pratique ironique. Les analyses ici présentées proposent un itinéraire théorique fondé sur la philosophie provenant des études kierkegaardiennes sur les pratiques ironiques de Socrate. Au cours de la recherche, cette ligne théorique devient plus spécifique lorsqu’elle est incorporée à la théorie littéraire, notamment aux études de Richard Rorty, qui ont contribué aux analyses dans la mesure où sa théorie comprend l'ironie, les contingences et la solidarité indiquant, outre le fait d’encourager les discussions, une trajectoire analytique plus profondie dans le corpus. Le parcours a également considéré une incursion dans l'univers plus étendu de l'historiographie des littératures africaines de langue française, basée sur l'approche eurocentrique de Lilyan Kesteloot, afrocentrique de Makouta Mboukou et une perspective provenant des cycles artistiques proposée par David N'Goran. Afin de discuter les processus de représentation et de constructions discursives prennant part à la constitution de l'Afrique et de l’Africain dans la modernité, on a utilisé les études du sociologue camerounais Achille Mbembe. Les conclusions obtenues à partir de l'analyse de six ouvrages de Dongala, Un fusil dans la main, un poème dans la poche (1974), Jazz et vin de palme (1982), Le feu des origines (1987), Johnny Chien Méchant (2002) Les petits garçons naissent aussi des étoiles (2006) et Photo de groupe au bord du fleuve (2010), ont confirmé l'hypothèse initiale dans la mesure où il a été possible de démontrer, la présence de l’ironie aussi bien dans sa nature dialectique, qui devient évidente dans les discussions soulevées au cours de la recherche, que dans son emploi comme ressource esthétique originale et intense dans la représentation d’une Afrique en continuel contraste. |
Palavras-chave: | Literaturas Africanas Literatura Emmanuel Dongala Ironia Socrática Ironia Littératures africaines Emmanuel Dongala Ironie socratique Ironie romantique |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURAS ESTRANGEIRAS MODERNAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Estudos Literários |
Referência: | MARTINS, Gisele Pimentel. Tensões Irônicas na África de Emmanuel Boundzéki Dongala. 2019. 230 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2301. |
Identificador do documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.2301 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26834 |
Data de defesa: | 24-Jun-2019 |
Aparece nas coleções: | TESE - Estudos Literários |
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