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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17372
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
Título: | Estudo da contextualização em provas de química: um olhar sobre o vestibular da universidade federal de Uberlândia e o exame nacional do ensino médio |
Autor: | Hipólito, Aline Fernandes |
Primer orientador: | Silveira, Hélder Eterno da |
Primer miembro de la banca: | Amaral, Fábio Augusto do |
Segundo miembro de la banca: | Souza, Gilmar Pereira de |
Resumen: | Este trabalho apresenta uma análise qualitativa e quantitativa de cunho documental, das questões de química do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do vestibular da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no período de 2.001 a 2.010. Após mapeamento das provas e montagem de um banco de dados, analisamos o material enfocando quais as abordagens contextuais que incidiam nas questões de química, bem como os possíveis tangenciamentos interdisciplinares e transversais. Utilizamos vários autores para fundamentação de nossas discussões, que buscam investigar: Como as abordagens contextuais estão dispostas nas questões de química do vestibular da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e no Exame Nacional do Ensino Média (Enem)? Qual foco, temática e interesse revelam essas abordagens e como elas se relacionam com o conteúdo químico presente nesses processos? Para tal, dividimos a análise em algumas partes, em que observamos, inicialmente, a relação entre fenômeno, teorias e representações químicas, buscando entender como emerge o conhecimento químico a partir da estrutura do conhecimento científico, correlacionando, assim, os níveis da química e as relações que envolvem os eixos constitutivos fundamentais: as transformações químicas, os materiais e suas propriedades e os modelos explicativos. Procuramos, ainda, a presença ou não da interdisciplinaridade e da transversalidade, e as possíveis influências delas nas questões de química, além da presença de algumas outras abordagens contextuais que poderiam fazer parte dessas questões. Os resultados obtidos indicam um predomínio de questões de Química Geral (Q.G.), o que mostra que ambos os exames selecionam alunos que tenham uma visão mais ampla dos conhecimentos químicos, mas que dominem bem as competências que compõem cada uma das provas. Entretanto, ao detalharmos a análise acerca de como emerge o conhecimento químico a partir da estrutura do conhecimento científico, notamos que as questões, tanto do vestibular da UFU, como do Enem, fazem referência aos níveis e aos eixos constitutivos da química, todavia, de maneira um pouco diferente. O Enem apresenta tanto os níveis como os eixos constitutivos de maneira isolada, prejudicando assim, a construção dos saberes por parte dos alunos. Já o vestibular da UFU consegue mesclar mais os níveis dentro das questões, trabalhando também os eixos de maneira menos desfragmentada, o que pode ajudar na construção dos conhecimentos químicos. Investigamos também a contextualização de maneira mais especifica, tentando encontrar em tais provas a presença de pelo menos algumas formas de contexto, que certamente serviriam para enriquecer as questões. Entretanto, ambos os exames trazem as relações tecnológicas, sociais e ambientais, como mera ilustração das teorias e conceitos científicos. Quando pensamos nas relações com o cotidiano e a experimentação, esse cenário é um pouco diferente, pois ambas as abordagens contextuais só aparecem em grande parte das questões dos dois exames, quando da realização posterior do início do Novo Enem. Avaliamos ainda a presença, tanto da interdisciplinaridade, como da transversalidade e as possíveis influências delas nessas questões, o que fica explicito e ratificado no Enem, que apresenta uma série de questões transversais, principalmente acerca do tema Meio Ambiente. O tema Saúde também apareceu em algumas questões, porém em menores proporções. A interdisciplinaridade também ficou evidente em várias questões do Enem, o que deixa claro a preocupação do exame de correlacionar os conteúdos, introduzindo os candidatos a mobilizarem conhecimentos plurais no campo da química. Entretanto, quando observamos as questões de química do vestibular da UFU, não conseguimos encontrar questões transversais, nem interdisciplinares, o que nos impossibilitou um estudo mais detalhado do tema, neste processo seletivo. Desse modo, percebemos que ambos os exames apresentam pontos positivos e negativos, quanto às questões de química. Entretanto, as abordagens contextuais aparecem, sutilmente, nos dois processos seletivos, principalmente, na análise feita nos últimos anos. Tal fato pode evidenciar que algumas mudanças estão ocorrendo nessas provas e as abordagens contextuais estão se tornando prioridade na elaboração dessas questões, o que poderá ajudar em uma maior aproximação dos conhecimentos químicos atrelados à vida dos alunos. |
Abstract: | This paper presents a qualitative and quantitative nature documentary, uestions of chemistry of National Secondary Education Examination (Enem) and vestibular Federal University of Uberlândia (UFU) in the period of 2001-2010. After mapping the evidence and mount a database, which analyzed the material focusing on the contextual approaches that were focused on issues of chemistry, as well as possible interdisciplinary and cross situations. We used several authors for reasons of our discussions that seek to investigate: How contextual approaches are arranged on the issues of chemical vestibular Federal University of Uberlândia (UFU) and the National Secondary Education Examination Average (Enem)? Which focus, theme and show interest in these approaches and how they relate to the chemical content present in these processes? To this end, we divide the analysis in some parts, we observe, first, the relationship between phenomena, theories and chemical representations , seeking to understand how knowledge emerges from the chemical structure of scientific knowledge, correlating, and levels of chemical and relations involving the axes constituting fundamental chemical transformations, the materials and their properties and explanatory models. We also look for the presence or absence of interdisciplinarity and transversality, and the possible influences of these issues in chemistry, and the presence of some other contextual approaches that could be part of these issues. The results indicate a predominance of questions of General Chemistry (HQ), which shows that both tests select students who has a broader view of chemical knowledge, but to dominate and skills that make up each task. However, the analysis to detail about how knowledge emerges from the chemical structure of scientific knowledge, we note that the issues from both the vestibular UFU as Enem, reference levels and the axes of the chemical constituent, however, the slightly differently. The Enem presents both levels as the axes constituent in isolation, thus hampering the construction of knowledge by students. Since the vestibular UFU can merge more levels within the issues, working also in a less separated axes, which can help in the construction of chemical knowledge. We also investigate the more specific context of trying to find such evidence in the presence of at least some forms of context, which will certainly serve to enrich the questions. However, both studies the relationships bring technological, social and environmental, as a mere illustration of the theories and scientific concepts. When we think in relations with the daily and experimentation, this scenario is somewhat different, because both contextual approaches only appear in most issues of the two tests, when carrying out subsequent to the start of the New Enem.Also evaluated the presence of both interdisciplinarity as the transverse and the possible influences of them on these issues, which is explicit and ratified in Enem, which presents a series of cross-cutting issues, especially on the topic Environment. The Health theme also appeared in some issues, but in smaller proportions. Interdisciplinarity was also evident on several issues Enem, which makes clear the concern of the examination to correlate to the subjects, causing students to gain knowledge of how to build the most extensive and complete. However, when we look at the issues of chemical vestibular UFU, we could not find cross-cutting issues, interdisciplinary or what we prevented a more detailed study of the subject, this selection process. Thus, we see that both tests have strengths and weaknesses, the questions of chemistry. However, the contextual approaches appear subtly in both selection processes, mainly in the analysis made in recent years. This fact may show that some changes are occurring in these tests and the contextual approaches are becoming priority in the preparation of these issues, which may assist in a closer knowledge of chemicals linked to student s lives. |
Palabras clave: | Química Enem Vestibular Contextualização UFU Chemistry Context |
Área (s) del CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editora: | Universidade Federal de Uberlândia |
Sigla de la institución: | UFU |
Departamento: | Ciências Exatas e da Terra |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Química |
Cita: | HIPÓLITO, Aline Fernandes. Estudo da contextualização em provas de química: um olhar sobre o vestibular da universidade federal de Uberlândia e o exame nacional do ensino médio. 2012. 251 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Exatas e da Terra) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.320 |
Identificador del documento: | https://doi.org/10.14393/ufu.di.2012.320 |
URI: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17372 |
Fecha de defensa: | 21-jul-2012 |
Aparece en las colecciones: | DISSERTAÇÃO - Química |
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