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dc.creatorPena, Fernanda Santos-
dc.date.accessioned2018-10-17T17:05:59Z-
dc.date.available2018-10-17T17:05:59Z-
dc.date.issued2018-04-29-
dc.identifier.citationPENA, Fernanda Santos. Educação bilíngue e geografia nas escolas de surdos. 2018. 257 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.630.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22631-
dc.description.abstractThis work is about the teaching of Geography for deaf students, considering the presuppositions of Bilingual Education. The objective is to analyze the teaching of Geography in schools for deaf students using the qualitative research. We studied six schools located in the states of Minas Gerais, São Paulo, Goiás, and the Federal District from 2015 to 2017. The research began after the approval of the project by the Research Ethics Committee with Human Beings, with non-participant observation. We interviewed five Geography teachers; 42 deaf students from the 9th grade of elementary school answered de questionnaires. We analyzed Pedagogical Political Projects, Decrees, and specific municipal and state laws on the offer of Bilingual Education for the deaf. We also used the Content Analysis methodology. The results show that the schools for deaf students have stories of struggle and resistance, whose inclusion policies advocate the enrollment of deaf students in the common schools. Most of the schools work in the bilingual perspective of teaching, adopting Libras as the first language and written Portuguese as a second language, as well as valuing deaf culture and bilingual teaching methodologies. They have teachers who are proficient in Libras, deaf teachers, events and cultural activities, as well as architectural adaptations, which awaken the sense of belonging in their students. However, there are still schools for deaf people who work based on the listener, since their practices do not recognize the deaf culture. They use Libras only as a means to have access to the knowledge produced in Portuguese. Meanwhile deaf students feel better in the schools for them because they identify themselves with the visual pedagogical practices, meet their peers on a daily basis and communicate in Libras. Regarding the geographic knowledge, most of the students considered that learning in the schools for the death is great, justifying that teachers communicate and teach classes in Libras, besides using didactic resources that explore visualization, such as computers, data show, TV, Internet, maps, images, among others. We conclude that the teaching of Geography carried out in the bilingual school for the deaf is satisfactory when they have Geography teachers trained in the area, proficient in Libras and with methodological knowledge for those students. Also when they use visual teaching resources, together with the teachers geographical and pedagogical knowledge, with lectures/dialogues in Libras, based on the visual experience of the deaf. This way the demands for the improvement of teaching in the bilingual schools for the deaf are the creation and diffusion of signs in Libras for Geography, as well as bilingual materials of this content, including the production of a Geography textbook.pt_BR
dc.description.sponsorshipUFU - Universidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBilinguismopt_BR
dc.subjectBilingualismpt_BR
dc.subjectEstudos Surdospt_BR
dc.subjectDeaf Studiespt_BR
dc.subjectLibraspt_BR
dc.subjectDidactics Resourcespt_BR
dc.subjectProfessores de Geografiapt_BR
dc.subjectGeography Teacherpt_BR
dc.subjectRecursos Didáticospt_BR
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectGeografia - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectSurdos - Educaçãopt_BR
dc.titleEducação bilíngue e geografia nas escolas de surdospt_BR
dc.title.alternativeBilingual education and geography in schools for deaf studentspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Sampaio, Adriany de Ávila Melo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7548418133047955pt_BR
dc.contributor.referee1Sabino, André Luiz-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6275160545347863pt_BR
dc.contributor.referee2Reis, Flaviane-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1788112610150438pt_BR
dc.contributor.referee3Oliveira, Ivanilton José de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4172719252263913pt_BR
dc.contributor.referee4Lima, João Donizete-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4751976617424186pt_BR
dc.contributor.referee5Rego, Nelson-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/8058499651832918pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2471223402361298pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoA tese apresentada se insere no debate sobre o ensino de Geografia para estudantes surdos, considerando os pressupostos da Educação Bilíngue. Como objetivo geral, propõe-se analisar como o ensino de Geografia está sendo realizado nas Escolas de Surdos pelo uso da pesquisa qualitativa. Foram pesquisadas seis Escolas de Surdos, localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal, durante os anos de 2015 a 2017. As pesquisas se iniciaram após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP), realizando-se a observação não participante; a entrevista com cinco professores de Geografia; a aplicação de questionários com 42 estudantes surdos do 9º ano do Ensino Fundamental; e a análise dos Projetos Político Pedagógicos das escolas pesquisadas, de Decretos e de Leis municipais e estaduais específicas sobre a oferta da Educação Bilíngue para surdos. Para as análises dos dados, utilizou-se a metodologia da Análise de Conteúdo. O estudo verificou que as Escolas de Surdos possuem histórias de luta e resistência no cenário atual, cujas políticas de inclusão defendem a matrícula dos estudantes surdos na escola comum. A maioria das escolas pesquisadas atua na perspectiva bilíngue de ensino, adotando a Libras como primeira língua e o português escrito como segunda língua, além de valorizar a cultura surda e as metodologias de ensino bilíngues. Possuem professores ouvintes proficientes em Libras, professores surdos, eventos e atividades culturais, o que desperta o sentimento de pertencimento nos seus estudantes. Todavia, constatou-se que ainda existem Escolas de Surdos que trabalham pautando-se no ouvintismo, pois suas práticas não reconhecem a cultura surda e utilizam a Libras apenas como meio para se ter acesso ao conhecimento produzido em português. Mesmo nessas escolas, os estudantes surdos se dizem mais bem atendidos, quando comparadas às escolas comuns, pois se identificam com as práticas pedagógicas visuais, encontram cotidianamente com seus pares e se comunicam em Libras. Sobre os conhecimentos geográficos, a maioria dos estudantes pesquisados considerou que a aprendizagem nas Escolas de Surdos é ótima, justificando que os professores se comunicam e ministram aulas em Libras, além de utilizarem recursos didáticos que exploram a visualidade, como o computador, projetor multimídia, TV, Internet, mapas, imagens, dentre outros. Concluiu-se que o ensino de Geografia realizado na Escola Bilíngue de Surdos, com professores de Geografia formados na área, proficientes em Libras e com conhecimentos metodológicos para surdos, é realizado de modo satisfatório. São utilizados recursos didáticos visuais, aliados aos conhecimentos geográficos e pedagógicos dos professores, com aulas expositivas/dialogadas em Libras, a partir da experiência visual dos surdos. Como demandas para a melhoria do ensino nas Escolas Bilíngues de Surdos, verificam-se a criação e a divulgação de sinais em Libras de Geografia, assim como de materiais bilíngues desse conteúdo, incluindo a produção do livro didático.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografiapt_BR
dc.sizeorduration257pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.630pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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