Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20747
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Anarquismo e imaginário na Primeira República: (des)construindo a representação do Anarquismo como “planta exótica” |
Autor(es): | Carneiro, Ricardo São José |
Primeiro orientador: | Seixas, Jacy Alves de |
Primeiro membro da banca: | Lopreato, Christina da Silva Roquette |
Segundo membro da banca: | Bessa, Karla Adriana Martins |
Resumo: | Este trabalho pretende, a partir da noção de imaginário, discutir a representação do anarquismo como “planta exótica”, isto é, considerado como um pensamento político com “raízes” europeias, trazido por imigrantes europeus e estranho à realidade brasileira. A problematização da “planta exótica” passa pela exposição e análise crítica de diversas falas a respeito do movimento operário e/ou anarquista no Brasil, pesquisadas em jornais, revistas e brochuras publicadas no final do século XIX e início deste século. Logo, objetiva dialogar com as fontes e, deste contato, elaborar uma interpretação que não se propõe ser a verdadeira ou a definitiva, mas que pretende contribuir para desmistificar a representação do anarquismo como pensamento e/ou movimento “exótico” em relação ao Brasil dos anos de 1890-1930. No que concerne à organização deste trabalho, o mesmo está divido em dois capítulos. O primeiro procura mostrar como a apropriação do anarquismo enquanto “planta exótica” é elaborada pelas classes dominantes, pelos militantes anarquistas e pela historiografia que estuda o tema. São três apropriações distintas mas que se entrecruzam no âmbito do imaginário social. O segundo capítulo desconstrói a representação do anarquismo enquanto “planta exótica”, questionando o suposto “exotismo” da filosofia política anarquista e dos militantes anarquistas em relação ao Brasil. Isto porque o autor entende que as ideias libertárias não estão “deslocadas” da realidade brasileira, pois, no contexto do capitalismo mundial (e o Brasil está inserido nele), as ideias (sejam pró ou contra o capitalismo) não se circunscrevem apenas aos países mais “avançados”. Mas circulam por todas as regiões inseridas neste processo. Por outro lado, no que diz respeito ao “exotismo” dos militantes anarquistas em virtude de sua “origem” estrangeira, a pesquisa biográfica realizada no âmbito do Dicionário Histórico-Biográfico do(s) Anarquismo(s) no Brasil, revela de imediato um expressivo número de militantes anarquistas que nasceram no Brasil ou que chegaram aqui ainda crianças. |
Notas: | Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos “(Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso.” (PROGRAD/ DIREN/UFU 2017/2018) e “Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU” (PIBIC EM CNPq/UFU 2017-2018). |
Palavras-chave: | Anarquismo Imaginário Planta exótica Brasil 1890-1930 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | CARNEIRO, Ricardo São José. Anarquismo e imaginário na Primeira República: (des)construindo a representação do Anarquismo como “planta exótica”. 1999. 65 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1999. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20747 |
Data de defesa: | 1999 |
Aparece nas coleções: | TCC - História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
AnarquismoImaginarioPrimeira.pdf | TCC | 10.74 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.