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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23841
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Fadiga secundária ao tratamento quimioterápico em mulheres com câncer de mama: Repercussões sobre a qualidade de vida. |
Autor(es): | Lopes, Carine Ferreira |
Primeiro orientador: | Anjos, Anna Cláudia Yokoyama dos |
Primeiro coorientador: | Campos, Cristiane Soares |
Resumo: | A quimioterapia é hoje o principal tratamento sistêmico para o câncer de mama. A maioria dos quimioterápicos, mesmo em doses terapêuticas, ocasionam reações adversas e indesejadas em diversos órgãos e tecidos. Dentre as principais reações adversas, destacamos a fadiga secundária à quimioterapia, que apresenta alta prevalência entre mulheres submetidas a este tratamento, sendo descrita como uma das reações adversas que tem influência negativa na qualidade de vida. O presente trabalho buscou identificar, avaliar e compreender as repercussões da fadiga secundária à quimioterapia na qualidade de vida da paciente com câncer de mama, e, subsidiar melhorias no planejamento da assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo e interpretativo, com orientação teórico-metodológica da antropologia médica e método do estudo de caso etnográfico. Os dados foram coletados utilizando entrevistas semiestruturadas e observação participante do contexto da vida da paciente e de sua história de vida, diante do percurso da doença e do percurso do tratamento. Foi realizada a transcrição e análise temática dos dados. Os resultados mostraram que a fadiga secundária à quimioterapia, do ponto de vista da participante, não gerou impactos significativos na qualidade de vida, quando considerados os aspectos culturais que tratam sobre conceitos de saúde, doença e da qualidade de vida. Porém, quando os conteúdos das entrevistas foram correlacionados com autores de estudos que investigam o processo saúde-doença e a qualidade de vida sob a perspectiva biologicista, verificamos diversos aspectos em que a qualidade de vida sofreu interferências e prejuízos durante a trajetória do adoecimento e tratamento, tais como: adequações na rotina de vida, do trabalho; diminuição da capacidade funcional para as atividades diárias; otimização do tempo para realizar suas atividades de lazer e também do trabalho; mudanças nos hábitos alimentares. A fadiga secundária a quimioterapia tem sido pouco valorizada pela equipe de saúde e por isso, também passa a ser normalizada pelos pacientes, que a consideram como uma reação esperada, não previnível e sem opções de manejo ou tratamento eficaz, sendo portanto sub notificada. Estudos sobre prevenção, manejo, estratégias e tratamentos da fadiga secundária à quimioterapia, que envolvam número maior de pacientes, ou grupos com diferentes características sociais, clínicas e mesmo em outros contextos culturais, são de extrema importância, a fim de elucidar e aprofundar o conhecimento sobre sua ocorrência, e assim, possibilitar melhor controle, manejo e tratamento durante a trajetória do tratamento quimioterápico. |
Palavras-chave: | Fadiga Fatigue Quimioterapia Chemoterapy Qualidade de vida Quality of life Câncer de mama Breast cancer |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | LOPES, Carine Ferreira. Fadiga secundária ao tratamento quimioterápico em mulheres com câncer de mama: Repercussões sobre a qualidade de vida. 2017. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estatística) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23841 |
Data de defesa: | 28-Jul-2017 |
Aparece nas coleções: | TCC - Enfermagem |
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