Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22506
Document type: Tese
Access type: Acesso Aberto
Title: Observatório da Mobilidade: Plano de Ação Integrado para cidades seguras, inclusivas e democráticas
Alternate title (s): Mobility Observatory: integrated action plan for safe, inclusive and democratic cities
Author: Sousa, Maria Cecília de
First Advisor: Ferreira, William Rodrigues
First member of the Committee: Mesquita, Adailson Pinheiro
Second member of the Committee: Gomes, Marcos Antônio Silvestre
Third member of the Committee: Ribeiro Filho, Vitor
Fourth member of the Committee: Soares, Beatriz Ribeiro
Summary: Pensar a cidade com todas as suas nuances, todos os seus problemas e as possíveis soluções é uma das características Geografia, que se firmou enquanto uma das ciências norteadora das soluções mais acessíveis para cada realidade, pela capacidade de analisar tanto o processo histórico quanto suas consequências, reforçado por sua característica dicotômica, que a subdividiu em áreas específicas, tal como, a Geografia dos Transportes. Essa área singular da ciência geográfica é capaz de encaminhar soluções, tanto para as formas de deslocamento de pessoas e mercadorias, quanto aos meios seguros e possíveis dessa movimentação. Conforme Pons e Reynés (2004, p. 70), as características mais marcantes da Geografia dos Transportes no século XXI, são resultantes da multiplicidade de enfoques, de métodos e de temáticas, somados à intermodalidade. Mas vida nas áreas urbanas deve ser considerada com todas as implicações que ela traz, tais como, a ampliação desse espaço, a distribuição das mercadorias, o consumo, os encontros, o contato com a natureza, enfim, todas as relações que desenvolvemos na cidade, as quais dependem direta ou indiretamente das vias, caminhos, travessas, trincheiras, calçadas, praças, parques, não sendo possível imaginar nossa sobrevivência sem o trânsito e o transporte. Porém, uma das grandes inquietações contemporâneas é como resolver os problemas urbanos causados pela cultura do uso do automóvel, durante décadas entendido como única alternativa para o problema dos deslocamentos nas áreas urbanas. Para solucionar o problema da mobilidade nas cidades foram criadas vias com pistas largas, que inicialmente tornavam o trânsito fluído, mas em seguida sofriam com o crescimento de engarrafamentos, aumento do número de acidentes de trânsito e mortes das vítimas dessa violência. Nesse contexto, estudos da OMS apontaram que em 2009 foram registradas 50 milhões de feridos e 1 milhão de mortes das vítimas dos ATT no mundo e o Brasil está entre os 10 países com maior número de vítimas. Como forma de conter essa violência a OMS apresentou o projeto Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020), como principal objetivo a ser alcançado é reduzir 50% o número de óbitos, identificando como uma das medidas propostas a criação do Observatório Nacional de Trânsito e de observatórios regionais. Constatamos com esse estudo que algumas cidades brasileiras que instituíram Observatórios da Mobilidade possuem levantamento estatístico indicado por série histórica e uma Comissão Integrada, ambas fundamentais para a gestão da demanda por viagens, e para a redução do número de óbitos, que em alguns casos aproximou os 50% previstos. Constamos ainda que sem a continuidade dos trabalhos do Observatório da Mobilidade do Município de Uberlândia, a administração pública ficará sem direcionamento sobre o trânsito urbano, mantendo o crescimento ascendente da frota, passível de se tornar um trânsito caótico, com o aumento de pontos de engarrafamento nos horários de pico e do crescimento do número de vítimas dos ATT, além de não ter um transporte integrado ao trânsito, inviabilizando a migração do transporte individual para o público. Isso a longo prazo tende a ser desastroso se considerarmos que a frota e a população estão em crescimento.
Abstract: Thinking the city with all its nuances, all its problems and possible solutions is one of the characteristics of Geography, which was established as one of the sciences guiding the most accessible solutions for each reality, due to its ability to analyze both, the historical process and its consequences. That is reinforced by its dichotomous characteristic, which subdivided it into specific areas, such as the Geography of Transportation. This unique area of geographic science is capable of find solutions, both to the ways of moving people and goods, and to the safe and possible means of this movement. According to Pons and Reynés (2004, p. 70), the most striking characteristics of Transport Geography in the 21st century are the result of multiplicity of approaches, methods and themes, in addition to the inter-modality. Nevertheless, life in urban areas must be considered with all the implications it brings, such as the expansion of this space, the distribution of goods, consumption, meetings, contact with nature, in short, all the relationships that we develop in the city, which depend directly or indirectly on roads, paths, crossings, trenches, sidewalks, squares, parks, and it is not possible to imagine our survival without traffic and transportation. However, one of the great contemporary concerns is how to solve the urban problems caused by the culture of automobile use, for decades understood as the only alternative to the problem of displacement in urban areas. To solve the problem of mobility in the cities, roads were created with wide lanes, which initially made traffic enough fluent, but then they suffered from traffic jams, increased traffic accidents and deaths of victims of that violence. In this context, WHO studies indicate that in 2009, 50 million people were injured, and 1 million deaths were reported among the victims of ATT worldwide. Brazil is among the 10 countries with the highest number of victims. As a way of containing this violence, the WHO presented the “Decade of Action for Traffic Safety” (2011-2020). The main objective to be achieved is to reduce the number of deaths by 50%, and one of the proposed measures is the creation of a National Traffic Observatory, as well as regional observatories. We found that some Brazilian cities that have established Mobility Observatories have a statistical survey, that is indicated by a historical series and an integrated commission. Both are fundamental for the management of travel demand, as well as for reducing the number of deaths, which in some cases approached the 50% forecast. We also stated that without the continuity of the work of the Observatory of Mobility of the Municipality of Uberlândia, the public administration will be unmanned on urban traffic, maintaining the ascending growth of the fleet. This may cause a chaotic traffic, with the increase of bottling points in the peak hours and the increase in the number of victims of ATT. Furthermore, the lack of an integrated transport to the transit, makes impossible the migration of the individual transport to the public. That in the long term tends to be disastrous, if we consider that the fleet and the population are growing.
Keywords: Observatório da Mobilidade
Plano de Ação
Planejamento Integrado
Mobility Observatory
Action plan
Integrated Planning
Geografia
Trânsito urbano
Trânsito - Planejamento
Mobilidade urbana
Area (s) of CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Language: por
Country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Uberlândia
Program: Programa de Pós-graduação em Geografia
Quote: SOUSA, Maria Cecília de. Observatório da Mobilidade: Plano de Ação Integrado para cidades seguras, inclusivas e democráticas. 2018. 314 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.620.
Document identifier: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.620
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22506
Date of defense: 26-Apr-2018
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