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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20416
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Mulheres e AIDS: expressões da violência – 1985-2000 |
Autor(es): | Rosa, Kerly Martins |
Primeiro orientador: | Puga, Vera Lúcia |
Primeiro membro da banca: | Machado, Maria Clara Tomaz |
Segundo membro da banca: | Borges, Dulcina Tereza Bonati |
Resumo: | Esta pesquisa objetiva identificar a relação mulher com HIV/AIDS e a quantidade de casos de infecção no Brasil entre 1985 e 2000. A mulher se encontra tão suscetível ao HIV quanto a qualquer Doença Sexualmente Transmissível - DST. E em Uberlândia, no ano de 1985, foi quando a sociedade realmente se preocupou com uma doença que ameaçava tanto ou mais que o câncer e possuía o mesmo estigma que a lepra. Para a pesquisa a autora analisou textos de periódicos, entrevistas com seis mulheres e dados de boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, entre outros. O texto monográfico de divide em três capítulos. O primeiro faz um balanço historiográfico para avaliar as relações de gênero, o papel da cultura ocidental sexista, as diferenças educacionais para homens e mulheres e como isso pode determinar o referencial de cada sexo. Deixa entrever as realidades da educação formal, as relações de poder e o mais marcante, a educação informal que ainda hoje reforça um velho ditado – “homens experientes e mulheres virgens”. O segundo capítulo apresenta como funciona o vírus da AIDS para mulheres solteiras e casadas e como a submissão é capaz de reafirmar pré-conceitos concebidos pela religião que impera na vida dos casais e da família conservadora. Como determinam sentimentos como culpa na mulher pelo “pecado original” ou por ter entrado no mercado de trabalho “abandonando” filhos e lar. E ainda o medo, reforçado para garantir que a mulher não mude tal situação. O último capítulo explicita, através de entrevistas, o sentimento de “ódio” e/ou “perdão” que adquirem as mulheres ao se descobrirem infectadas por seus parceiros; como a Constituição lhes dá o apoio e garante seus “direitos” frente ao estigma e segregação que o vírus traz. Como lidam com o sentimento de morte que fatalmente é associado à AIDS. É neste momento que surgem com grande importância os “grupos de apoio” e prevenção. |
Notas: | Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos “(Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso.” (PROGRAD/DIREN/UFU 2017/2018) e “Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU” (PIBIC EM CNPq/UFU2017-2018). |
Palavras-chave: | Mulher Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) Violência Brasil 1985-2000 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | ROSA, Kerly Martins. Mulheres e AIDS: expressões da violência – 1985-2000. 2001. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2001. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20416 |
Data de defesa: | 2001 |
Aparece nas coleções: | TCC - História |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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