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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24909
ORCID: | http://orcid.org/0009-0007-4681-0024 |
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Avaliação dos compostos bioativos e da citotoxicidade das folhas de Bauhinia forficata e de seu potencial antioxidante, antiglicante e como inibidora de enzimas relacionadas com a hiperglicemia e hiperlipidemia pós-prandial |
Título(s) alternativo(s): | Evaluation of the bioactive compounds and the cytotoxicity of the leaves of Bauhinia forficata and its antioxidant potential, antiglicante and as inhibitor of enzymes related to hyperglycemia and hyperlipidemia postprandial |
Autor(es): | Alves, Victor Hugo Mota |
Primeiro orientador: | Espindola, Foued Salmen |
Primeiro coorientador: | Franco, Rodrigo Rodrigues |
Primeiro membro da banca: | Queiroz, Júlia Silveira |
Segundo membro da banca: | Justino, Allisson Benatti |
Resumo: | A Bauhinia forficata é uma planta originária da Mata Atlântida, que possui diversos usos fitoterápicos. O mais comum deles é o uso como tratamento complementar para o Diabe-te Mellitus do tipo 2. O Diabetes Mellitus é uma patologia que comumente atinge pessoas que possuem alguma deficiência na resposta à insulina. O objetivo desde trabalho foi caracterizar o potencial fitoterápico da B. forficata, utilizando-se de particionamento liquído-liquído do extrato etanólico, onde foram obtidas as frações dos solventes hexa-no, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Para tal foram realizados diversos testes, entre eles tem a caracterização fitoquímica dos compostos fenólicos, atividade antioxi-dante e antiglicante, além da capacidade na inibição das enzimas α-amilase, a α-glicosidase e a lipase pancreática, relacionadas com hiperglicemia e hiperlipidemia pós-prandiais. Teste de citotoxicidade também foi realizado para determinar a porcentagem de hemólise causada pelos extratos da planta em eritrócitos. As duas melhores frações foram submetidas à cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um espectrôme-tro de massas para determinar os constituintes presentes em cada uma. A prospecção fitoquímica demonstrou altas concentrações de flavonoides e taninos condensados na fração de acetato de etila (196,03 mgGAE/g; 112,29 mgCE/g; 23,92 mgQE/g). No en-saio ORAC tivemos altos valores para quase todas as frações com similaridade significa-tiva, com exceção da fração água. Para o método de FRAP as frações ButOH (1483,40 µmol Trolox eq/g) e ACOET (1469,41 µmol Trolox eq/g) apresentaram os melhores valo-res. No ensaio de DPPH as frações de acetato e o n-butanol foram as frações com meno-res IC50 (8,5 ± 1,2 e 6,3 ± 1,1, respectivamente). Nos testes de antiglicação, apesar das frações apresentarem resultados distintos entre os métodos, as frações de acetato de etila e n-butanol se destacam com resultados bons, como no método BSA/frutose (8,6±2,5 e 16,7±5,7, respectivamente). Para a inibição enzimática as frações acetato de etila e o n-butanol se destacam na inibição das enzimas α-amilase e α-glicosidase, com baixos valo-res de IC50 (acetato de etila: 0,4±0,1 e n-butanol: 0,13±0,02 para a α-amilase; e acetato de etila: 8,2±3,3 e n-butanol: 17,1±6,1 para a α-glicosidase), para a enzima lipase pan-creática os melhores IC50 foram as frações n-butanol e a fração residual (26,7± 7,8 e 18,6±1, respectivamente). O teste de capacidade hemolítica demonstrou que as frações de B. forficata não possuem níveis altos de hemólise, tendo sua média abaixo dos 20% nas concentrações mais altas de extrato. Devido ao destaque nos ensaios anteriores, as frações acetato de etila e n-butanol foram escolhidas para a cromatografia liquida de alta eficiência acoplada ao espectrômetro de massas, onde foram encontradas diversas molé-culas já descritas por outros autores como moléculas importantes na inibição enzimática, na atividade antioxidante e antiglicante, além disso, outras moléculas das classes dos flavonoides com altas capacidades terapêuticas. Dado os resultados de alta atividade antioxidante, baixos valores de IC50 para a inibição da glicação e das enzimas α -amilase, α-glicosidase e lipase pancreática, pode-se abrir mais espaço para estudos futuros a res-peito da atividade antidiabética dos biocompostos da B. forficata como fitoterápico e o possível desenvolvimento de fármacos para o diabetes. |
Palavras-chave: | Pata-de-vaca Diabetes Mellitus Fitoterápicos |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA::BIOLOGIA MOLECULAR |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | ALVES, Victor Hugo Mota. Avaliação dos compostos bioativos e da citotoxicidade das folhas de Bauhinia forficata e de seu potencial antioxidante, antiglicante e como inibidora de enzimas relacionadas com a hiperglicemia e hiperlipidemia pós-prandial. 2018. 44 f. Trabalho de Conclusao de Curso (Graduação em Biotecnologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24909 |
Data de defesa: | 14-Dez-2018 |
Aparece nas coleções: | TCC - Biotecnologia (Uberlândia) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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AvaliaçãoCompostosBioativosl.pdf | Trabalho de Conclusão de Curso | 1.19 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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