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Tipo do documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Título: O uso de tecnologias digitais como suporte no desenvolvimento da autonomia em um contexto de ensino e aprendizagem de língua inglesa
Título(s) alternativo(s): The use of digital technologies as support in the development of autonomy in a context of English language teaching and learning
Autor(es): Pontes, Marco Aurélio Costa
Primeiro orientador: Moraes Filho, Waldenor Barros
Primeiro membro da banca: Souza, Valeska Virgínia Soares
Segundo membro da banca: Murta, Cláudia Almeida Rodrigues
Resumo: Com a rápida disseminação das tecnologias digitais, torna-se impossível não relacionar esse movimento com o ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Essas tecnologias digitais, se aliadas no processo de ensino-aprendizagem, podem ser benéficas para os alunos, devido a facilidade de acesso a informação, ajudando o aluno a desenvolver sua autonomia. Portanto, como educadores, devemos considerar que o ambiente informal ajuda na consolidação e busca desses conhecimentos, algo que é, obviamente, mediado pelas tecnologias digitais. O aprendiz consegue perceber o ambiente que está em sua volta e essa complementariedade e percepção são importantes, já que podem propiciar autonomia. Por isso, almejo investigar quais são os artefatos digitais que alunos de um curso regular de língua inglesa em um instituto de idiomas utilizam para a aprendizagem da Língua Inglesa e como o professor pode ou não ajudar no fomento da autonomia do aprendiz. A partir da observação das minhas aulas, coleta de dados e diários reflexivo, busco, também 1) identificar quais são as ferramentas digitais que os alunos utilizam para estudo fora da escola e qual seria o papel da tecnologia no desenvolvimento da autonomia e 2) mapear as percepções dos estudantes de língua inglesa em relação às diferentes possibilidades de utilização do meio digital para seu processo de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. Para fundamentar o meu trabalho, discorri sobre o papel da educação no mundo tecnológico (COLLINS; HALVERSON, 2009), definições de autonomia e, mais especificamente, a autonomia como sistema complexo (PAIVA, 2006) e a definição de affordances (GIBSON, 1986), argumentando a necessidade de efetivarmos diferentes percepções do que o meio digital ou a sala de aula oferece ao aluno, ajudando no fomento de sua autonomia. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa de cunho etnográfico, tendo como instrumentos de coleta, questionários semiestruturados, entrevistas com os participantes, percepções de aulas ministradas e diários reflexivos dos alunos. Os resultados demonstram que os alunos utilizam vários aplicativos para desenvolverem a autonomia, mas cada um efetiva affordances diferentes, percebendo os aplicativos de diversas formas. Porém, não há indícios de que a tecnologia por si só ajuda no desenvolvimento da autonomia dos aprendizes; aprendizagem e tecnologia caminham juntas, em um processo complexo no qual vários componentes se interligam (LARSEN-FREEMAN, 1997). Além do mais, os alunos refletiram sobre o uso de certas tecnologias na sala de aula e como poderiam ser utilizadas em outros contextos, emergindo diferentes usos e práticas autônomas a partir de atividades realizadas dentro da sala de aula. Dessa forma, concluo que a relação que cada aprendiz (e também o professor) tem com a tecnologia é diferente, pois são efetivadas diferentes percepções e, sendo assim, a autonomia pode ocorrer de diversas formas, não sendo algo estático, mas altamente dinâmico e complexo.
Abstract: With the rapid spread of digital technologies, it becomes impossible not to relate this movement to the teaching and learning process of foreign languages. These digital technologies, if combined in the teaching-learning process, can bring advantages to the students due to much access to information, helping students foster their autonomy. Therefore, as educators, we must consider that the informal environment enables students to seek and build knowledge, which is mediated by digital technologies. Learners can perceive the environment that is around them and this complementarity and perception are important, since the process can foster students’ autonomy. Therefore, I aimed to investigate which digital artifacts students of a regular English language course at a language institute use for language learning and how the teacher may or may not help foster learner’s autonomy. By observing and reflecting upon my classes, data collection and reflective journals, I also seeked to: 1) identify what digital tools students use to learn outside school and what the role of technology in the development of autonomy would be and 2) map students’ perceptions related to the different possibilities of using the digital medium for their learning process inside and outside the classroom. In order to support my research, I discussed the role of education in the technological era (COLLINS; HALVERSON, 2009), definitions of autonomy and, more specifically, autonomy as a complex system (PAIVA, 2006) and the definition of affordances (GIBSON, 1986), by arguing the need to realize different perceptions of what the digital environment or the classroom offer the student, helping in the promotion of their autonomy. The study was a qualitative research of an ethnographic nature, having as data collection instruments semi-structured questionnaires, interviews with the participants, classes perceptions and reflexive journals. The results showed that students use multiple resources to develop autonomy, but each student achieve different affordances by perceiving those resources in different ways. However, there is no evidence that technology alone fosters autonomy; Learning and technology go together, in a complex process of several components that are interconnected (LARSEN-FREEMAN, 1997). Moreover, students reflected on the use of certain technologies in the classroom and how those can be used in other contexts, while emerging different uses and autonomous practices from activities carried out within the classroom. Therefore, I realized that the relation that each learner (and also the teacher) has with the technology is different, because different perceptions emerge and, because of that, autonomy can occur in several ways, not being something static, but highly dynamic and complex.
Palavras-chave: Linguística
Língua inglesa - Estudo e ensino
Língua inglesa - Estudo e ensino - Inovações tecnológicas
Ensino e aprendizagem de línguas
Autonomia
Tecnologias digitais
Teaching and Learning languages
Autonomy
Digital Technologies
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA
Idioma: por
País: Brasil
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Programa: Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos
Referência: PONTES, Marco Aurélio Costa. O uso de tecnologias digitais como suporte no desenvolvimento da autonomia em um contexto de ensino e aprendizagem de língua inglesa. 2017.146 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.466
Identificador do documento: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.466
URI: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21232
Data de defesa: 31-Jul-2017
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