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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21313
Tipo do documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Racismo de Estado e suas vias para fazer morrer |
Título(s) alternativo(s): | Racism of the State and their roads to do to die |
Autor(es): | Oliveira, Lorena Silva |
Primeiro orientador: | Amitrano, Georgia Cristina |
Primeiro membro da banca: | Haddock-Lobo, Rafael |
Segundo membro da banca: | Nascimento, Wanderson Flor do |
Terceiro membro da banca: | Resende, Selmo Haroldo de |
Resumo: | A presente Dissertação, através do conceito de racismo de Estado, apresentado por Michel Foucault, busca apresentar as vias pelas quais o Estado brasileiro faz morrer a população negra, em especial sua juventude. Para isto, parte da metáfora da guerra para demonstrar que a relação guerreira, a guerra das raças existente no corpo social é reinserida no seio do Estado, e através do desenvolvimento de tecnologias de poder, o Estado busca manter esta guerra evidente e ensurdecedora contra a população negra, uma guerra silenciosa. Demonstramos o papel desempenhado pelo saber no processo de construção da concepção dos indivíduos negros como um Não-Ser e posteriormente um inimigo público, de modo que as ações do Estado contra esta população sejam compreendidas como necessárias para defender a sociedade e as vidas dignas de proteção e de viver. Neste cenário, o racismo é compreendido como um dispositivo de segurança que condena à morte e elimina através de sub-dispositivos, como o epistemicídio, o encarceramento e a aniquilação física dos indivíduos, pelo aparelho policial, esta parcela da população. Para mais, evidenciamos que todo este processo de assassinato tem como expressão final o extermínio das vidas negras, que convertidas em vidas supérfluas expressam que a biopolítica torna-se cada vez mais uma necropolítica, uma política que subjuga a vida ao poder da morte. |
Abstract: | This work, by the concept of State racism, showed by Michel Foucault, seeks to present the ways in which the Brazilian State allows the black population to die, especially their youth. For this, it starts from the metaphor of the war to demonstrate that the warrior relationship, the war of races existing in the social body is reinserted within the state, and through the development of technologies of power, the state seeks to keep this war evident and deafening against black population, a silent war. We demonstrate the role played by knowledge in the process of constructing the conception of black individuals as a Non-Being and later a public enemy, so that the actions of the State against this population are understood as necessary to defend society and the lives worthy of protection and living. On this hand, racism is understood as a security device that condemns death and eliminates through sub-devices such as epistemic, imprisonment and physical annihilation of individuals by the police, this portion of the population. Moreover, we show that this whole process of murder has as its final expression the extermination of the black lives, which, converted into superfluous lives, expresses that biopolitics becomes increasingly a necropolitcs, a policy that subjugates life to the power of death. |
Palavras-chave: | Filosofia Biopolítica Racismo de Estado Necropolítica Philosophy Biopolitics State Racism Necropolitc |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Filosofia |
Referência: | OLIVEIRA, Lorena Silva. Racismo de Estado e suas vias para fazer morrer. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. |
Identificador do documento: | http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.401 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21313 |
Data de defesa: | 16-Mar-2018 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO - Filosofia |
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