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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20021
Tipo do documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Título: | Moda de viola: a autêntica música caipira |
Autor(es): | Menezes, Benildo Machado de |
Primeiro orientador: | Lopreato, Christina da Silva Roquette |
Primeiro membro da banca: | Bessa, Karla Adriana Martins |
Segundo membro da banca: | Carmo, Maria Andréa Angelotti |
Resumo: | Este trabalho monográfico objetiva discutir alguns motivos que impulsionaram a música caipira a degenerar-se, sofrendo profundas mudanças, tanto nas letras quanto na sonoridade e musicalidade, nas duplas, que em nenhum instante lembram o sertão. A finalidade desta monografia é estudar superficialmente a música caipira, tendo por base o contexto social, que a levou a essa metamorfose. Antes a música caipira partia para a defesa do trabalhador do campo, enaltecia o trabalho rural, contava coisas do cotidiano da roça; geralmente era a história de uma vida. Durante a pesquisa o autor analisou letras de algumas composições musicais. O texto da monografia se divide em três capítulos: o primeiro mostra como a viola foi introduzida no Brasil, pelas mãos dos colonos/exploradores portugueses e dos jesuítas. Estes últimos a utilizaram na catequização dos indígenas, pois os mesmos se sentiam enfeitiçados, maravilhados por aquele som. A pesquisa tenta mostrar como se deu o "desenvolvimento" deste instrumento, influenciado pelo encontro da cultura europeia com a indígena e, mais tarde, com a africana. Dessa miscigenação nasce um "novo" instrumento, variando de região para região, tanto na sonoridade, quanto no tamanho e no tipo de afinação. Na sequência deste mesmo capítulo, o autor analisa como foi criado no imaginário comum o mito do “Jeca Tatu”. Porque o preconceito que a legítima música caipira sofreu ou ainda sofre está intimamente ligado à figura deste personagem Monteiro Lobato: sujeito indolente, um atrasado em todos os sentidos. O segundo capítulo faz uma análise de algumas composições de músicas caipiras, a fim de verificar como seus autores já estavam impregnados pela noção de progresso, e isso, obviamente, era transferido para as letras das músicas, composições estas que retratavam os sentimentos que o homem do campo tinha em relação aos acontecimentos que o desenvolvimento trazia em seu bojo. O último capítulo mostra alguns fatores que influenciaram na drástica mudança a que a música caipira foi submetida, da indústria cultural, da onda desenvolvimentista que o Brasil estava vivendo, no turbilhão de acontecimentos promovido pela implantação definitiva do capitalismo por estas bandas. Também oferece uma rápida biografia de Tião Carreiro & Pardinho. |
Notas: | Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos (Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso(PROGRAD/DIREN/UFU 2017/2018) e Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU (PIBIC EM CNPq/UFU 2017-2018). |
Palavras-chave: | Moda de viola Música caipira Brasil Campo Jeca Tatu Progresso |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Referência: | MENEZES, Benildo Machado de. Moda de viola: a autêntica música caipira. 2002. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002. |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20021 |
Data de defesa: | 2002 |
Aparece nas coleções: | TCC - História |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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